Translate / Tradutor

terça-feira, 8 de julho de 2025

🛡 A OTAN, o Império estadunidense em guerra e a verdade que precisamos encarar

 🛡 A OTAN, o Império estadunidense em guerra e a verdade que precisamos encarar

A nova cúpula da aliança atlântica, Trump, a submissão europeia e a guerra contra as soberanias

A mais recente cúpula da OTAN escancarou, para quem acompanha a geopolítica com olhos críticos, a real face do mundo atual: a derrota estratégica da Ucrânia diante da Rússia, o avanço da máquina de guerra norte-americana e a submissão quase absoluta da Europa aos interesses de Washington.

No vídeo “A OTAN expõe sua derrota mais uma vez”, o analista Brian Berletic, do canal The New Atlas, desnuda o teatro da propaganda ocidental. Acesse aqui:

 https://www.youtube.com/watch?v=e0iTqkpGtqY

Europa falida, mas armada

Um dos "consensos" da cúpula foi a exigência de que os países membros aumentem seus gastos militares para 5% do PIB. Isso equivale a um suicídio fiscal para países mais frágeis, como Portugal, que corre o risco de quebrar. Tudo isso para manter guerras por procuração como a da Ucrânia, que, no fundo, são interesses econômicos e geoestratégicos dos EUA.

Trump, já de volta à presidência, afirmou que “a OTAN será muito forte sob nós”. Ou seja, sob a sua liderança, com a Europa em posição de vassalagem e servidão.

A Europa perdeu a guerra e a vergonha

Particularmente a Alemanha, ocupada pelos EUA desde 1945, parece ter perdido também a dignidade. Sua aliança incondicional com os interesses militares de Washington a levou a apoiar não apenas a guerra na Ucrânia, mas também a se calar (ou apoiar) diante do genocídio do povo palestino, um novo holocausto consentido, promovido com aval militar, político e financeiro do Ocidente.

O novo alvo: o Irã

Em paralelo, Trump e sua máquina de guerra abriram mais um front: o Irã.
Bombardeios já foram registrados, supostamente em "resposta" a ameaças. Na realidade, são parte de um plano maior:

Cercar a Rússia e esgotá-la com o conflito na Ucrânia;

Desmembrar e destruir o Irã, lançando o Oriente Médio em um caos total;

Preparar o terreno para um conflito militar direto com a China, especialmente em Taiwan, Filipinas e Sudeste Asiático.

Esse plano é conduzido por think tanks e corporações militares, que transformam presidentes em fantoches, seja Biden ou Trump e  seu secretário de defesa Marco Rubio. São os herdeiros de Roma, mas com armas nucleares e mídia global, incluindo no Brasil.

Trump: reality show geopolítico

Trump não governa, atua. É um produto da cultura do entretenimento, cassinos, reality shows, discursos inflamados e desinformação. Seu novo papel é o de comandante-em-chefe de uma nova guerra mundial fragmentada, conduzida por procuração, que envolve diretamente:

Rússia x OTAN (via Ucrânia),

Irã x EUA/Israel,

E futuramente, China x EUA (via Taiwan e Filipinas).

A engenharia do Império

As guerras atuais são fabricadas nos laboratórios ideológicos dos EUA: think tanks, corporações do complexo industrial-militar, lobistas e senadores pagos por armamentistas.

📌 Quem decide não são os presidentes, são os CEOs, os bancos e Wall Street.
📌 Quem morre são os soldados e os civis e os lucros ficam com as bolsas e as empresas de armas.

 E o Brasil?

O Brasil precisa abrir os olhos e sair da ilusão de neutralidade. Diante da radicalização dos EUA sob Trump, precisamos:

Fortalecer os BRICS+, o G77 e a CELAC;

Defender um mundo multipolar, com justiça e soberania;

E romper com a lógica vassala das nações europeias.

Conclusão: a verdade está diante dos nossos olhos

O império se mostra sem máscaras:

Quer dominar a Rússia, desintegrar o Irã e destruir a China.

Usa a OTAN como braço armado e os europeus como massa de manobra.

Censura, manipula, sabota e disfarça a guerra de "missão de paz".

CELAC é comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, é um bloco regional que reúne todos os 33 países da América Latina e do Caribe. Foi criada em 2010, na Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe, com o objetivo de promover a integração, o desenvolvimento e a cooperação entre os países membros.)

O G77 é a maior organização de países em desenvolvimento dentro da ONU), a CELAC;

Enquanto isso, nós — no Sul Global — pagamos o preço da instabilidade, da inflação e do medo.

Precisamos dizer não. Precisamos resistir. Precisamos espalhar a verdade.

📺 Assista ao vídeo de Brian Berletic:

 https://www.youtube.com/watch?v=e0iTqkpGtqY

Acompanhe mais análises em:

 https://olhosdosertao.blogspot.com

Que a comunicação popular seja a trincheira da lucidez.

Luis Moreira

 

Nenhum comentário: