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domingo, 26 de julho de 2009

A FILHA DO FHC PODE TER EMPREGO NO SENADO.

Caríssimos,

De acordo com a "ética seletiva" da mídia demo-tucana (Globo, Folha, Estadão, SBT, Veja e assemelhados) a filha do FHC pode ser funcionária-fantasma do senado. No entanto, o Sarney não pode empregar os seus. Pergunto: quanto custou ao senado os salários pagos à filha de FHC para ficar em casa? Onde estão os discursos éticos de Cristovam Buarque, Pedro Simo, Artur Vigílio, Álvaro Dias e assemelhados? Onde estão as matérias "indignadas" da Globo e demais serviçais demos-tucanos sobre o caso da Filha do FHC?

foto - http://edu.guim.blog.uol.com.br/
Não vi o FHC dizer qualquer coisa sobre este caso. Talvez ele diga que sua filha é necessária ao bom andamento do Senado. Talvez ele diga que não sabia de nada. A mídia demo-tucana também não sabe nada sobre a funcionária-fantasma. Talvez a filha de FHC possa ser funcionária-fantasma no senado, mas o Sarney não pode empregar os seus. O FHC pode, não é Globo, não é Folha, não é Estadão, não é Veja, não é mídia hipócria de meu país.

foto - http://edu.guim.blog.uol.com.br/
Afirmo que a fraqueza do governo Lula e do PT é o senado. O PT tem senadores medíocres que não sabem reagir ao jogo político da mídia demo-tucana. Eles não aprenderam as lições da crise de 2005. Ficam recuados recebendo golpe-baixo da mída demo-tucana (Globo, Veja, Folha e assemelhados). Eles não tem capacidade de reagir, de pensar, de ir para o contra-ataque.

Por que Mercadante nao pergunta na tribuna porque a filha de FHC pode ter emprego no senado, mas os parentes de Sarney não podem?

Santa paciência, o jogo sujo da mídia demo-tucana é tão claro, mas os senadores petistas de tão medíocres fazem questão de jogá-lo. E o senador Cristóvam Buarque é o Gabeira da vez que quase virou prefeito, mas parece o bobo da Globo. Apareça Cristóvam, apareça (os holofotes da mídia demo-tucana estão te esperando para pedir a cabeça do Sarney).

Você com seis anos de casa não sabia nada do que estava acontecendo por lá. Aliás, ninguém sabia o que estava acontecendo nestes últimos anos de senado, nem a globo.

Você, caro leitor, acredita de fato que a Globo, Folha, Veja, Estadão e assemelhados estão preocupados com o Brasil? A mídia demo-tucana tem compromisso com a verdade?

O VALE TUDO DA MÍDIA DEMO-TUCANA

Caríssimos,
Como diz um antigo coronel da política cearense: em política vale tudo, só não vale perder. A mídia demo-tucana (Globo, Folha, Estadão, Veja, e assemelhados) vai para o tudo ou nada nas eleições de 2010. A ordem é eleger o Serra ou assemelhado (Aécio).
A ordem agora é derrubar o Sarney, custe o que custar. A rede globo está queimando um serviçal (Sarney) que lhe prestou grandes serviços durante anos. Tudo isso para eleger o demo-tucano Serra. Por quê?
A mídia demo-tucana vendo que a crise financeira não iria afetar a popularidade do governo Lula, resolveu realizar um plano de destabilização de seu governo, a começar pela CPI da Petrobrás. Depois da CPI percebeu-se a importância de tirar o Sarney da presidência. Ninguém fala quem é o vice-presidente - Senador Marconi Perilo, caso seja investigado como Sarney não se firme em fé um dia sequer, mesmo porque não terá tempo para sentar na cadeira da presidência do Senado.
Agora a estratégia é soltar pesquisas para consolidar a estratégia. Pesquisas que favoreçam o Serra de um lado, de outro coloquem em queda tanto a popularidade de Lula como a estagnação da candidatura de Dilma.
Como vocês sabem a Folha controla o instituto de pesquisa e a Globo tem contrato com o Ibope. As pesquisas eleitorais no Brasil são caso de polícia e todo mundo sabe disso. Tentam-se com ela manipular eleições.
No sábado, denunciei aqui e via Twitter que fonte que tenho no jornal Folha de São Paulo revelou-me que um grupo de tucanos e barões da mídia se reuniram, planejaram e decidiram divulgar brevemente pesquisas forjadas sobre as popularidades do presidente Lula e de Dilma Rousseff mostrando que teriam perdido apoio.
O assunto bombou na blogosfera e no Twitter. Ganhou o site de Paulo Henrique Amorim e o blog de Luis Nassif tocou no assunto “próximas pesquisas”, porém sem dar maiores detalhes.
Em toda parte, porém, o que me surpreendeu foi o tom de surpresa das pessoas. Por que alguém se surpreenderia que o próximo passo de uma mídia que promove pânico quanto à febre amarela ou a gripe suína ou que publica com alarde uma ficha policial falsa de uma ministra de Estado fosse fraudar pesquisas eleitorais?
Em 2000, aproximei-me da Folha de São Paulo por conta de meu então insistente envio de cartas à coluna de leitores daquele jornal. Segundo o ex-ombudsman da Folha Bernardo Ajzemberg, fui o leitor mais publicado naquela coluna por um bom tempo.
Dali em diante, comecei a ser convidado para eventos no jornal, como no evento comemorativo de seus 80 anos em 2000. Participei de umas duas dezenas de seminários, conferências e sabatinas promovidos por aquele jornal tanto em seu auditório em sua sede como no Teatro Folha, num shopping próximo à residência de Fernando Henrique Cardoso – que ironia – em São Paulo.
Só me afastei da Folha em 2005, quando percebi que o jornal pretendia derrubar o governo Lula com o escândalo do mensalão. Até ali, até Clóvis Rossi chegou a me citar em sua coluna na página A2 do jornal como exemplo de isenção política.
Graças a essa aproximação do veículo, fiz contatos por lá que seus tubarões na direção e no generalato mal suspeitam. E foi graças a essa aproximação que conheci jornalistas que labutam naquele aparato político do PSDB que sentem nojo do que presenciam o tempo todo, ou seja, a ligação escancarada do jornal com o partido político e, sobretudo, com FHC e José Serra.
O fato é que fui informado de que o que a mídia está fazendo com Sarney é só aperitivo. Folha, Globo, Estadão, Veja e apêndices, a mando de FHC e de Serra, farão tudo que for humanamente possível para impedir que Lula faça seu sucessor – ou sucessora.
As pesquisas serão usadas para tentar provocar efeito manada entre o eleitorado, ou seja, vendo que a popularidade do presidente e de sua candidata estão caindo, pessoas hesitantes se uniriam ao movimento forjado.
Apesar de ainda haver dúvida sobre a entrada do Ibope e, sobretudo, do instituto Sensus no esquema supostamente encabeçado pelo Datafolha, as conversas estão acontecendo e, em breve, sairiam ao menos pesquisas Ibope e Datafolha mostrando queda da popularidade de Lula e de Dilma. E uma das pesquisas dirá que a causa da perda de popularidade do presidente e da ministra foi o apoio deles ao senador e ex-presidente José Sarney.
Também existiria a hipótese de o encontro em que a fraude foi discutida ter sido fotografado. Desse encontro teriam participado FHC, Serra, Frias, Civita e um emissário da Globo. Está por se confirmar que o local do encontro teria sido na residência de FHC.
Verdade? Mentira? Pois eu acredito que fariam isso e que a informação que obtive deverá se concretizar na próxima pesquisa sobre Lula e Dilma a ser divulgada. Para mim, nem precisava dessa informação em off para prever que chegariam a esse ponto. Se a próxima pesquisa mostrasse o presidente e a ministra inabaláveis ou crescendo, todo esse esforço para derrubar Sarney seria jogado fora.
Urge que o governo Lula providencie pesquisas confiáveis. O instituto Vox Populi seria uma opção.

sábado, 18 de julho de 2009

Por que o "paquiderme" incomoda a oposição?

Caríssimos,
Pelo texto abaixo divulgado em vários blogs, entre eles Vi o Mundo e Vermelho pode-se entender melhor o por quê, ou as causas da CPI da Petrobrás. Importante entender por quê a Rede Globo defende a CPI da Petrobrás e ao mesmo tempo revela sua parcialidade e sua história de mídia golpista, que antes de tudo defende os seus interesses e sua ideologia neoliberal.
Vamos ao texto: Petrobrás: por que o Paquiderme incomoda a oposição?

Os artiguetes do Globo e a CPI da Petrobras têm o mesmo objetivo. Além de interesses eleitorais, visam a destruir a empresa vista por Sérgio Mota, ministro e amigo de FHC, "como um paquiderme que consumia US$ 9 bilhões em importações, prejudicando a balança comercial e a sociedade brasileira".

Gilson Caroni Filho

Falta de seriedade e má-fé não costumam dar bons resultados em profissão alguma. Em jornalismo, a união das duas "qualidades" costuma ser fatal. Se, de um lado, agrada ao leitor militante, aquele para quem a informação serve apenas para reiterar sua visão de mundo biliosa, de outro, põe em xeque a existência da própria imprensa como principal instância de visibilidade da vida pública. A justeza dessas observações parecem não preocupar os editores de O Globo. Pelo menos, os de política e economia.

Em sua edição de quinta-feira, 16 de julho, no alto da página 3, encontramos um artiguete que parece reforçar a tese de que a procura de isenção deve começar reunindo tudo o que houver de mais parcial, distorcido e tendencioso. A verdade, nas grandes redações, costuma estar escrita em código na mentira deslavada.

Intitulado “Ato falho", o pequeno editorial destila raiva e descontextualização. Serve puramente como pretexto para o jornalismo de campanha. Um vale-tudo que, ao contrário da luta que leva esse nome, não tem quaisquer impedimentos, sendo permitidas cotoveladas, cabeçadas e, principalmente, barrigadas. O objetivo primário é suprir a ausência de discurso organizado da oposição, animando o seu eleitor com critérios de análise baseados no denuncismo vazio.

Vamos ao texto do Globo: "Embalado pelo clima de comício que tem acompanhado suas incursões pelo país, Lula saiu em defesa da Petrobras, supostamente ameaçada de privatização."(...) Esse paquiderme agora é nosso". Pode ser simples menção ao slogan pela criação da estatal na década de 50- "o petróleo é nosso"- ou um ato falho derivativo do poder que sindicatos passaram a ter na empresa desde 2003. Por ironia, este aparelhamento é que significou uma privatização, só que em benefício de pequenos grupos de militantes sindicais e de partidos aliados ao Palácio"

No desdobramento do raciocínio do editor, o que há de plausível? O que vem a ser o “aparelhamento" que freqüenta as páginas do jornal com a mesma assiduidade que as louvações ao mercado e das contumazes críticas à ineficiência do Estado? Se o termo se refere a loteamento, entre militantes do partido e políticos da base aliada, de cargos estratégicos na administração da Petrobras, seria interessante uma matéria dominical que demonstrasse a existência de fisiologismo no fato de funcionário de carreira de uma empresa estatal ter preferência partidária. E mais: que essa preferência atropele planos de carreira ou premie a incompetência.

Seria o caso de perguntar em que governo o Globo viu a administração pública ser ocupada por burocratas ideais weberianos? No de Fernando Henrique Cardoso que vendeu 36% das ações da Petrobrás, que pertenciam à União Federal, na bolsa de Nova Iorque, por cerca de US$ 5 bilhões, sendo que hoje elas valem mais de 120 bilhões? A excelência administrativa consiste, como foi feito no governo tucano, em manipular a estrutura de preços dos derivados do petróleo em benefício das distribuidoras?

Uma empresa “não aparelhada" é aquela que descumpre acordo de aumento de salários e reprime o movimento de sindicalistas com forças do exército? A boa gestão é a que quebra o monopólio estatal do petróleo? O modelo ideal é aquele em que a Petrobrás descobria bacias de petróleo e o investimento era transferido para o exterior através dos criminosos leilões da ANP?

Os artiguetes do Globo e a CPI da Petrobrás têm o mesmo objetivo. Além de interesses eleitorais, visam a destruir a empresa vista por Sérgio Mota, ministro e amigo de FHC, "como um paquiderme que consumia US$ 9 bilhões em importações, prejudicando a balança comercial e a sociedade brasileira". Segundo ele, caberia a David Zylbersztajn, então diretor da ANP, desmontar "osso por osso" a estatal. Essa é a missão que mobiliza quadros políticos do consórcio demo-tucano. Além da sobrevivência política, esse é o eixo das perorações de Arthur Virgílio, Álvaro Dias e Demóstenes Tôrres, entre outros representantes da direita figadal. Não é por outro motivo que os jornais se empenham em investigar “irregularidades inadmissíveis.”

O que está em jogo é o destino de uma empresa que hoje está em quarto lugar entre as 200 maiores do mundo. Some-se a isso um futuro marco regulatório que, segundo o presidente Lula,"irá balizar o setor e evitará que outros governos tentem "privatizar" o insumo e conceder sua exploração a empresas privadas" e surge a noção exata do paquiderme que incomoda o entreguismo.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

Visite o site de Carta Maior. Fica aqui.

Decifrando o mistério paulista

Queridos,
O texto abaixo de Eduardo Guimarães - Decifrando o mistério paulista é muito interessante para entender a sobre-vida DEMO-TUCANA em São Paulo. Vale conferir.
Decifrando o mistério paulista.
Quem não é de São Paulo, visita o Estado e constata a catástrofe paulista não consegue entender por que o povo do Estado mantém a direita tucano-pefelista no poder há tantos e tantos anos (quase duas décadas). A cada ano, o Estado vem perdendo, perdendo e perdendo. Perde qualidade de vida, investimento e pujança econômica, empregos etc. E o povo aplaude.

Basta olhar para os números da crise econômica para ver como em São Paulo ela é mais grave do que no resto do Brasil. E depois olhar para a Saúde, para a Educação, para o transporte público, para a Habitação ou para a Segurança pública.

Hoje, temos, os paulistas, indicadores entre os piores do país em todos esses quesitos apesar de sermos o Estado mais rico e industrializado.

Na economia, o desemprego resiste em São Paulo enquanto melhora rapidamente no resto do país. A produção industrial paulista, idem. Agora, apesar da isenção de impostos do governo federal, a famigerada “substituição tributária” do governo paulista anula a queda nos preços da “linha branca” (geladeiras, fogões etc), por exemplo.

Na Saúde, bem, na Saúde uma visita a um hospital público da capital mostra como em quase vinte anos de governos tucanos o paulista acabou tendo atendimento proporcionalmente pior do que o de Estados paupérrimos do Norte e do Nordeste, que vêm melhorando a cada ano enquanto o de São Paulo, no mínimo, fica estagnado.

Na Educação, São Paulo fica sempre nos últimos lugares nas avaliações nacionais. Os professores da rede pública paulista estão entre os mais mal pagos. Vivem em greve e levando “borrachada” da polícia do governador. Os alunos da rede estadual de ensino são verdadeiros analfabetos funcionais.

O transporte público é uma desgraça. O trânsito de São Paulo é o pior do país e um dos piores do mundo. Proporcionalmente, temos a menor rede metroviária. Uma cidade como Santiago do Chile, que tem a metade da população de São Paulo, dispõe de uma rede de metrô duas vezes maior. O povo da periferia passa duas, três horas espremido em ônibus lotados para ir ao trabalho ou voltar. No metrô, a situação é igualmente caótica. Nos horários de pico, a cena é surreal, com milhões de pessoas espremidas e se empurrando nas estações saturadas.

Na Habitação, sugiro a quem não acredita no que digo que dê uma volta pela capital de São Paulo para ver as favelas crescendo sem parar, os cortiços proliferando, os moradores de rua aumentando. Como se não bastasse, o governo do Estado ainda boicota o programa de moradias do governo federal. E como a imprensa paulista não informa a população, ela não sabe o que está perdendo.

A Segurança pública está em um nível de calamidade jamais visto. Os policiais ganham menos do que os do Piauí. Apesar da propaganda oficial, que a imprensa daqui abraça, o paulista vive cada vez mais apavorado com a criminalidade. Basta dar uma volta pelo centro velho da capital (pela Cracolândia, por exemplo) para comprovar. E se você, não-paulista, perguntar a qualquer paulista se acredita que a criminalidade está diminuindo, ele rirá na sua cara.

Paradoxalmente, há pouco o instituto Datafolha fez uma pesquisa sobre a avaliação do governo de José Serra e ele aparece com a mesma popularidade de quando foi eleito. E nas pesquisas sobre a sucessão presidencial, com o peso eleitoral de São Paulo Serra aparece isolado na liderança, ainda que tal liderança esteja caindo mês a mês. E só não cai mais rápido por conta dos paulistas, que são muitos e, portanto, influem fortemente no resultado das pesquisas.

Aparentemente, é um mistério o que acontece com o povo de São Paulo. Parece não haver explicação lógica. Mas há: ao perguntar a um paulista por que a Segurança Pública de seu Estado piorou tanto, via de regra ele dirá que a culpa é de Lula. E dirá o mesmo sobre todo o resto – Saúde, Educação, Habitação, Transporte...

O paulista não se lembra nunca do governo do Estado na hora de reclamar dos problemas locais porque o governo estadual deixou de ser fiscalizado e criticado pela imprensa de São Paulo há quase vinte anos. Vai daí que, para o paulista, tudo é responsabilidade do governo federal. E, como São Paulo só faz piorar, o povo desse Estado fica insatisfeito com o governo Lula em vez do governo Serra.

Se você que não é de São Paulo não acredita no que digo, pergunte a um paulista típico se a Saúde, a Educação, o Transporte, a Segurança etc estão bons. Ele responderá que está tudo horrível. Daí, pergunte de quem é a culpa e ouvirá só criticas a Lula.

Isso acontece porque a classe social esclarecida, que sabe de quem é a responsabilidade por cada quesito supra mencionado, é de direita, abastada e acha que, para manter seus privilégios, é preciso haver desigualdade social. E as camadas sociais que mais sofrem – ainda que todas sofram com problemas que não se resumem aos pobres – são incultas e não sabem que a vida em São Paulo é proporcionalmente pior do que no resto do país por conta do governo do Estado. E não sabem simplesmente porque este governo é invisível na mídia.

O mistério paulista está explicado. Agora, falta explicar como combater tal fenômeno.

Ano que vem, haverá que fazer uma campanha massiva em São Paulo explicando as responsabilidades de cada esfera de governo. Haverá que dizer, por exemplo, que São Paulo não tem metrô porque a esfera de governo encarregada de implantar a rede metroviária é a estadual e não investiu. E denunciar que a imprensa não discute o governo de São Paulo porque é aliada dele.

Parece-lhe uma tática óbvia? Sim, é óbvia. Contudo, nas eleições anteriores nada disso foi feito no âmbito do governo paulista.

O ÚLTIMO SUSPIRO DE SERRA.

Caríssimos,
A análise de Luis Nassif abaixo é muito interessante e vale a pena conferir o texto até o final. Vocês irão entender o desespero da mídia DEMO-TUCANA (Globo, Folha, Estadão, Veja, Band e assemelhados) para derrubar o Sarney que foi um grande serviçal, principalmente de Roberto Marinho. Na verdade a Globo não tem partido, o que vale são os seus interesses, por isso apoiou tudo de ruim que este país já produziu como a ditadura militar, o Sarney, o Collor, o FHC e quer agora empurrar um DEMO-TUCANO, na primeira ordem Serra, depois o Aécio, goela abaixo ao povo brasileiro.
O povo brasileiro já escolheu o seu caminho. Como diz o Nassif no texto abaixo, não quer um genérico, quer o autêntico e o autêntico é dá um novo mandato ao Lula elegendo Dilma presidente.
Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs, escândalos e tapiocas da mídia.
A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.
Política e economia têm pontos em comum. Algumas forças determinam o rumo do processo, que ganha uma dinâmica que a maioria das pessoas demora em perceber. Depois, torna-se quase impossível reverter, a não ser por alguma hecatombe - um grande escândalo.
O início da derrocada
O início da derrocada de Serra ocorreu simultaneamente com sua posse como novo governador de São Paulo. Oportunamente abordarei as razões desse fracasso.
Basicamente:
1. O estilo autoritário-centralizador e a falta de punch para a gestão. O Serra do Ministério da Saúde cedeu lugar a um político vazio, obcecado com a política rasteira. Seu tempo é utilizado para planejar maldades, utilizar a mão-de-gato para atingir adversários, jornalistas atacando colegas e adversários e sua tropa de choque atuando permanentemente para desestabilizar o governo.
2. Fechou-se a qualquer demanda da sociedade, de empresários, trabalhadores ou movimentos sociais.
3. Trocou programas e ideias pelo modo tradicional de fazer política: grandes gastos publicitários, obras viárias, intervenções suspeitíssimas no zoneamento municipal (comandado por Andrea Matarazzo), personalismo absurdo, a ponto de esconder o trabalho individual de cada secretário, uso de verbas da educação para agradar jornais. Ao contrário de Franco Montoro, apesar de ter alguns pesos-pesados em seu secretariado, só Serra aparece. Em vez de um estado-maior, passou a comandar um exército de cabos e sargentos em que só o general pode se pronunciar.
4. Abandonando qualquer veleidade de inovar na gestão, qual a marca de Serra? Perdeu a de bom gestor, perdeu a do sujeito aberto ao contato com linhas de pensamento diversas (que consolidou na Saúde), firmou a de um autoritário ameaçador (vide as pressões constantes sobre qualquer jornalista que ouse lhe fazer uma crítica).
5. No meio empresarial (indústria, construção civil), perdeu boa parte da base de apoio. O mercado o encara com um pé atrás. Setores industriais conseguem portas abertas para dialogar no governo federal, mas não são sequer recebidos no estadual. Há uma expectativa latente de guerra permanente com os movimentos sociais. Sobraram, para sua base de apoio, a mídia velha e alguns grandes grupos empresariais de São Paulo - mas que também (os grupos) vêem a candidatura Dilma Rousseff com bons olhos.
A rede de interesses
O PSDB já sabe que o único candidato capaz de surpreender na campanha é Aécio Neves. Deixou marca de boa gestão, mostrou espírito conciliador, tem-se apresentado como continuidade aprimorada do governo Lula - não como um governo de ruptura, imagem que pegou em Serra.
Será bem sucedido? Provavelmente não. Entre a herança autêntica de Lula - Dilma - e o genérico - Aécio - o eleitor ficará com o autêntico. Além disso, se Serra se tornou uma incógnita em relação ao financismo da economia, Aécio é uma certeza: com ele, voltaria com tudo o estilo Malan-Armínio de política econômica, momentaneamente derrotado pela crise global. Mas, em caso de qualquer desgaste maior da candidatura oficial, quem tem muito mais probabilidade de se beneficiar é Aécio, que representa o novo, não Serra, que passou a encarnar o velho.
Acontece que Serra tem três trunfos que estão amarrando o PSDB ao abraço de afogado com ele.
O primeiro, caixa fornida para bancar campanhas de aliados. O segundo, o controle da Executiva do partido. O terceiro, o apoio (até agora irrestrito) da mídia, que sonha com o salvador que, eleito, barrará a entrada de novos competidores no mercado.
Se desiste da candidatura, todos os que passaram a orbitar em torno dele terão trabalho redobrado para se recolocarem ante outro candidato. Os que deram apoio de primeira hora sempre terão a preferência.
Fica-se, então, nessa, de apelar para os escândalos como último recurso capaz de inverter a dinâmica descendente de sua candidatura. E aí sobressai o pior de Serra.
Ressuscitando o caso Lunus
Em 2002, por exemplo, a candidatura Roseana Sarney estava ganhando essa dinâmica de crescimento. Ganhara a simpatia da mídia, o mercado ainda não confiava em Serra. Mas não tinha consistência. Não havia uma base orgânica garantindo-a junto à mídia e ao eleitorado do centro-sul. E havia a herança Sarney.
Serra acionou, então, o Delegado Federal Marcelo Itagiba, procuradores de sua confiança no episódio que ficou conhecido como Caso Lunus - um flagrante sobre contribuições de campanha, fartamente divulgado pelo Jornal Nacional. Matou a candidatura Roseana. Ficou com a imagem de um chefe de KGB.
A dinâmica atual da candidatura Dilma Rousseff é muito mais sólida que a de Roseana.
1. É apoiada pelo mais popular presidente da história moderna do país.
2. Fixou imagem de boa gestora. Conquistou diversos setores empresariais colocando-se à disposição para conversas e soluções. O Plano Habitacional saiu dessas conversas.
3. Dilma avança sobre as bases empresariais de Serra, e Serra se indispôs com todos os movimentos sociais por seu estilo autoritário.
4. Grande parte dessa loucura midiática de pretender desestabilizar o governo se deve ao receio de que Dilma não tenha o mesmo comportamento pacífico de Lula quando atacada. Mas ela tem acenado para a mídia, mostrando-se disposta a uma convivência pacífica. Não se sabe até que ponto será bem sucedida, mas mostrou jogo de cintura. Já Serra, embora tenha fechado com os proprietários de grupos de mídia, tem assustado cada vez mais com sua obsessão em pedir a cabeça de jornalistas, retaliar, responder agressivamente a qualquer crítica, por mais amena que seja. Se já tinha pendores autoritários, o exercício da governança de São Paulo mexeu definitivamente com sua cabeça. No poder, não terá a bonomia de FHC ou de Lula para encarar qualquer crítica da mídia ou de outros setores da economia.
5. A grande aposta de Serra - o agravamento da crise - não se confirmou. 2010 promete ser um ano de crescimento razoável.
Com esse quadro desfavorável, decidiu-se apertar o botão vermelho da CPI da Petrobrás.
O caso Petrobras
Com a CPI da Petrobras todos perderão, especialmente a empresa. Há um vasto acervo de escândalos escondidos do governo FHC, da passagem de Joel Rennó na presidência, aos gastos de marketing especialmente no período final do governo FHC.
Todos esses fatos foram escondidos devido ao acordo celebrado entre FHC e José Dirceu, visando garantir a governabilidade para Lula no início de seu governo. A um escândalo, real ou imaginário, aqui se devolverá um escândalo lá. A mídia perdeu o monopólio da escandalização. Até que grau de fervura ambos os lados suportarão? Lá sei eu.
O que dá para prever é que essa guerra poderá impor perdas para o governo; mas não haverá a menor possibilidade de Serra se beneficiar. Apenas consolidará a convicção de que, com ele presidente, se terá um país conflagrado.
Dependendo da CPI da Petrobras, aguarde nos próximos meses uma virada gradual da mídia e de seus aliados em direção a Aécio.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

CRISE NO SENADO: VOCÊ SABIA?

Caríssimos,
Já sabemos que a ética da mídia DEMO-TUCANA (Globo, Folha, Estadão, Veja e assemelhados) é uma ética seletiva. Veja o Senador Pedro Simon com sua ética de duas caras: no Senado parece um santo, mas lá no RS anda abraçado na corrupção do governo demo-tucano de Yeda.
Vamos ao post de Luis Nassif com o título Você sabia?
Da Folha
VALDO CRUZ
Você sabia?
BRASÍLIA - Você sabia que todo funcionário terceirizado do Senado tem de registrar presença diária num moderno sistema de controle de ponto acionado por digitais? E que os servidores contratados, com estabilidade e salários bem mais elevados, não têm de passar por esse tipo de controle?
Você sabia que, depois da crise no Senado, está faltando vaga na garagem da Casa porque servidores que não apareciam decidiram dar o ar da graça? E que alguns ficam ali, aguardando uma vaguinha, até por uma hora, sem fazer nada?
Você sabia que há TVs de LCD espalhadas pelo Senado com pouca serventia? Uma delas instalada no canto de um corredor, onde ninguém para. Você, com certeza, gostaria de saber o autor da ideia genial de fazer essas comprinhas.
Você sabia que há registro de um servidor, num determinado mês, ter recebido contracheque somando R$ 80 mil? E que muita gente costuma receber contracheques extras sem saber o motivo?
Etc. etc clique aqui para a íntegra
Comentário
Voce sabia…
… que os jornalistas políticos de Brasília convivem diariamente com congressistas e funcionários?
… que as informações que hoje são divulgadas são de conhecimento do jornalismo político de Brasilia, e do Valdo Cruz, há anos?
… que, embora conhecidas, as bandalheiras não eram divulgadas porque não interessava naquele momentos aos jornais?
… que não se viu, até agora, nenhum jornal divulgar mordomias de jornalistas no Senado?
… que se apurar as responsabilidades desse período, as maiores falcatruas recairão sobre a Primeira Secretaria, dominada pelo DEM?
… que, pelo fato da intenção dos jornais ser derrubar Sarney - e não moralizar os costumes - nenhum jornal fez qualquer referência ao epicentro do escândalo, a Primeira Secretaria?
… que a hipocrisia é uma arma recorrente na cobertura jornalística?

domingo, 5 de julho de 2009

QUANDO A MÍDIA DEMO-TUCANA IGNORA O ÓBVIO.

Vamos direto ao assunto. A quem interessa a derrocada do Sarney? O por quê de toda esta situação de denúncias no Senado? Por que a filha do FHC que recebia salários do senado, desavergonhadamente não aparece nos noticiários? Vocês sabiam que a filha do Neobobo FHC recebia salários para ficar em casa porque achava o gabinete do Heráclito Fortes uma bagunça?

Fico cada dia mais admirado com as estratégias da mídia golpista (Globo, Folha, Veja, Estadão e assemelhados) para eleger o DEMO-TUCANO Serra ou dos seus. Veja bem, o governo Lula já não tem maioria na prática, com um DEMO-TUCANO no controle no senado as coisas ficam mais complicadas até as eleições de 2010. O que me deixa indignado é que alguns senadores petistas entram neste jogo político DEMO-TUCANO. É claro que estou cansado de ver o Sarney dando as cartas na política brasileira. Os mesmos que se beneficiaram durante o seu mandato – Globo e assemelhados, querem hoje o seu pescoço.

O partido da Globo é a Globo, se alguém desafiá-la vai para o paredão. Ela gosta de colocar os políticos nos paredões e trata o Brasil com um grande BBB. Ela muda de candidato e de partido ao sabor dos seus intereses, embora tenha que ir de SERRA sabe que um Sarney da vida, que lhe prestou tantos serviços, não aparecerá. No entanto, o SERRA tem sido um menino exemplar com vultosas campanhas publicitárias do dinheiro paulistano pelo Brasil a fora. “Nós nordestinos precisamos conhecer como está o serviço de água e esgoto do Estado de São Paulo”, talvez isso não interesse aos paulistas e paulistanos.

Agora, sabem a Globo, Folha e assemelhados, que a estratégia é desgastar a imagem de Lula na defesa do Sarney. O Sarney agora é o Sarney antes da eleição de Collor de Melo. Era preciso ter um saco de pancadas para eleger o Collor. Agora, este saco de pancadas é necessário para eleger o DEMO-TUCANO Serra.

Para os DEMO-TUCANOS tudo pode, até FHC colocar a sua filha para receber durante seis anos, dos cofres do senado para ficar em casa. Diz ela que estava trabalhando. Vocês acreditam? Ela pode receber salários de mais seis mil para ficar em casa? Para a mídia DEMO-TUCANA pode.

Para o DEMO-TUCANO Serra tudo pode, até viajar pelo país fazendo campanha eleitoral...., enquanto isso São Paulo é uma ilha de prosperidade.. não tem PCC, não existe buracos do metrô.., não tem violência, não tem corrupção. E lá todos os políticos DEMOS-TUCANOS são uns anjinhos. Coitado de São Paulo, tão rico de povo trabalhador, mas dominados pela mídia DEMO-TUCANA...

Aliás, a mídia DEMO-TUCANA pode esmaecer os escândalos dos DEMO-TUCANOS pelo país a fora, como no RS, PR, SP, MG. No entanto, porque espancar o serviçal Sarney? Por que ele está apoiando o Lula? Só isso? A mídia DEMO-TUCANA não toca e não quer tocar na obviedade porque isso não lhe interessa, interessa é bater no SENADO e no Sarney. Para você, caro leitor, onde estão as obviedades?