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sábado, 31 de julho de 2010

Eduardo Guimarães e as investigações da PF nos institutos de pesquisa.

Estas eleições estão bem diferentes das outras em todos os aspectos. Para mim, 2010 vai ter uma campanha menos programática e mais despolizada, mesmo porque este tipo de campanha interessa ao demotucano SERRA e a mídia tenta contribuir para isso. 

Neste sentido, entram em cena os institutos de pesquisas, a justiça eleitoral e a mídia para despolitizar as eleições, no sentido de que as pessoas tenham menos informações sobre o que está em jogo realmente nestas eleições. 

Por isso, é importante que todo leitor deste blog e da rede de blogs progressistas divulgem as manifestações de Eduardo Guimarães sobre a possibilidades de fraudarem estas eleições. Por quê?

Porque todo já sabe, inclusive o SERRA, que o demotucano não tem condições legais para ganhar esta eleição. 

 por Eduardo Guimarães

PF deverá centrar investigação em Datafolha e Ibope


Em 23 de abril deste ano, a ONG Movimento dos Sem Mídia pediu à Procuradoria Geral Eleitoral abertura de investigação contra os institutos de pesquisa Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi devido à disparidade entre os números desses institutos sobre a sucessão presidencial e devido à troca de acusações entre, de um lado, jornais e revistas ligados a Datafolha e Ibope contra os institutos Sensus e Vox Populi e, de outro, de blogs e sites simpáticos ao governo Lula contra o instituto de pesquisas da Folha de São Paulo e o instituto ligado às Organizações Globo. Tais acusações foram de manipulação em prol de Serra ou de Dilma.
Acusações e números disparatados entre duas duplas dentre os quatro institutos – Datafolha e Ibope de um lado e Sensus e Vox Populi do outro – fizeram com que a PGE acolhesse a denúncia do Movimento dos Sem Mídia e determinasse a instauração de inquérito policial de acordo com a lei eleitoral nº 9504/97 e suas alterações, artigo 35, parágrafo 4º (Pesquisas Eleitorais), e com a resolução do TSE nº 23190/2009, artigo 18 (Pesquisas Eleitorais Eleições 2010), lei essa que versa sobre crime de falsificação de pesquisas eleitorais. Em 11 de maio, a vice-procuradora-geral-eleitoral, doutora Sandra Cureau, acolheu a representação do MSM e determinou à Polícia Federal que instaurasse inquérito contra os institutos representados. O processo junto à Procuradoria Geral Eleitoral–DF recebeu o número 4559.2010-33.
A divulgação da última pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial permite compor gráficos que revelam clara divergência das pesquisas Datafolha e Ibope de um lado e Sensus e Vox Populi do outro. Neste estudo, levou-se em conta apenas os três institutos que publicaram maior volume dessas pesquisas no primeiro semestre deste ano (Datafolha, Ibope e Vox Populi). Abaixo, os gráficos reproduzindo o que divulgaram esses institutos sobre as trajetórias estatísticas de Dilma Rousseff e de José Serra entre 31 de março e 30 de julho deste ano.

Como se pode ver nos gráficos, na pesquisa publicada em 15 e 16 de abril o instituto Datafolha joga para cima a candidatura Serra e mantém estagnada a candidatura Dilma. No mesmo período, em 13 a 18 de abril, o instituto Vox Populi joga a candidatura Serra marcantemente para baixo e a candidatura Dilma, da mesma forma, para cima, em uma trajetória das duas candidaturas que, naquele instituto, prossegue até hoje, enquanto que o Datafolha, em 20 a 21 de março, produz trajetória oposta para os candidatos, com o tucano e Dilma estagnados. A situação das duas candidaturas permanece estável no mês de junho e, em julho, Vox Populi volta a mostrar queda acentuada de Serra e subida acentuada de Dilma, enquanto que Datafolha e Ibope mantêm as duas candidaturas sem alterações, culminando com a pesquisa Ibope da última sexta-feira na qual o instituto, como em momentos anteriores, converge para o Vox Populi.
Fica fácil perceber, nos gráficos acima, que Datafolha e Ibope, no decorrer deste ano, produziram reações de Serra que não ocorreram no Vox Populi e que nos próprios Datafolha e Ibope vão se revertendo a cada dois ou três meses, sempre convergindo para o mesmo Vox Populi.
Ora, desde março deste ano o debate eleitoral no país vem se dando, em boa parte, em torno das divergências das pesquisas. As tentativas de Ibope e Datafolha de se descolarem da trajetória de Serra e de Dilma traçada pelo Vox Populi e pelo Sensus, portanto, ocorreram enquanto a imprensa corporativa e a imprensa dita alternativa acusavam, respectivamente, Vox Populi e Sensus, de um lado, e Datafolha e Ibope, do outro, de favorecimento a este ou àquele candidatos, o que, aliado à persistência do “descolamento” dos institutos tidos como serristas dos institutos tidos como dilmistas, elimina a possibilidade de alguém estar meramente “errando” sem intenção oculta.
A mera análise das pesquisas dos quatro maiores institutos do país certamente levará a investigação deles pela Polícia Federal – investigação que o Movimento dos Sem Mídia apurou que está, sim, acontecendo – a concluir que Datafolha e Ibope provocaram divergência de Sensus e Vox Populi de forma artificial e que vai tendo que ser revertida em uma trajetória na qual Dilma sempre acabava, primeiro, ficando mais próxima de Serra até, como se viu na pesquisa Ibope de sexta-feira, ultrapassá-lo, como o Vox Populi previra antes de todos, meses atrás, que aconteceria.
É zero a possibilidade de o Datafolha, por exemplo, estar errando inocentemente, sob a saraivada de acusações que todos os institutos de pesquisa estão sofrendo – e, ainda mais, com uma investigação da Polícia Federal em pleno curso.
O Ibope decidiu recuar devido à cada vez mais clara inexorabilidade da prevalência de Dilma sobre Serra, mas o instituto de pesquisa do jornal Folha de São Paulo – veículo que já publicou falsificação grosseira de ficha policial de Dilma em sua primeira página e que, portanto, não hesita em desafiar a lei –, provavelmente com base na confiança que tem nas relações políticas que o jornal mantém com a oposição ao governo Lula – relações que vão do Poder Legislativo ao Poder Judiciário, passando por instâncias estaduais e municipais do Poder Executivo –, acredita que pode continuar sustentando as chances eleitorais de Serra impedindo a sociedade de saber que tais chances estão diminuindo vertiginosamente.
Em minha opinião, o Ibope tomou uma boa decisão, mas que, entretanto, não elide um passado recente no qual as investigações da Polícia Federal fatalmente mostrarão que ao menos dois institutos de pesquisa cometeram crime eleitoral de uma natureza que atentou escandalosa e gravemente contra a democracia brasileira, a qual todo cidadão decente e consciente tem obrigação de proteger com todo empenho e com toda a convicção, pois esta nação sabe o quanto lhe custou recuperar a sua democracia depois do período de trevas ditatoriais em que foi atirada também por esses que hoje falsificam pesquisas.

Vale registrar: Dilma abre cinco pontos de vantagem sobre Serra

 Este blogueiro não acredita nos instiutos de pesquisas aqui no Brasil porque estão enlameados pela disputa eleitoral.. Na verdade, devemos desconfiar de tudo e realizar as perguntas fundamentais daquilo que lemos, ouvidos e vemos.

Petista tem 39% das intenções de voto, contra 34% do tucano, segundo a pesquisa. No segundo turno, Dilma venceria com 46%



A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, abriu cinco pontos de vantagem sobre o presidenciável tucano, José Serra, aponta a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada hoje. Dilma aparece com 39% das intenções de voto, contra 34% de Serra. As informções são do Jornal Nacional, da TV Globo.

Marina Silva, candidata à Presidência pelo PV, aparece em terceiro lugar, com 7% das intenções de voto. Os candidatos José Maria Eymael (PSDC), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), José Maria Eymael (PSDC), Ivan Pinheiro (PCB), Levy Fidelix (PRTB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não pontuaram. Os votos brancos e nulos somam 7% e 12% dos entrevistados estão indecisos.”
 
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Sobre a diplomacia do porrete e o Brasil como ilha de prosperidade.

Fico muito realizado como cidadão do mundo quando vejo pensamentos do tipo: o Brasil não pode ser uma ilha de prosperidade em a um oceano de miséria e fome.

Quero informar aos leitores dese blog que a nossa luta é luta dos povos latino-americanos. É luta dos mais humildes para viver com dignidade. 

Tem razão e companheiros aliados dos partido dos trabalhadores. Não há razão para oprimir os povos latinos. Paulo Freire já dizia que alguns trabalhadores saem da condição de oprimidos e passam para a condição de opressores. 

E esta não é vocação de nosso país e nem de nosso povo. Queremos que todos os nossos irmãos desta parte do continente possam se desenvolver, encontrar o caminho que nós estamos encontrando.

Neste sentido, o companheiro entendeu a sua missão no mundo. O que adianta o Brasil crescer economicamente, enquanto os nossos vizinhos ficam em águas turvas da miséria?

Vejams os EUA. Tornaram-se um país muito rico, mas à custa dos povos latinos-americanos. Enquanto parte do povo americanos se empanturravam com a luxúria e a volúpia, as crianças desta parte de cá pagavam estas luxúrias com suas barrigas vazias. 

Na verdade a diplomacia americana é feita de migalhas de pão para os irmãos aqui do Sul. Dá com uma mão fechada e tirar vergonhosamente com as mãos as riquezas da América Latina.
Tem razão o presidente, queremos que todos os nosso irmãos latinos possam ter a oportunidade de vida melhores. 

Que Deus continui abençoando A América Latina, que aos poucos está encontrando o seu caminho, o caminho da união para desenvolver politicas públicas que possam melhorar a vida dos seus povos. 

Por fim, é bom lembrar que o SERRA está prometendo a diplomacia do porrete para os nossos vizinhos e alinhar incondicionalmente com os EUA. Por quê? 


Osmar Dias: "É um presidente capaz de chorar com uma história dessas porque sua emoção é do tamanho do amor que tem pelo povo brasileiro"

Lula é um ser humano que consegue se emocionar com os resultados do seu pensamento social e humano de presidente deste país maravilhoso. 

Quando uma moça sai da condição de catadora de lixo para ser pscóloga é para chorar. Aliás, todo o povo brasileiro deveria chorar com esta transformação que está acontecendo. Chora companheiro Lula, chora povo brasileiro, choro eu,  por ver parte de sonhos de jovem militante serem realizados através do companheiro Lula.

 Portal Terra  - No Paraná, Osmar Dias cola em Lula para ser

Lula e Osmar Dias Foto: Divulgação
Lula e Osmar Dias (PDT) fazem comício em Curitiba
Foto: Divulgação
O candidato ao governo do Paraná, Osmar Dias (PDT), disse neste sábado (31), em comício ao lado do presidente Lula e da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, que a participação do presidente em sua campanha foi uma exigência para que aceitasse disputar o governo, porque acredita que Lula poderá ser decisivo para sua eleição. "Na eleição passada, esse danado veio aqui e disse para vocês votarem no Requião. E lá se foi minha eleição", disse o senador, que em 2006 perdeu a eleição para Roberto Requião (PMDB) por uma diferença de 10 mil votos.
Osmar, que iniciou seu discurso com o vocativo "companheiros e companheiras", tradicional do PT, disse que está convencido de ter escolhido os aliados certos para sua campanha. "Demorei um ano e meio para aprender a falar companheiro, mas aprendi bem e não vou esquecer nunca. Apoiei no Senado um governo que tirou 24 milhões de pessoas da pobreza, que transformou o País. E é por isso que estamos aqui. Não queremos voltar ao tempo do apagão, da venda de empresas públicas", declarou. Osmar disse ter visto o presidente Lula chorar, hoje, quando uma moça o abordou para dizer que, depois de ser moradora de rua, conseguiu se formar em psicologia através do Prouni. "É um presidente capaz de chorar com uma história dessas porque sua emoção é do tamanho do amor que tem pelo povo brasileiro", disse.

Dilma: eu acredito na escola pública.

"Dê uma chance a sua mãe"


O Presidente disse  na Federação das Indústrias do Estado do Paraná, em Curitiba: "Vamos parar com esse negócio de não votar porque é mulher. Pare de ser besta, foi ela que lhe pariu". E no que parece ser um slogan, cobrou: "Dê uma chance a sua mãe!". Dilma e a plateia o aplaudiram, aos risos.

"A arte do Presidente da República é saber decidir, saber a hora de tomar a decisão. Nunca conheci uma pessoa da competência da companheira Dilma para tomar decisão", prosseguiu Lula. O evento com industriais paranaenses contou com a participação do governador Orlando Pessuti, do candidato ao governo do Estado, Osmar Dias (PDT), e dos postulantes ao Senado, Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), além do presidente do PT, José Eduardo Dutra. Puxando Dias para o centro do palco, Lula brincou: "Esse parto foi difícil...", disse, mencionando a aliança fechada nas últimas horas do prazo legal.

Na declaração de apoio a Requião e Gleisi, o Presidente reforçou a prioridade de eleger uma bancada forte no Congresso e atacou o senador do Piauí, Mão Santa (PSC): "Ninguém aguenta mais Mão Santa, ninguém aguenta mais senadores que tem lá!". Lula tornou a dizer que foi preciso chegar "um metalúrgico socialista" à Presidência para ensinar ao País "o que é capitalismo".

Neste sábado (31), Lula e Dilma realizam um comício na Boca Maldita, em Curitiba. Antes de subir no palanque, a petista participa de um encontro reservado com bispos da Igreja Católica, organizado pelo ex-prefeito curitibano e ex-ministro do Turismo Rafael Greca. À frente dos religiosos, Dom Moacyr Vitti.

"Será um encontro discreto. Os bispos não puderam ouvi-la porque estão na temporada de crismas, no interior. Propusemos o encontro para que Dilma possa mostrar sua qualidade humana. Vai ser muito mais uma demonstração do espírito cristão", conta Greca.

20 mil pessoas no comício da vitória em Curitiba



O comício em Curitiba, com Dilma, Lula, Osmar, Gleisi e Requião arrastou uma multidão estimada em 20 mil pessoas.

Depois dessa demonstração de popularidade e de força, fica mais difícil acreditar nos números do Ibope, que apontam uma vantagem de 15 pontos para Serra na região Sul. Sem essa folga no Sul, a vantagem nacional para Dilma iria muito além dos 5 pontos.

Para dar esse resultado, faltou ao Ibope combinar com o povo. Basta ver a multidão em Curitiba, neste sábado, e em Porto Alegre, na quinta-feira.

No discurso de Lula, o presidente pediu atenção também no voto para senadores e deputados:

- Peço a Deus que essa companheira [Dilma] não tenha o Senado que eu tive. Um Senado que ofenda o governo, como eu fui ofendido.

Os candidatos ao Senado pelo Paraná que lideram as pesquisas são Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB), ambos apoiando Dilma.

Osmar Dias (PDT) disse que esse ano ele ganha, porque Lula está do lado dele, e brincou: "Na eleição passada, esse danado [Lula] veio aqui e disse para vocês votarem no Requião. E lá se foi minha eleição"...

Diante do otimismo de todos, Dilma pregou humildade e disse que é preciso continuar o trabalho e a militância, sem salto alto, nem clima de ‘já ganhou’. 
Os Amigos do Presidente Lula

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Falta apenas "combinar com os russos"



Quando vejo este vídeo - a pedagogia do terror por Regina Duarte - penso que o demotucano SERRA não aprendeu nada ao longo destes últimos oito anos. Na verdade, ninguém aprendeu.

E esta pedagogia do terror despolitiza o debate político entre dois modelos de compreender o Estado.

E isso não é bom para a democracia brasileira.

No entanto o demotucano SERRA fez apostas em 2002 como agora nas seguintes questões:

1. Ele não é o candidadot da oposição, mas "aquele que pode mais";

2. Que o Lula está acima de qualquer coisa, portanto não vale discutir o seu governo e nem o governo de FHC;

3. Para o demotucano SERRA tanto FHC como Lula não devem aparecer na campanha eleitoral porque o embate é ente ele e Dilma, como se não existisse história, projetos diferentes de governo para gerir o Estado brasileiro.

4. Apostar principalmente na falta de informação do povo, em sua memória fraca e fingir que não sabe das grandes transformações que estao acontecendo neste país.

5. E criar um clima de medo, de terror e de que "comunista como criancinhas"

6. Agora faltou "combinar com os russos" porque parece que o povo quer continuidade. Se em 2002 SERRA queria continuidade, mesmo escondeno FHC, o povo queria mudança, agora SERRA que mudança mesmo fingindo que não, o povo quer continuidade.

Simples de entender, por isso que este blogqueiro aposta na vitória de Dilma no primeiro turno com a comunicação aberta e franca de Lula pedindo votos para a Dilma no horário eleitoral. Vamos ver.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Decifra-me ou te devoro



Júlio Clebsch


Howard Gardner, em seu livro O Verdadeiro, o Belo e o Bom, nos fala de seis grandes forças que estão influenciando a educação. Uma delas é a que aborda os aspectos sociais, culturais e pessoais. E talvez seja essa a força mais atuante e marcante.

Sociólogos e psicólogos mencionam o aparecimento da "Geração Y". São jovens de vinte e poucos anos (25, no máximo) com uma nova forma de ver e interagir com o mundo e com você, professor. Quer uma característica deles? Numa das modificações de comportamento mais surpreendentes das últimas décadas, os estudantes americanos (brasileiros também), que normalmente saíam de casa lá pelos 16 anos – e raramente retornavam – vêm mudando de atitude: não querem deixar de morar com os pais. Preferem o conforto e a segurança da casa de papai e mamãe. Outras características:


  • São conservadores: valorizam as tradições, concordam com a educação recebida dos pais e nem passa pela cabeça deles mudar o mundo.


  • Trabalham para viver. Não vivem para trabalhar.


  • São informais tanto no trabalho, ou seja, também na escola.


  • São imediatistas. Antigamente significa cinco anos atrás. O futuro é na próxima semana.


  • Essencialmente visuais, poderíamos classificá-los como "multimídia".


  • São altamente criativos. É sim senhor! O fundador do site de busca na Internet Aonde.com tinha apenas 16 anos e o vendeu por um milhão de dólares. Precisa mais?


Escrevo tudo isso para reforçar o fato de que precisamos ampliar nossa visão de mundo antes de só nos preocuparmos em oferecer uma aula melhor ou mais criativa. Ela assim se tornará se pudermos compreender o que se passa com a moçada que está diante de nós. Um exemplo prático: como a Geração Y é imediatista, devemos oferecer aulas práticas, reforçando a aplicabilidade do que se está ensinando. Outra: como são visuais, utilizaremos imagens, cor, dinamismo.

Dilma - Eu vou ser a mãe do povo brasileiro


Rodrigo Alvares, de Natal (RN)

Depois de paralisar o centro de Natal (RN) na tarde desta quarta-feira, Dilma voltou a discursar, para milhares de pessoas. Disse que a oposição “mente” quando afirma que não se contrapôs ao governo Lula. A presidenciável petista afirmou que “nós somos democratas, mas nós não convivemos com aqueles que nos atacaram por oito anos e agora vêm com pele de cordeiro”. Acrescentou: “Mas nós vemos as patinhas de lobo deles”. Ao final, Dilma pregou a continuidade do atual governo com a sua eventual eleição: “O presidente Lula me deixou um legado, que é cuidar do povo brasileiro. Eu vou ser a mãe do povo brasileiro”.
Pouco antes de ser anunciada ao microfone para discursar, Dilma pegou uma “cola” com os assuntos que deveria abordar durante sua fala e saudou a multidão que enfrentou quase uma hora de caminhada sob sol escorchante pelas estritas ruas do centro da capital potiguar. “Qual é o futuro que espera o Nordeste?”, questionou Dilma. “Que País era aquele que pegamos lá atrás? Um País que tinha deixado os brasileiros sem esperança. Em oito anos, nós mudamos esse País. Todo mundo sabe que o Nordeste é a região que mais cresce no Brasil”, afirmou.
Para a petista, o programa Bolsa Família foi melhorado na região graças à parceria com as prefeituras. ” Tem uns aí dizendo que não fizeram oposição. Não só fizeram como ela foi pessoal, raivosa contra o presidente Lula, contra nós”, disse. “Por que fizeram menos quando estavam no governo? Eles criticaram a transposição do rio São Francisco, falaram que era uma coisa absurda. Esquecem que as pessoas precisam de água para viver”.
A ex-ministra reafirmou sua condição como indicada do presidente Lula para sucedê-lo no Planalto: “Eu fui a mão esquerda e direita dele nos melhores e nos piores momentos”. Depois, pediu votos para os candidatos da coligação no RN: “Não me deixem sozinha em Brasília. Elejam nossos senadores e deputados. Os partidos que estão comigo nesse palanque dão uma lição de ‘maturidade’ política”.
Apenas o candidato a vice na chapa da petista, Michel Temer (PMDB-SP) discursou na praça Getúlio Ferreira. Para ele, não seria “pelo entusiasmo do povo, mas que Dilma será a próxima presidente do País para dar continuidade ao governo Lula. Tenho certeza de que o doutor Ulysses Guimarães estaria aplaudindo você, Dilma”.
Pouco antes de chegar à praça na caminhonete F-200 que o levava, Temer comentou com o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, a reação da multidão que acompanhava a fila de carros de som. O petista acenou positivamente e falou para o peemedebista: “É muito bom”, gritou Dutra.
“A presidente que apoiou todos os programas sociais do governo Lula, meu povo”, exclama o animador do principal carro de som da campanha. “Vamos transformar essa caminhada no maior evento político da história de Natal. Também queremos pedir desculpas aos comerciantes da região pela confusão no trânsito”.
Por volta das 15h30, cerca de 40 carros de som saíram da rua Presidente Sarmento – próxima ao Mercado Público – em direção à praça. Milhares de pessoas que estava concentradas ali começaram o séquito. “É o povo que vem espontaneamente às ruas apoiar a primeira mulher presidente do Brasil”, disse o animador. Nos ônibus, parados em decorrência da caminhada, passageiros ficavam transtornados com a gritaria, o foguetório e o calor.
No meio do percurso, alguns organizadores orientaram a multidão para parar e correram para uma rua transversal. Era onde Dilma, Michel Temer, Dutra, Moreira Franco, e os candidatos ao governo apoiados pelo PT – o atual governador, Iberê Ferreira (PSB) e Carlos Eduardo (PDT), respectivamente. O veículo foi cercado assim que adentrou a avenida.
Atrás do carro, uma senhora pediu a um assessor de Dilma que vigiava a traseira do veículo que a candidata viesse cumprimentar sua filha. Logo que foi avisada, a petista parou de acenar e se virou em direção à menina. Murmurou algumas palavras e ficou com os olhos marejados. “Isso que é a Dilma. Imagina se fosse o Lula, fechava Natal”, comentou um dos simpatizantes.
Dilma Presidente 


Comentário: a Dilma exagerou no discurso. O Brasil não precisa de mãe, mas da presidenta Dilma para liderar e aprofundar as mudanças que este país precisa para ser uma grande Nação. O legado de Lula é importante e deve ser administrado com muito cuidado porque não podemos perder as oportunidades que estão sendo criadas para este país e para o povo brasileiro.

Dilma: Oposição não pode enganar eleitor e dizer que é aliada de Lula

 
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse hoje (28) que é lamentável a postura de membros da oposição no Nordeste que agora querem se fazer de aliados do governo Lula. Segundo ela, a oposição (PSDB e DEM) passou os últimos sete anos criticando e tentando impedir as ações da gestão petista.
“Eu acho que não é correto esse tipo de atitude [negar que fez oposição], porque ao longo do governo do presidente Lula eles fizeram uma oposição sem tréguas. Eles foram contra projetos", afirmou, durante entrevista coletiva na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal.
Projetos como o Prouni beneficiam estudantes de baixa renda e foram combatidos à exaustão pelos partidos de oposição no Congresso Nacional. "O DEM entrou no Supremo Tribunal Federal contra o Prouni, pedindo que se declarasse inconstitucional o programa”, lembrou.
Segundo ela, a oposição tem o direito de fazer as criticas que quiser, pois vivemos num país democrático, mas não é correto que se tente enganar o eleitor. “Eu fico indignada com o que aconteceu nesse período. E não é possível que hoje, perto das eleições e quando o governo Lula tem uma aprovação significativa, eles venham posar de civilizados e dizer que fizeram oposição civilizada."
Dilma acrescentou: "Eles [os partidos de oposição] eram contra o governo Lula do primeiro dia, e no último dia ainda serão. Se aqui eles fazem isso [dizer que não são contra] eu lamento muito porque não é correto com o eleitor”, disse.
Dilma afirmou que a oposição foi sempre claramente contra os programas do governo Lula e lembrou do tempo que eles chamavam o Bolsa Família de “bolsa esmola”.
PT Nacional.

Lula: Um Computador por Aluno provocou revolução no país

BRASÍLIA - A decisão do governo de diminuir o preço do computador provocou uma revolução no país, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no município pernambucano de Caetés, onde nasceu. Com os computadores, destacou Lula durante o lançamento nacional do programa Um Computador por Aluno (Prouca), as crianças têm mais condições de aprendizagem.
“Lembro que quando discutíamos, ainda em 2004, a criação de um programa para baratear o uso de computador, a ideia era que um companheiro pudesse entrar em uma loja e comprar pagando R$ 50, R$ 40, R$ 30 por mês. Porque, até então, computador era coisa que só atendia a parte mais rica da população. Os pobres não tinham dinheiro para comprar computador neste país”, disse Lula.
De acordo com o presidente, com os computadores e com o acesso à internet os estudantes terão mais fontes de conhecimento. “Vocês não sabem, mas computador virou uma paixão e, sobretudo, entre criança e adolescente. Não tem uma criança neste país que não queira um computador. Não tem um adolescente que não queira um computador”, disse Lula. “O computador virou um instrumento muito importante para aumentar o aprendizado da sociedade brasileira e das nossas crianças.”
Lula afirmou que no início teve medo de que a entrega dos computadores levasse os estudantes a deixarem de se comunicar com os amigos e pudesse prejudicar o desempenho escolar deles. Contudo, essa preocupação deixou de existir, segundo ele, quando visitou um município do Rio de Janeiro em que o governo implementou o programa Um Computador por Aluno e isso fez com que os estudantes melhorassem na escola.
“As crianças desistiam de ir para a escola. Cem crianças começavam o ano e 70% terminavam. Depois do computador, 100 começam o ano e todas terminam. As crianças levam o computador para casa e na escola fazem um círculo e conversam entre eles via computador e aprendem muito mais.”
O presidente disse ainda que a decisão de levar o programa para sua cidade natal teve o “critério Lula”. “O ministro da Educação, Fernando Haddad, falou que tem um monte de critério e falei que não tem problema nenhum. Se alguém perguntar para você qual o critério que entrou em Caetés, você diga que foi o critério Lula”, explicou o presidente, ressaltando a necessidade de o programa ser levado para a cidade no interior de Pernambuco.
“O critério é querer trazer o computador para a cidade em que eu nasci para que essas crianças tenham mil vezes mais oportunidades que eu tive quando tinha a idade deles”, justificou Lula. Ele acrescentou que a ideia é levar também internet de alta velocidade para todas as escolas públicas do país. Agência Brasil, 10:04 -

Serra mantém discurso duplo sobre as privatizações

Portal Vermelho.

No microblog twitter, o candidato da oposição à presidência da República José Serra (PSDB) reafirmou, na madrugada desta quarta-feira (28) que não é verdade que irá “privatizar o Banco do Brasil”. Este tema tem sido tratado pelos tucanos como um calcanhar de Aquiles para a candidatura oposicionista. O PSDB chegou a elaborar uma cartilha para municiar sua militância de argumentos na defesa das privatizações realizadas nos dois governos FHC.

A cautela se justifica pelo papel que Serra desempenhou no processo de venda das estatais. O tucano, que foi ministro do Planejamento durante o primeiro mandato do governo Fernando Henrique, teve papel central na definição do modelo a ser utilizado na época.

Mesmo durante a atual disputa, Serra já se manifestou favorável à privatização de novas áreas, como os aeroportos e estradas.

A privatização dos aeroportos foi defendida por Serra em entrevista à Rádio Tupi do Rio de Janeiro no dia 15 de julho. Na entrevista, o tucano destacou que "tem que fazer, sim, concessões das obras em vários aeroportos para fazer terminais, para fazer novas pistas. Aí, sim, a iniciativa privada pode entrar e fazer as coisas andarem mais rapidamente. Fazer um terminal é uma coisa que a iniciativa privada faz bem e ainda paga o governo por isso". Durante o programa Roda Viva da TV Cultura, Serra declarou sobre o programa de privatização de estradas “mas uma coisa eu garanto: se for feito, vai ser bem feito”, disse na ocasião.

Durante palestra promovida pelo jornal cearense O Povo, no dia 17 de maio, Serra reafirmou que "fui co-responsável pelo programa de privatização para repassar para a área privada atividades típicas da área privada. Nunca condenei o passado".

Durante a primeira parte do governo FHC, em que Serra esteve à Frente do Ministério do Planejamento, foram privatizadas a Companhia Vale do Rio Doce e o Sistema Telebrás.

Nos recortes abaixo, a revista Veja registra aspectos da participação de Serra no processo de privatizações.

















  

  
De Porto Alegre, Gustavo Alves

Comentário: na verdade SERRA é um lobo em pele de cordeiro, como afirma a Dilma. Esse todo mundo sabe do seu perfil autoritário e privatista. O seu compromisso é com ele mesmo e mais ninguém. O seu interesse está acima do interesse deste país. Deus nos livre das mãos deste troço.

Mídia tenta incitar eleitores à desconfiança da candidata Dilma Rousseff

 Maressa Vieira, Engenheira e Professora , 

“Não há progresso sem mudança. E, quem não consegue se mudar a si mesmo, acaba por não mudar coisa alguma” (George Bernard Shaw).
Inicio com esta frase para protestar, manifestar repúdio à forma com que políticos da oposição se aproveitam da mídia para incitar eleitores à desconfiança da candidata Dilma Rousseff ao declararem suas posições maldosas, anéticas e que só denigrem a política brasileira. Na verdade, fazer política não é usar desses recursos. É possível se zelar pela imagem correta de um processo eleitoral, defender a democracia e traçar novos caminhos de crescimento e perspectivas para o Brasil.
O povo brasileiro reconhece o muito que se fez no governo Lula e o reflexo já se registra nas pesquisas eleitorais, em que a candidata Dilma apresenta vantagem em uma e empate técnico em outra, o que denota seu crescimento e real possibilidade de um desfecho favorável nas eleições em outubro. É de se esperar, obviamente, que haja influência do presidente Lula quanto ao desempenho e aceitação da sua candidata porque, inegavelmente, ele fez diferente e marcou seu governo com ênfase no crescimento econômico e social.
Nesses dias que antecedem à propaganda eleitoral na TV e rádio, Dilma prepara seu programa de governo e busca maior apoio, apostando nos indecisos e acreditando ser a primeira mulher a governar o Brasil. Seu conhecimento acerca da realidade política, dos seus ideais, adotados conscientemente na escolha de medidas que busquem amenizar ou até solucionar o ainda problema gritante da desiguladade social, cujo índice ainda bloqueia o crescimento do país.
O Brasil, apesar “do trabalho que ao longo dos últimos anos foi feito” com destaque ao combate à pobreza, atravessa momentos difíceis com uma situação financeira complicada, onde os impostos e taxas de juros são elevados e a qualidade dos serviços inadequada para atendimento público eficiente.

Os políticos deveriam voltar à atenção aos problemas relevantes existentes e que denotam “um quadro de atraso no desenvolvimento”, em vez de criarem sistematicamente situações negativas que obstaculizam a governabilidade do país. É muito importante que tenham consciência da situação, adotem e executem uma cultura de responsabilidade, visando encontrar a unidade e a força, descartem as divergências partidárias e mesmo internas do Congresso e Câmara e que sejam capazes de mostrar total desprendimento no trabalho ao qual foram conduzidos através do voto.

Serra parece um espermatozóide a espera eterna de um óvulo.

A entrevista abaixo feita pela revista Época, de certa forma revela que SERRA não tem discurso, não tem programa e está perdido. Parece um espermatozóide a espera eterna de um óvulo. Está mais por fora do que espiga de milho em boca de porca nestas eleições. 

E só estar de pé porque Folha de São Paulo, através do seu instituito, está segurando-o em pé para não cair.  Certamente a Dilma sabe o que fala, quando diz que ele parece mais com uma biruta de aeroporto que vai, ou seja, fala de acordo com que é orientado. 

Época
Para analista, mudança na campanha de Serra mostra falta de rumo

Diretor do Instituto Análise e doutor em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj), Alberto Carlos de Almeida (acima, na foto)) se tornou um dos mais requisitados especialistas brasileiros em análises de pesquisas desde que seus livros “A Cabeça do Brasileiro” e “A Cabeça do Eleitor” se tornaram best sellers. Em entrevista ao Boca de Urna, Almeida disse que a mudança de tom na campanha do candidato do PSDB, José Serra, com acirramento das críticas às ligações do PT com o MST, os narcoguerrilheiros das Farc, na Colômbia. e o regime bolivariano do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, mostra falta de rumo na estratégia tucana. Para Almeida, os ataques, feitos com o propósito de despertar inquietação nos eleitores com relação à capacidade de Dilma de domar os setores mais à esquerda do PT,  apenas facilitarão a estratégia governista de mostrar a candidata petista como a continuidade do governo Lula.

Leia a entrevista completa aqui

Dilmaboy - Venha você também para Dilma's Party!

Dilma diz que estratégia de fingimento da oposição é "constrangedora"


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que é "constrangedora" a estratégia do PSDB e do DEM de trocar ataques ao governo Lula por fingimentos em época de eleição.

Segundo a petista, os adversários usam discurso de que são "razoáveis e pessoas do diálogo" para tentar evitar desgastes com os eleitores diante dos resultados positivos do governo Lula.

"Em muitos momentos fizeram oposição ao governo e ao presidente Lula muito desrespeitosa. Quando chega a eleição, que coisa constrangedora, como é visível que o governo é bem avaliado, que o presidente tem recordes de aprovação pelos brasileiros e brasileiras, começam a se fingir de muitos razoáveis, de pessoas do diálogo. Eles não foram as pessoas do diálogo", afirmou em entrevista à rádio "96 FM" de Natal (RN).

Dilma voltou a acusar seu adversário José Serra (PSDB) de pregar a política do medo, como ocorreu na disputa eleitoral de 2002 com o presidente Lula.

"A tática do medo que ele adotou em 2002 é sistematicamente e é baseada em acusações absolutamente irresponsáveis e infundadas. São todas sem base real e sem provas. É o mesmo tipo de acusação que faziam e ele fazia em 2002 para o Lula."

A candidata afirmou que o projeto de Serra para o país é muito ruim. "A proposta dele é muito ruim porque cria o desânimo na população. Nunca o Brasil pode fazer alguma coisa, nunca o Brasil tem força para fazer investimentos. Muitas vezes eles colocam ou você faz isso ou você faz aquilo. Provamos que o Brasil podia aumentar o mínimo e controlar a inflação porque antes diziam que não podia. Provamos que o Brasil podia crescer e distribuir renda", afirmou. Folhacom

Lula detona a Veja

Show de Nassif abre encontro de blogueiros

Comunico que infelizmente não estarei neste 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas porque estarei em Alagoas partiipando de um Congresso sobre Educação Fiscal neste mesmo período. No entanto, estarei torcendo e acompanhando pelas redes sociais.
Abraços e sucessos.

por Altamiro

Reproduzo matéria de Conceição Lemes, publicada no blog Viomundo:

É definitivo. O 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas será em São Paulo nos dias 21 (sábado) e 22 (domingo) de agosto no Sindicato dos Engenheiros, à rua Genebra, 25, ao lado da Câmara Municipal da capital.

Na sexta à noite (20), Luis Nassif, seu bandolim e grupo fazem show de boas vindas no Sindicato dos Bancários**. Será regado a chorinho, samba, MPB e cerveja caseira (haverá outras) feita especialmente por Hans Bintje (querido leitor) para celebrar esse encontro histórico. Nassif aguarda sugestões para o repertório.

Já estão inscritos 152 blogueiros de 15 unidades da Federação: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Passagem aérea e hospedagem solidária

Um acordo fechado com a Gol barateará as passagens. Para saber quanto custará o bilhete, verifique a menor tarifa do seu trecho. Aplique 20% de desconto sobre o valor. É quanto custará.

O objetivo da comissão organizadora é garantir hospedagem gratuita ao maior número possível de participantes de outros estados e do interior de São Paulo.

Aliás, vários leitores já se ofereceram para hospedar em casa blogueiros de fora de São Paulo, capital. Obrigadíssima. Precisamos de mais hospedagem solidária.

Quem puder, por favor,envie e-mail para contato@baraodeitarare.org.br ou telefone para (011)3054-1829. Fale com Daniele Penha, do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, uma das entidades apoiadoras do encontro. Apóiam-no institucionalmente também a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação (Altercom) e o Movimento dos Sem Mídia (MSM).

Daniele Penha informará também sobre inscrições e passagens aéreas. As inscrições custam 100 reais. Estudantes pagarão 20 reais.

Já são 14 amigos da blogosfera

A campanha Amigos da Blogosfera, lançada há duas semanas, está a todo vapor. Ela ajudará a custear parte das despesas de blogueiros que virão de outros estados.

São 20 cotas de 3 mil reais. Estas 14 estão confirmadas:

Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)

CUT (Central Única dos Trabalhadores) nacional

CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)

Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo***

Federação Nacional dos Urbanitários (FNU)

Federação dos Químicos de São Paulo

Café Azul***

Carta Capital

Conversa Afiada

Revista Fórum***

Seja Dita a Verdade

Viomundo

Importante: no início da próxima semana, divulgaremos a programação completa.


* Comissão Organizadora: Luiz Carlos Azenha, Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Altamiro Borges, Conceição Lemes, Eduardo Guimarães, Conceição Oliveira, Rodrigo Vianna e Diego Casaes.

** O Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo fica na rua Genebra, 25. É onde ocorrerão os trabalhos dos dias 21 e 22 de agosto. O show do Luis Nassif será na Regional Paulista do Sindicato dos Bancários: rua Carlos Sampaio, 305.

*** Essas cotas vão ser pagas, respectivamente, com locação, produção de logomarca, banner para web e hotsite e confecção e impressão de cartazes

O mapa que faz Serra perder o sono



Na eleição em 2006 para presidência da República o presidente Lula teve maioria de votos em 20 dos 27 estados do país, empatou em Mato Grosso (50 x 50) e teve menos votos em 6 estados, sendo que no Paraná a diferença para o candidato tucano foi de 2% (49 x 51), em São Paulo por 4% (48 x 52).
Na apuração final o presidente registrou 58.295.042 votos (60,83%), contra 37.543.178 votos (39,17%) de Alckmin. Dois em cada três eleitores, votaram em Lula.
Após sete anos e meio de governo o presidente Lula aumentou esses números da eleição de 2006 através da opinião pública e aprovação de seu governo ao bater um novo recorde de popularidade e agora é aprovado por 78% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha.
O governo Lula tinha 76% de aprovação em maio. De dezembro para cá, Lula melhorou sua aprovação em seis pontos. Tinha 72% e chegou a 76% e pulou para os 78% atuais.
O melhor desempenho do presidente é na região Nordeste, em maio, Lula tinha 85% de aprovação entre os nordestinos. Agora, está com 87%. No sul a aprovação fica na casa do 68%.
Nunca desde a volta do país ao regime democrático, em 1985, houve um presidente com popularidade tão alta como a de Lula num ano de sucessão como o atual. Pela primeira vez também Lula recebeu uma nota acima de 8 para o desempenho de seu governo. Ele registrou 8,1, quebrando o recorde de maio, quando recebeu 8,0.
Somadas as percentagens de votação de Lula em 2006 aos quadro de avaliação e aprovação de seu governo devem tirar o sono dos comandantes da campanha de Serra.
As projeções das últimas pesquisas eleitorais mostram que numa simulação de segundo turno, cenário que repete o Datafolha de maio, e ex-ministra Dilma lidera e está numericamente à frente de Serra, mas dentro da margem de erro: Dilma tem 46% contra 45% do tucano.
Enquanto José Serra (PSDB) tem um percentual mais nos eleitores do Sul e Dilma Rousseff (PT) tem mais apoio nos dois maiores colégios eleitorais do Nordeste, a disputa entre ambos está acirrada no Sudeste, segundo o Datafolha.
Nos principais Estados dessa região, o apoio se divide: Serra está à frente em São Paulo, Dilma leva vantagem no Rio de Janeiro, e ambos estão tecnicamente empatados em Minas Gerais. Na pesquisa de ontem do Vox Populi Dilma (37%) passou Serra (33%).
Esse quadro de 2006 ainda é cedo para dizer que vai desenhar novamente, mas para fazer uma comparação, faltando pouco mais de 60 dias para a eleição Dilma está a frente nos mesmos estados do mapa de Lula em 2006, além de estar a frente nas duas recentes pesquisas.
Em eventual segundo turno, tanto na pesquisa do Datafolha, Dilma 46% x Serra 45% e no Vox Populi, Dilma teria 46% e Serra, 38%. O grande temor da campanha demotucana é que o quadro aconteça de novo, e caso os brasileiros repitam pelo menos noventa por cento dos votos para Dilma que deram para o presidente Lula, já seria o suficiente para a ex-ministra ganhar as eleições.
 

Serra caminha para fim de carreira melancólico


Marco Aurélio Garcia é um dos petistas mais criticados pela mídia, porque fala as coisas de forma clara e não disfarça seus sentimentos e pontos de vista. Nesta entrevista à TVPT, o coordenador do programa de governo de Dilma diagnostica o complexo de vira-latas dos que atacam a política externa brasileira.
Garcia considera que Serra, que disse que o Brasil faz filantropia com os países vizinhos, tem uma visão “tacanha” da América do Sul, e alertou que jamais poderemos “ser uma ilha de prosperidade em meio a um oceano de desigualdade”.
É difícil botar isso numa cabeça tucana, que enxerga a América do Sul como uma gigantesca São Paulo. Os tucanos consideram natural que a riqueza fique concentrada no centro e a periferia pobre que se lixe. É por isso que Serra despreza o Mercosul e ataca a Bolívia e o Paraguai.
Sobre Serra, Garcia diz ficar constrangido de ver uma pessoa com um passado progressista abraçar a direita mais raivosa e atrasada. E prevê um final melancólico para a carreira política do tucano para o próximo dia 3 de outubro.

Comentário: e se desgraçadamente SERRA tivesse ganho em 2002 o Nordeste seria ainda o patinho feio do Brasil, sem esperança de desenvolvimento de seu povo.

O que acontecia? É que São Paulo cresceu, enquanto o Nordeste foi esquecido. O Estado aqui não existia, o que existia era um sistema de escravidão do povo nordestinos e condenados pela fome e miséria.

Importante questionar o seguinte: por que Dilma no Nordeste vai ganhar com mais de 70% dos votos? É por que acham a Dilma simpática e bonita?
A mídia não faz esta pergunta porque sabe que a vida aqui melhorou e muito, que diga o meu pai de 83 anos.

Nunca na história do governo Lula suas ações foram tão bem definidas...



Os Anos Lula e as mentiras que pareciam verdades
Por Washington Araújo
 
Nos últimos oito anos vivemos mudanças profundas em nossa forma de entender o Brasil. Passamos a refletir sobre o que é realmente e para que serve o governo federal e o que significa o exercício da presidência da República. Vivemos novos aprendizados que merecem ser destacados.
Os anos Lula serão registrados nos livros de história do Brasil como aquele período em que o país investiu na criação de uma cultura de aprendizagem. O período republicano começado em 1º janeiro de 2003 e prestes a findar em 1º de janeiro de 2011 testemunhou mudanças profundas em nossa forma de entender o Brasil. Passamos a refletir sobre o que é realmente e para que serve o governo federal, o que significa o exercício da presidência da República e também o que quer dizer viver em uma época em que um país cindido teve sua maior confluência, unindo de maneira indivisível o Brasil-Índia com o Brasil-Bélgica. Vivemos novos aprendizados. E destes, compartilho alguns que podem ser aferidos a olho nu. Vejamos:

Aprendemos ao longo do tempo que exercer qualquer cargo na administração pública exigia, no mínimo, certo estofo intelectual, diploma de curso superior na parede, apenas para começo de conversa. Lula tem estofo intelectual, mas não aquele certificado pelo diploma na parede. Na verdade no dia 2 de janeiro de 2003 tinha apenas dois diplomas: o de torneiro mecânico certificado pelo Senac e o de Presidente da República certificado pelo Congresso Nacional Brasileiro.

Aprendemos que nenhuma autoridade guindada pelo voto popular ao posto máximo do país – a Presidência da República – conseguiria sobreviver muito tempo como força política se não contasse com o beneplácito dos formadores de opinião, dos luminares da academia e da classe artística, dos colunistas de plantão nas revistas e jornais de maior tiragem diária e semanal. Lula contrariou isso. É denunciado sistematicamente como embuste pelo príncipe dos sociólogos Fernando Henrique Cardoso, é visto como quem infunde terror à ex-namoradinha do Brasil Regina Duarte, é desancado de forma grosseira por Caetano Veloso, é satanizado semanalmente por colunistas da revista Veja e está bastante longe de contar com o olhar benevolente da Rede Globo de Televisão.

Aprendemos que, com o mundo se tornando aldeia global, e o processo de globalização galopando livre, leve e solto nos campos da iniciativa privada e do neoliberalismo, saber ao menos a língua inglesa seria meio caminho andado para o sucesso. Lula não pode dispensar o tradutor em qualquer conversa com não-nacionais. E seu tradutor não pode ser qualquer um: tem que entender e falar inglês, francês, espanhol, russo, farsi, alemão, italiano, japonês e árabe.

Ladislau Dowbor: Brasil: um outro patamar de desenvolvimento



Brasil: um outro patamar de desenvolvimento

Esse texto resume de forma ampla um conjunto de discussões que há cinco anos vêm se desenvolvendo no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), refletindo a opinião e as propostas dos mais variados setores da sociedade brasileira. Uma das conclusões é que o Brasil está partindo, nesta segunda década do milênio, de um novo patamar. Em grande parte o futuro dependerá de como o Brasil administrará a equação da produção, do emprego, da renda e do meio-ambiente. O Brasil tem aberto novos caminhos, mas os desafios são grandes. O artigo é de Ladislau Dowbor. 

O Brasil está partindo, nesta segunda década do milênio, de um novo patamar. Resistiu de forma impressionante à maior crise financeira desde 1929, e está apontando rumos baseados fundamentalmente no bom senso, e numa visão equilibrada dos interesses econômicos, das necessidades sociais, e dos imperativos ambientais. A visão econômica tradicional, presa às simplificações do Consenso de Washington, envelheceu de repente, e não corresponde aos desafios de uma sociedade moderna e complexa, que tem de buscar novas articulações de política econômica, social e ambiental.

Constatamos hoje que a presença de um forte setor estatal não é um estorvo, é um suporte fundamental. A regulação das finanças não implica burocratização, é uma proteção necessária contra a irresponsabilidade. Assegurar melhores salários e direitos aos trabalhadores não é demagogia, é a forma mais simples e direta de gerar demanda e uma conjuntura favorável. Apoiar os mais pobres da sociedade não é assistencialismo, é justiça, bom senso, e dinamiza a economia pela base. Investir nas regiões mais pobres não é um sacrifício, prepara novos equilíbrios ao gerar economias externas para futuros investimentos. Fazer políticas sociais não é um “bolo” que se divide, pois é o investimento na pessoa que mais gera dinâmicas econômicas, como já analisava Amartya Sen.

Apoiar movimentos sociais não é distribuir benesses, é dar instrumentos de trabalho a organizações que conhecem profundamente a realidade onde estão inseridas, e apresentam flexibilidade e eficiência nas suas áreas específicas. Fazer política ambiental não “atrasa” o progresso, pois muito mais empregos geram as alternativas energéticas e o apoio à policultura familiar, do que extrair petróleo e desmatar para buscar lucros de curto prazo. Manter uma sólida base de impostos, não é “tirar da população”, é assegurar contrapesos indispensáveis para o desenvolvimento equilibrado do país.

A constatação dos avanços não implica subestimação dos desafios. O contexto internacional continua instável, com boa parte dos desequilíbrios do sistema financeiro privado dos países desenvolvidos simplesmente transformada em desequilíbrios públicos, gerando deficits impressionantes. Os desafios sociais, em que pesem os grandes avanços dos últimos anos, continuam imensos, exigindo iniciativas mais abrangentes. O conjunto do sistema tributário ainda aguarda uma revisão em profundidade, buscando maior racionalidade e justiça na captação, e maior eficiência e redistribuição na alocação orçamentária. A modernização e o resgate da dimensão pública do Estado ainda aguardam uma reforma política cada vez mais premente.

As políticas ambientais precisam ser consolidadas e absorvidas na cultura tanto da administração pública, como das empresas e do comportamento do consumidor. De certa forma, os rumos tornaram-se mais claros, e a confiança da sociedade aumentou ao ver que os resultados os confirmam. Mas são etapas de uma construção que exige um constante repensar das estratégias.

Um eixo chave a se considerar, é o aproveitamento racional dos potenciais impressionantes que o país possui, e a sua conjugação com os novos desafios ambientais. Temos a maior reserva de solo agrícola parado do planeta, uma das maiores reservas de água doce, temos clima e mão de obra, isto numa época em que a pressão por alimentos e biocombustíveis aumenta por toda parte. E o Brasil hoje domina tecnologias de ponta nesta área. Tem uma matriz energética invejável numa época em que a mudança do paradigma energético-produtivo está se tornando peça chave da construção do futuro. Tem a médio prazo eventos internacionais que o projetam mais ainda no cenário mudial. A disponibilidade maior do petróleo abre novas perspetivas. Juntando estes e outros fatores, se o país conseguir evitar a tentação de mais um ciclo agro-exportador, ou o uso apressado dos novos recursos, e souber proteger o seu meio ambiente e aprofundar a construção de um novo equilíbrio social, a continuação do círculo virtuoso tem boas perspectivas. Em grande parte o futuro dependerá de como o Brasil administrará a equação da produção, do emprego, da renda e do meio-ambiente. O Brasil tem aberto novos caminhos, mas os desafios são grandes.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Veja a importância da eleição deste projeto país liderado agora por Dilma.



A América do Sul em 2022


As características da América do Sul – grande riqueza mineral e energética; grandes extensões de terras aráveis não utilizadas; população cada vez mais urbana em processo de estabilização demográfica; regimes políticos estáveis; inexistência e distância geográfica de áreas de conflitos intensos – tenderão a condicionar o papel da América do Sul em um cenário político mundial em que a disputa pelo acesso a recursos naturais e a alimentos será fundamental. em 2022, quer se queira ou não, devido a razões econômicas, políticas e sociais, o Brasil se encontrará inserido na América do Sul de forma muito mais intensa, complexa e profunda, tanto política quanto economicamente, do que se encontra hoje. A análise é de Samuel Pinheiro Guimarães. 

1. A América do Sul é a nossa região, onde nos encontramos e de onde jamais sairemos. O futuro do Brasil depende da América do Sul e o futuro da América do Sul depende do Brasil.

2. A América do Sul é um arquipélago de sociedades e economias separadas pela distância, por obstáculos geográficos e pela herança das políticas coloniais que as isolavam cada uma das demais e que as vinculavam exclusivamente a suas metrópoles, Madri e Lisboa. A histórica e geográfica dificuldade de contatos permanece até hoje, entre os sistemas de transportes, de energia e de comunicações dos distintos países, já de si pouco integrados nacionalmente, levou a um fluxo, que ainda é reduzido, de comércio, de investimentos, de pessoas e de cultura. A dificuldade de contatos entre os países contribuiu, juntamente com as características de seu desenvolvimento e de sua inserção na economia mundial, para fazer da América do Sul esse arquipélago de sociedades subdesenvolvidas, com elevadíssima concentração de renda, com índices sociais deploráveis, muitas delas primário-exportadoras, tecnologicamente dependentes, militarmente fracas.

3. A América do Sul é um continente rico ao extremo em recursos naturais, tanto em seu solo como em seu subsolo, distribuídos de forma desigual entre os países que a integram. Países de enorme capacidade agrícola ao lado de países importadores de alimentos. Países riquíssimos em energia ao lado de países sufocados pela sua falta. Países de razoável industrialização e outros voltados para a agricultura e a mineração. Países de reduzida dimensão territorial ao lado de outros de grande extensão.

4. As reservas de minérios, as fontes de energia, as terras aráveis, a água, a biodiversidade, constituem um enorme potencial, aproveitado de forma incompleta e muitas vezes predatória. Não foi e não está ele organizado para atender estruturas produtivas avançadas e grandes mercados internos mas, sim, para suprir a demanda de mercados tradicionais, que se originaram e se formaram desde os tempos do comércio colonial e que, hoje, assumem, por vezes, formas quase neocoloniais. Mesmo naqueles países mais avançados da América do Sul a economia se encontra organizada, em grande parte, para a produção e a exportação de produtos minerais e agrícolas, às vezes processados, e de semi-manufaturados, como se constata pela presença majoritária de produtos primários ou de baixa tecnologia na pauta de exportações de cada país.

5. Sobre essas riquezas do solo e do subsolo, em um território de 18 milhões de km2, vivem e trabalham 400 milhões de sul-americanos, em permanente mestiçagem, a partir de suas origens africanas, indígenas, européias e asiáticas, com toda sua pujante cultura, com sua unidade lingüística ibérica, valor extraordinário quando refletimos sobre o desafio que representam as vinte e três línguas da União Européia, os dezenove idiomas oficiais da Índia e as onze línguas da África do Sul. Os idiomas indígenas são falados por uma pequena parcela da população da América do Sul, ainda que, em certos países, sejam eles muito importantes por representarem a expressão viva de culturas e de valores de civilizações distintas daquelas implantadas e mantidas, pela força, pelos colonizadores europeus e seus descendentes.

O fiasco de uma carreata tucana

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Panfletagem pró-Dilma


Recebi de amigos imagens e comentários a respeito...

Recebi de amigos imagens e comentários a respeito do fiasco que foi a carreata em Paranavaí (PR), no último sábado (24.07), dos candidatos de oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS) a presidente e Beto Richa (PSDB) a governador do Paraná.

Contaram-me que após desembarcar e conceder uma entrevista no aeroporto, com a agenda atrasada em mais de três horas (a chegada estava prevista para as 11 h, mas já passava das 14 h), o presidenciável tucano dirigiu-se ao centro de Paranavaí e teve uma surpresa: encontrou a Caravana da Juventude do PT, militantes petistas e de partidos aliados e simpatizantes da nossa candidata Dilma Rousseff em plena panfletagem. Em número maior do que os tucanos presentes, eles conclamavam a população a apoiar coligação Dilma-Osmar-Gleisi-Requião.

ImageResultado: Serra, Richa e os tucanos tiveram que debandar do centro de Paranavaí rumo à zona rural do município, cuja concentração populacional é menor. E ainda teimam em diminuir o papel e a força da nossa militância...

E mais uma: em Maringá, Serra visitou a feira Metal Mecânica que estava oficialmente encerrada. A chegada do candidato estava prevista para as 15h30; o encerramento da feira para as 16h, mas ela precisou permanecer aberta até as 16h30, hora de saída do tucano.

Serra é candidato a Uribe

O texto abaixo do Tijolaço mostra o papel triste que SERRA está desempenhando nestas eleições 
Na verdade, este político sem discurso e sem projeto, assume o discurso das Organizações Globo contra Chaves e as lutas dos povos latino-americanos contra a ditadura do império do "grande irmão do norte".

A depender de SERRA seremos mais uma estrela na bandeira americana. Veja que SERRA assumiu o discurso das Organizações Globo e do pior que existe neste país. 

Por isso, os governos populares da América Latina correm perigo com este monstrengo.  



Serra é candidato à Uribe

por Brizola Neto

A onda de governos populares na América do Sul, que se estendeu do pampa argentino ao caribe venezuelano, sempre teve seu contraponto na Colômbia de Álvaro Uribe, aliado incondicional dos Estados Unidos e forte crítico das políticas vizinhas, especialmente de Hugo Chávez, o inimigo número um do império no continente.

Com Uribe saindo de cena, embora ainda atirando numa tentativa de atrelar seu sucessor Juan Manuel Santos à sua política de subserviência, os Estados Unidos precisam de algum governante forte para não perder de vez sua influência na região. Alguém que defenda o liberalismo econômico em toda sua extensão, que ataque Chávez e se mantenha fora de qualquer protagonismo além fronteiras, como no caso do Irã e do conflito Israel-Palestina.

O posto vago parece ter um forte candidato em José Serra, que repete o discurso uribista, mas de forma menos honesta, recorrendo sempre a sujeitos indefinidos, como ao afirmar que “todo mundo” sabe que o PT é ligado às Farc e estas ao narcotráfico e “todo mundo” sabe que as Farc se abrigam na Venezuela, como fez hoje a uma platéia de empresários, em São Paulo, como publicou o Estadão.

Serra fala exatamente o que os EUA gostam de ouvir para justificar a presença de suas bases na América do Sul e da quarta frota em nossas águas, no suposto combate às drogas, que não passa de uma vigilância permanente sobre os governos progressistas e soberanos. Serra fomenta o conflito entre Colômbia e Venezuela sob o falso discurso de que proporia uma política de pacificação, mas sem “ter viés para um lado, porque aí você perde a capacidade de negociação”.

Ao fazer tal afirmação, Serra critica o que chama de aproximação de Brasília e Caracas, mostrando o Itamaraty como incapaz de resolver o conflito, pois teria um lado na questão. É mais uma das mentiras de Serra, já que a diplomacia brasileira no governo Lula se destacou como mediadora das principais crises no continente, sempre merecendo o respeito de Uribe e de Chávez.

Serra deveria saber que por ocasião do grave conflito entre Colômbia e Equador depois que tropas colombianas invadiram território equatoriano e mataram integrantes das Farc, o Brasil teve papel relevante na mediação entre os dois países, junto a outras nações sul-americanas.

O mesmo Serra que acha o Mercosul inútil e despreza os vizinhos de economia menor, finge agora que se preocupa com eles ao dizer que interferiria no conflito entre Colômbia e Venezuela. Sua estreiteza política nas questões internacionais se revela em todos os comentários, como ao comparar o que não se compara. “Eu diria que (o contencioso entre Venezuela e Colômbia) é muito mais prioritário do que o programa nuclear do Ahmadinejad, que consumiu uma massa de energia incrível. Para quê? Para nada”, disse ele aos empresários brasileiros.

Em primeiro lugar, é preciso dizer a Serra que o contencioso a que se refere não estava tão explosivo quando Lula foi tratar da questão do Irã, o que só poderia ser feito por grandes estadistas, reconhecidos internacionalmente. Depois, que Lula participou da criação da Unasul, que se constitui num novo bloco político, provavelmente também ignorado por Serra, capaz de mediar conflitos no continente de forma conjunta.

Por fim, a mediação do Brasil e da Turquia junto ao Irã apresentou uma proposta clara de resolução da crise em torno do programa nuclear iraniano, que só não a encerrou pela intolerância dos EUA e dos senhores da guerra, sempre interessados em algum novo campo de batalha para manterem seu domínio com práticas condenáveis como a revelada hoje pelos documentos secretos que vazaram da guerra no Afeganistão.

SERRA QUER 'URIBINIZAR' A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA


Reunido nesta 2º feira com empresários em SP, em evento promovido pelos articuladores do movimento 'Cansei' -- braço político da comunidade-Daslu, idealizado pelo mordomo tucano Dória Jr -- Serra esponjou-se e confirmou: não, Índio da Costa não era um ponto fora da curva. À vontade, cercado pela fina flor do higienismo social anti-Lula, um auditório selecionado pelo recorte mínimo de R$ 200 milhões de faturamento anual, o candidato soltou a franga e assumiu a condição de aspirante a novo baluarte da reação latinoamericana. O papel do Brasil nesse projeto é tornar-se uma imensa Colombia: a presidência é só um degrau. O tucano quer o pódium, a vaga deixada por Álvaro Uribe -- missão que nem o sucessor do colombiano, o direitista Juan Manuel Santos, pretende mais encarar. Trata-se de restabelecer a velha e boa ordem no quintal dos EUA, uma faxina ideológica cujo requisito, claro, é o realinhamento estratégico da chancelaria brasileira. Os excertos do udenismo internacionalista, ou neo-uribismo, anunciados hoje no auto-intitulado 'clube dos líderes' (LIDE/Cansei), sinalizam aquilo a que seria reduzida a política externa do país -- e o próprio país-- na improvável hipótese de uma vitória do ex-governador nas eleições de outubro. Do túmulo, Almirante Pena Boto, criador nos anos 50 da Cruzada Brasileira Anti-Comunista, saúda orgulhoso o discípulo tardio. Quem diria que o menino da UNE chegaria onde chegou? Confira: a) ‘É inegável e indiscutível que o Brasil sempre teve mais simpatia pelo Chávez [...] É inegável que o Chavez abriga as Farc’; b) ‘...É inegável que, se o Brasil tivesse gasto o tempo que gastou no Oriente Médio com a América do Sul, poderia ter evitado situações como essas...’;c) ‘...É amigo de Cuba? Muito bem. Então usa essa amizade para libertar os presos cubanos....’; d) ‘...vamos aumentar em 15% a remuneração pela energia [de Itaipu comprada] do Paraguai? Estamos [Lula está...] fazendo sem dúvida filantropia com o Paraguai, a Bolívia... e)"vivemos a exacerbação do patrimonialismo sindicalista ...eu dizia no começo do governo Lula e agora, só para ironizar, é o chamado patrimonialismo bolchevique"; f) "O MST é um movimento de acumulação de forças revolucionárias..."; g)"o Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações...'
 

Veja os motivos para votar no projeto de desenvolvimento deste país que está dando certo.

Interessante o texto abaixo para os que ainda não perceberam que as eleições de 2010 serão as mais importantes deste século. Por quê? 

Porque estarão em jogo as nossas vidas, o nosso futuro e principalmente a luta para derrotar a pobreza e o analfabetismo de uma boa parte de nosso povo. 

Veja que o povo sente que suas vidas melhoraram, apesar das suas condições de vida e da luta pela sobrevivência.

No entanto, a esperança e a fé neste país estão de volta. O povo está acreditando em um país melhor, um país que está se constituindo em um país de todos os brasileiros, menos injusto e com mais oportunidades para os brasileiros mais humildes. 

Portanto, caro leitor, o seu voto não é entre Dilma e Serra, mas o voto para que as políticas do governo Lula continuem dimininuindo a desigualdade social deste país. O seu voto, caro leitor, é por nós, por nossos filhos e pela união da América Latina.  

Leiam o texto abaixo, vale a pena refletir a importância desta eleição para o nosso futuro. 

 Brasil: boom, Brics e Bigs

Autor(es): Marcelo Neri
Valor Econômico - 27/07/2010
 
O Brasil está, como se diz na gíria, bombando. No primeiro trimestre de 2010, o crescimento do PIB per capita atingiu 8% em relação ao primeiro trimestre de 2009, ou 10,6% em relação ao último trimestre de 2009. Embora ganhando impulso, provavelmente devido à proximidade das eleições, a economia brasileira vem crescendo bem desde o fim da recessão de 2003. De 2003 a 2008, a taxa de crescimento do PIB per capita foi em média de 3,8% ao ano, sendo superada em 1,5 ponto percentual ao ano pela renda calculada diretamente a partir das pesquisas domiciliares como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a perspectiva aqui seguida.

Na China e na Índia ocorreu o oposto, o PIB cresceu mais que as pesquisas domiciliares. Portanto, o tamanho da goleada sofrida depende do tipo de placar.

A desigualdade de renda no Brasil vem caindo desde 2001. Entre 2003 e 2008, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou em 3,9% ao ano, enquanto a renda dos 10% mais pobres cresceu a uma notável taxa de 9,6% por ano. O tamanho do bolo brasileiro está crescendo mais rápido e com mais fermento entre os mais pobres. O Brasil está prestes a atingir o seu menor nível de desigualdade de renda desde registros iniciados em 1960. Na verdade, a desigualdade no Brasil permanece entre as dez maiores do mundo, e levaria 30 anos no atual ritmo de crescimento para atingir níveis dos Estados Unidos; porém, isso significa que existem consideráveis reservas de crescimento pró-pobres, que só começaram a serem exploradas na década passada.

Devido à combinação de alto crescimento com queda da desigualdade no período 2003-2008, o número de brasileiros que vivem na pobreza caiu 43%, com 19 milhões de pessoas saindo da pobreza e outros 32 milhões ingressando nas fileiras das classes ABC aí incluindo a chamada nova classe média. Se extrapolarmos essas tendências de crescimento e desigualdade até 2014, a pobreza possivelmente vai cair mais 50,3%, atingindo a primeira Meta do Milênio da ONU, só que cinco vezes mais rápido do que o esperado. Um adicional de 14,5 milhões de brasileiros pobres escaparia da pobreza e 36 milhões chegariam às classes ABC. Isso significa que, nos 11 anos anteriores à Copa do Mundo de 2014, mais de uma população total do Reino Unido seria incorporada às classes ABC.