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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

COM OS GOVERNADORES DO P$DB, ALSTOM ATINGIU 100% DA META DE NEGÓCIOS ESCUSOS COM SP.



Folha, Globo, Veja, Estadão, continuam protegendo a roubalheira do PSDB no governo de São Paulo. A roubalheira ultrapassa bilhões, mas a Folha de São Paulo continua protegendo os caciques do PSDB. Uma vergonha. 
O título desta matéria na Folha é:  Com lobista, Alstom atingiu 100% da meta de negócios com SP, mas se fosse corrupção do PT, como seria? 

Seria assim?  
 COM OS GOVERNADORES DO P$DB, ALSTOM ATINGIU 100% DA META DE NEGÓCIOS ESCUSOS COM SP.

FLÁVIO FERREIRA
MARIO CESAR CARVALHO JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
 
DE SÃO PAULO

A Alstom conseguiu tudo o que queria com o governo de São Paulo. Os quatro negócios citados em e-mail pelo ex-presidente da empresa José Luiz Alquéres como estratégicos foram fechados com o Metrô e a CPTM. 

domingo, 20 de outubro de 2013

Pergunta: por que um governo Dilma, tido como estatista e intervencionista pela mídia e oposição quer leiloar o campo de Libra?

As 8 ilhas, entre Brasil e África, ao longo da costa do Brasil, em cima do pré sal, são controladas pela Inglaterra  
O pré-sal é nosso", também dizem os EUA que não reconhecem as 200 milhas náuticas da costa brasileira
O leilão da maior reserva do país, que ocorre nesta segunda, promete elevar o papel do Brasil entre os produtores mundiais, mas está também cercado de perigos
Leia aqui algumas vantagens do Regime de Partilha do petróleo do pré-sal

Amigos(as), a discussão sobre o campo de Libra é também ideológica, além de técnica e racional. O fato é que temos poços de petróleo ao longo da costa brasileira em grandes profundidades (abaixo da camada de sal - O PETRÓLEO DO PRÉ-SAL). É fato também que existem muitos interesses por trás destas discussão, mas estão ocultos.

Pergunta: por que um governo tido pelos conservadores (mídia, empresários nacionais e internacionais, multinacionais, pela oposição representada pelo PSDB-DEM-PPS) como governo "estatista" quer leiloar o campo de Libra? 

Leia os textos abaixo e tente responder os questionamentos propostos.

Lula convoca o povo brasileiro que acredita no Brasil para a batalha da comunicação nas redes sociais.


Lula convoca militância para a batalha da comunicação nas redes sociais O ex-presidente Lula enviou uma mensagem conclamando a militâncioa à defesa do projeto político e das conquistas sociais dos últimos 10 anos.

Editoria de Política Página/12 O presidente Lula enviou uma mensagem conclamando à defesa do projeto político e das conquistas sociais dos últimos 10 anos. A mensagem não cita o governo da presidenta Dilma Rousseff, provavelmente para evitar a associação de sua mensagem à campanha eleitoral de 2014.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

OPAS: “Mais Médicos” é arrojado e inovador

carissa

OPAS: “Mais Médicos” é arrojado e inovador

9 de outubro de 2013 | 12:12 - por Fernando
Carissa Etienne, diretora geral da Organização Pan-Americana de Saúde, a mais antiga instituição médica do mundo, publicou hoje um artigo em O Globo que deveria ser lido por todas as pessoas que acham que o “Mais Médicos” é um programa de natureza eleitoral.

Reproduzo um trecho, que espero na esperança de que se cure o “complexo de vira-latas” de luxo que se tem em relação à saúde brasileira. Ela tem estruturas precárias, filas, carências de toda a espécie.
Mas é a única política social que, neste país, evolui sem recuos nos últimos 25 anos, desde a criação do SUS e da universalização do direito de acesso aos serviçoes de saúde, para uma população imensa, carente e com dispersões geográficas gigantescas.
Coisa que, estamos vendo, não são realidade em muitos países avançados economicamente, como os Estados Unidos, que só enxergam a medicina como um negócio privado.
Graças, aliás, aos profissionais médicos dedicados à saúde pública e não transtornados com uma ideia corporativa mesquinha, que os afasta dos próprios objetivos da profissão e que está causando danos irreparáveis à imagem da categoria.
Que bom se os médicos brasileiros pudessem ser vistos como o que são: protagonistas de uma história dos progressivos sucessos de um país na luta contra a pobreza e o abandono do ser humano

O Brasil não está só

Carissa Etienne
(…)A Opas/OMS tem apoiado seus países-membros em suas iniciativas para fortalecer os recursos humanos em saúde. A mais recente destas iniciativas foi o arrojado e inovador programa Mais Médicos, do Brasil.
Como a maioria dos países em nossa região, o Brasil sofre com a falta de profissionais de saúde em áreas remotas e de baixa renda. O projeto se insere em nossa longa história de cooperação com o Brasil que se associou à Opas em 1929 e se baseia em princípios fundamentais para nossa organização: solidariedade pan-americana e igualdade na saúde.
A Opas e o Ministério da Saúde identificam um conjunto de soluções para essa escassez. Ela presta cooperação técnica para fortalecer os serviços de atenção básica de saúde e facilita a cooperação Sul-Sul entre Brasil e Cuba para mobilizar médicos para trabalharem em áreas com cobertura insuficiente. Além disso, proporcionamos a cooperação técnica em várias áreas e participamos do monitoramento e avaliação do programa.
Cada país tem que encontrar seu próprio caminho para alcançar a cobertura universal em saúde, conforme sua própria conjuntura histórica, social e econômica. Como um todo, a região das Américas está avançando relativamente rápido nessa direção.
Dezenove países já garantem saúde para todos em suas constituições. Os sistemas de saúde do Canadá e de El Salvador e o SUS do Brasil apesar de seus muitos desafios se tornaram referências mundiais. Coma entrada em vigor das principais disposições do Affordable Care Act na terça-feira, os Estados Unidos se tomaram o país mais recente a se voltar nesta direção.
É compreensível que as discussões acaloradas que surgiram logo após o lançamento do programa Mais Médicos às vezes tenham ocorrido fora do contexto maior dos desafios para o fortalecimento dos recursos humanos em saúde. Agora, há uma boa oportunidade para ampliar este debate. Em novembro, oTerceiro Fórum Global de Recursos Humanos em Saúde será realizado no Recife, reunindo 1.500 formuladores de políticas e peritos internacionais na área.
O Brasil, que já é reconhecido como líder global em saúde pública, se encontrará em uma posição privilegiada para compartilhar informações a respeito dos seus programas nacionais e sua cooperação internacional na área de saúde.
PS: Aqui você pode saber um pouco mais sobre a Dra. Carissa e entender porque o elitismo brasileiro a desconsidera.
Por: Fernando Brito

O discurso impostor do hipostômetro (9)



Carta Maior
O custo da derrubada da CPMF

Para o líder do governo no Senado, Humberto Costa, o custo da derrubada da CPMF foi muito alto e está sendo pago até hoje. “Nós sofremos dupla derrota na votação da CPMF, em 2007: de um lado, perdemos R$ 40 bilhões; de outro, o discurso. Prevaleceu o discurso de que a Saúde tem dinheiro, que o problema é simplesmente de gestão. Está difícil recolocar o problema de financiamento do setor”. O artigo é de Maria Inês Nassif.
Maria Inês Nassif

O discurso impostor do hipostômetro (8)


Infelizmente o discurso impostor do impostômetro da FIESP, Rede Globo, DEMO, Tucanos, PPS, mais as forças ocultas como planos de saúde venceram mais uma batalha. E o povo brasileiro, os mais humildes perderam mais uma vez. E mais uma vez a Rede Globo continuará com a sua hipocrisia apresentando pessoas morrendo nos corredores dos hospitais. Pobre Brasil pobre. 





Carta Maior


SUS exige verba mas mídia vende tributação insuportável, diz Jatene


Em novo livro, diretor do Incor e ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, diz que tecnologia impôs grandes mudanças à medicina em 40 anos. Frente a custos maiores e novo perfil epidemiológico do país, Sistema Único de Saúde precisa dobrar recursos. 'Esse é o grande problema', diz Jatene em entrevista exclusiva. 'Mídia faz população acreditar que carga tributária é insuportável.'
André Barrocal

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Médicos cubanos levam levam carinho e atenção ao sertão nordestino.











Como já era esperado, os médicos cubanos fazem sucesso no interior do sertão cearense. O povo humilde de nossa região precisa apenas de médico que entenda de gente. 

A reportagem do Diário do Nordeste revela um jornalismo que já muito deixou de existir em nosso país. Abaixo reproduzimos a matéria ipsis literes.

Médicos cubanos atendem regiões isoladas do Sertão

06.10.2013

Profissionais estrangeiros já prestam atendimento primário no Centro-Sul e Região dos Inhamuns

Acopiara. Os médicos cubanos, inscritos na primeira etapa do programa Mais Médicos do Ministério da Saúde, chegaram a 11 cidades do Interior do Ceará levando consultas de atenção básica à população de áreas isoladas na zona rural. Em menos de 15 dias, os profissionais conquistaram a confiança e o reconhecimento dos moradores que vivem em localidades onde nunca havia atendimento médico ambulatorial regular.

Natural de Cuba, Ivan Rodriguez presta serviço à população da zona rural de Acopiara. Além das consultas ambulatoriais, o atendimento é extensivo às visitas domiciliares, como acontece na comunidade de Calabouço fotos: honório barbosa

Um exemplo vem da localidade de Calabaço na zona rural de Acopiara. Localizada no alto sertão cearense, entre os municípios de Quixelô e Solonópole, a comunidade, desde segunda-feira passada, dispõe dos serviços do médico Ivan Rodriguez, originário da província de San Tiago de Cuba.

Avaliação

Dedicado, atencioso e com 20 anos de experiência em atenção básica de saúde em Cuba e na Venezuela, Ivan Rodriguez recebe avaliação positiva dos moradores. "Aqui nunca veio um médico e construíram esse posto há cinco anos, mas só tinha profissional de Enfermagem", disse o agricultor Valdemar Felipe de Souza.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) da localidade de Calabaço, distante 75km da sede de Acopiara, apresenta boa estrutura e passa por adaptações com investimentos de R$ 34 mil do Ministério da Saúde. Os consultórios dispõem de aparelhos de ar condicionado, há salas de imunização, para exames ginecológicos, farmácia, cantina, área de serviço e sanitários.

Em média, nesta primeira semana de trabalho, o médico Ivan Rodriguez atendeu 20 pacientes por dia. "É a demanda espontânea", conforme ele mesmo frisou. "Depois vamos fazer reuniões e palestras sobre educação em saúde".

A UBS de Calabaço possui área de abrangência de 500 famílias de oito localidades rurais, que têm por característica casas isoladas e terras áridas. O tempo seco e quente nessa época do ano despertou a atenção de Ivan Rodriguez. "A gente estuda sobre a cultura, a geografia e a história do Brasil, mas vê de perto assim essa vegetação seca é bem diferente", disse. "O calor está muito intenso".

Os médicos cubanos cumprem carga horária de 40 horas semanais. Isto é, são oito horas diárias. Esse fato surpreende os moradores. Os médicos brasileiros que atendem em postos do Programa Saúde da Família não passam mais do que uma hora e meia. Outro aspecto diferencial é o tempo de consulta. "É bem mais demorada", observa a enfermeira, Thaís Araújo de Souza. "Ele pergunta muito, no intuito de conhecer a história do paciente", afirmou.

Superação

O obstáculo inicial do idioma estrangeiro está sendo superado rapidamente. Os médicos cubanos estudaram cerca de seis meses a língua portuguesa.

Os que vieram para os municípios de Acopiara e Catarina conseguem se expressar de forma compreensível. Falam devagar, e repetem as palavras até se fazerem entender. A adaptação, como diz a comunidade, ocorre pela dedicação.

A dona de casa, Nara Raquel Macedo, foi taxativa: "Deu para entender tudo que ele disse, ele insiste até a gente entender e pergunta muitas coisas". Antes da consulta, os moradores mostram-se apreensivos por temor de não ser estabelecida uma comunicação compreensiva.

O agricultor Benevides Vieira fez a primeira consulta com queixa de dor de cabeça e incômodo na garganta. "Gostei muito e entendi tudo", disse. "Agora ficou bem melhor porque antes a gente tinha que ir para Quixelô, atrás de um médico".

No início da tarde desta quinta-feira, Ivan Rodriguez fez duas visitas domiciliares. É a quinta em apenas uma semana. "Aqui na comunidade nunca trabalhou um médico e imagina vir um aqui na minha casa. Meu Deus, isso é muito bom, nunca imaginei que isso pudesse acontecer", disse a aposentada, Francisca Moreira de Carvalho que foi consultado no alpendre de casa. Diariamente, os médicos cubanos percorrem centenas de quilômetros entre a sede do município e a UBS. Chegam por volta das 9 horas e só saem às 17 horas. Não há limite de consultas. "Nós cubanos somos prestativos e viemos aqui para trabalhar, para atender as pessoas pobres, que necessitam dos nossos serviços", disse Ivan Rodriguez. Esses profissionais deixaram família, mulher e filhos, em Cuba, e vieram ser solidários ao povo brasileiro.

O secretário de gestão do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, por ocasião da entrega simbólica do registro do CRM aos médicos cubanos que estão trabalhando em Acopiara e Catarina frisou que os profissionais são dedicados e compromissados com a população pobre. "Eles trabalham com muito zelo e atenção", disse. "No Brasil, faltam médicos. Os brasileiros não vão para essas áreas isoladas, distantes porque enfrentam elevada demanda por seus serviços", frisou. "Estamos trazendo mais profissionais e a população vai reconhecer o esforço do governo", ressaltou.

Mais informações:

Mais Médicos
Secretaria de Saúde de Acopiara
Fone: (88) 3565. 1755
Escola de Saúde Pública do Ceará
Telefone: (85) 3101. 1412

HONÓRIO BARBOSA
REPÓRTER

Estrangeiras atuam em Quiterianópolis

Quiterianópolis. Este é o único município desta região, dos Sertões de Crateús, a receber médicos da primeira etapa do Programa Mais médicos. Duas médicas cubanas, Irma Collazo e Isabel Dolores, já estão atendendo a população desde a última terça-feira, atuando em unidades de saúde, uma na localidade de Santa Rita e a outra na sede. A população se diz satisfeita com o atendimento atencioso e as condutas médicas. De início, porém, a dificuldade tem sido a língua.

A cubana Irma Colazo é a primeira médica da nova equipe, já prestando atendimento na casa dos pacientes residentes nas áreas mais afastadas, tal como a localidade de Santa Rita. A população se diz satisfeita com o trabalho FOTO: SILVÂNIA CLAUDINO

Cinco equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) atendem atualmente a uma população de quase 20 mil habitantes, na sede e zona rural. A meta é estender para oito equipes, número que possibilitará a completa cobertura na atenção básica do município.

A localidade de Santa Rita, inclusive é a mais nova ESF de Quiterianópolis, criada e composta graças ao Programa, já que o município nunca conseguia compor a equipe, devido à falta do profissional médico. A cubana Irma Collazo é a primeira médica da nova equipe, cujos demais profissionais esperam que seja uma longa experiência de três anos, tempo previsto pelo Programa.

"A nossa expectativa é que com o Programa agora haja a criação de vínculo da equipe e continuidade dos tratamentos junto à comunidade. Devido a dificuldade de fixação e a rotatividade de profissionais médicos aqui no município, isso não era alcançado", analisa a enfermeira da equipe de Santa Rita, Lurdes Soares.

Obstáculos

Para ela, os obstáculos com a compreensão da língua das médicas estão menores do que ela esperava e as duas têm o cuidado de falar de forma pausada a fim de serem melhor compreendidas. "Procuro estar sempre perto dela e do paciente para auxiliar na comunicação e considero que está ocorrendo direitinho, sem muitas dificuldades", frisa a enfermeira.

Os pacientes, porém, não são da mesma opinião com relação à língua. Enfatizam logo, de pronto, que não entendem bem o que a médica está falando ou recomendando. Quanto ao atendimento são unânimes em destacar a consulta demorada, a atenção, paciência e os exames corporais (toque, apalpar e escuta). "A consulta foi boa, me examinou, apalpou aqui na minha barriga que é onde me queixo de dor; me examinou todo, muito bem e só com isso já me senti melhor", observa alegre o idoso Francisco Pereira, de 80 anos, residente na localidade de São Miguel, que se consultou pela primeira vez com a cubana Irma, médica com 25 anos de experiência.

"Gostei muito do atendimento, ela é muito atenciosa, mas não entendi bem o que disse. Então perguntei várias vezes para poder entender", dia a dona de casa Luísa Gonçalves, que foi atendida na unidade de saúde.

Ajuda

O dia para as duas médicas é bem atarefado. Trabalham oito horas e uma delas chegou a atender 40 pessoas em um dia. Os atendimentos se dividem em consultas na unidade e visitas domiciliares aos pacientes acamados. Segundo as médicas, nada muito diferente do que faziam em seu país. O clima, a cultura, os costumes também não estão sendo obstáculos para elas, que expressam com naturalidade que vieram para ajudar o povo brasileiro.

"Vim para atender o povo que estava precisando de médicos. No nosso país, é tradição ajudar aos outros povos. Já passei dois anos e meio na África e agora vim para cá com prazer", diz Isabel, que tem 25 anos de experiência em medicina e deixou dois filhos em seu país. "O difícil está sendo a saudade dos filhos, que é muito forte e o esforço para falar o português e ser compreendida, mas as pessoas são muito acolhedoras aqui", acrescenta.

SILVÂNIA CLAUDINO
REPÓRTER

ENQUETE

Como avalia a atuação dos profissionais?

"Gostei demais da consulta, porque o doutor Ivan perguntou sobre muitas coisas e insistiu várias vezes se eu estava compreendendo o que ele falava e deu para entender tudo. Foi uma consulta demorada e boa"

Nara Raquel Macedo
Dona de casa

"Quando estive no consultório do posto não entendi quase nada do que ele falou porque estava um pouco nervosa, mas depois ele veio aqui em casa e já achei melhor. É muito bom ter um médico aqui"

Francisca Moreira de Carvalho
Aposentada