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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Brizola Neto denuncia o jogo sujo de Serra e seu partido.

COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621.

Eles tiveram que engolir o Lula.

Lula: “Só é rico o país que descobre que o povo é sua maior riqueza”



Olhando para o calendário, meu período de governo está chegando ao fim. Mas algo me diz que este modelo de governo está apenas começando. Algo me diz fortemente em meu coração que este modelo vai prosperar”, afirmou ontem à noite o presidente Lula, em cadeia nacional de rádio e televisão, durante pronunciamento destinado a celebrar a passagem do 1º de maio, Dia do Trabalhador.

Lula apresentou um balanço de seu governo destacando que, ao longo dos sete anos de mandato, o 1º de maio foi marcado por sucessivas celebrações aos aumentos do emprego, da massa salarial, do salário mínimo, do crédito e do poder de compra do trabalhador, assim como ao crescimento vigoroso da economia e à clara retomada dos investimentos.

“E temos celebrado o fato de que o Brasil construiu uma democracia sólida e firmou um modelo de desenvolvimento baseado no crescimento sustentado, na distribuição de renda e na diminuição da desigualdade entre as pessoas e entre as regiões”, acentuou.

Ao manifestar a confiança em que esse modelo de governo “está apenas começando” e “vai prosperar”, o presidente justificou sua expectativa afirmando que isso ocorrerá porque o modelo “pertence ao povo brasileiro, que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas”.

Para Lula, “nesses últimos anos, o povo aprendeu a confiar em si mesmo. Aprendeu a não dar ouvidos aos derrotistas e à turma do contra; aos que diziam que o Brasil tinha que se contentar com um crescimento medíocre; aos que pregavam o conformismo diante da exclusão social e da injustiça”.

Destacando que a experiência de seu governo mostrou o contrário, o presidente reafirmou que o caminho do crescimento econômico com inclusão social é o que o Brasil aprendeu a trilhar nesses últimos anos.

“Estou seguro de que nada ou ninguém será capaz de nos afastar desse rumo”, acentuou.

domingo, 25 de abril de 2010

Serra em apuros? Que nada, aparece a Folha para ajudá-lo.


Todo mundo está careca de saber que Serra não existe se não fosse o aparato da mídia. Serra é um político manco que precisa de sustentação política-partidária da Folha de São Paulo, Estadão, Veja e Organizações Globo. 

Por isso que o demotucano é tão generoso com os cofres públicos do estado paulista para aquisição dos produtos e serviços desta "gentalha" que se coloca acima dos interesses do Estado brasileiro e do povo brasileiro. 

Toda esta mídia asquerosa espera que o "trabalho sujo" seja recompensado depois com vultosas somas em dinheiro para a publicidade e aquisição de seus produtos e serviços. 

Vamos ao texto do portal Vermelho 

Com ajuda da Folha, Serra tenta remendar opinião sobre Mercosul

 Poucos dias depois de afirmar que o Mercosul é uma "farsa" e só atrapalha, sinalizando que gostaria de acabar com a participação do Brasil no bloco, o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, voltou atrás. Diante das repercussões para lá de negativas - dentro e fora do Brasil - ele concedeu uma entrevista na qual decidiu se retratar, mudando o tom.
Conforme noticiou o Valor Econômico do último dia 21, o tucano havia declarado, em evento na Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que “Ficar carregando esse Mercosul não faz sentido”. Ele disse ainda que “a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar”.

Neste domingo (25), contudo, em uma entrevista concedida ao jornal Folha de S.Paulo - sempre benevolente quando se trata do PSDB -, Serra teve todo o espaço necessário para tentar desfazer a besteira. “Não quero acabar com o Mercosul” é título da entrevista.

"O Mercosul deve ser flexibilizado, de modo a evitar que seja um obstáculo para políticas mais agressivas de acordos internacionais", diz ele agora sobre um Mercosul que, de “farsa” – na sua opinião - passou a apenas uma “obra inconclusa”, em menos de uma semana.

O estrago das declarações anteriores foram maiores que o esperado, pelo visto. Até mesmo a imprensa argentina se poscionou contra o tucano. O jornal argentino Clarín afirma que sua visão sobre o tema “supõe que o Brasil deva se afastar de Argentina, Paraguai e Uruguai, porque é a única maneira para seu país formar áreas de livre comércio com Estados Unidos e Europa”.

Em outras palavras, defensor da cartilha neoliberal, de fato o PSDB não teria interesse na integração latino-americana, em detrimento de uma política pró-norte-americana.

"Não se trata de acabar com o Mercosul, pelo contrário”, diz Serra agora, a uma entrevistadora que não “se lembra” de perguntar por que, então, ele havia dito o contrário há tão pouco tempo. Nem sequer menciona a palavra “farsa”. “O senhor disse que o Mercosul atrapalha a busca brasileira por novos mercados. O que propõe mudar no bloco?”, é o questionamento da Folha.

Apenas uma pergunta traz à tona, ainda que discretamente, o desconforto causado pelo ex-governador de São Paulo. “A reação argentina a sua declaração não foi positiva”, diz a repórter, ao que Serra repete: "O que defendo é flexibilização do bloco, a fim de que nos concentremos mais no livre comércio. Claro que essa não seria uma decisão unilateral do Brasil. Teria de ser bem negociada com nossos parceiros do Mercosul."

A tentativa de remendar o erro não apaga, contudo, o que bem lembrou o Clarín: as declarações de Serra contra o Mercosul "retomam teses já defendidas por ele quando foi derrotado por Lula em 2002".

A esperança e o preconceito: as três batalhas de 2010

 A campanha de 2010 não é apenas uma, mas pelo menos três grandes batalhas combinadas. Uma disputa política, dos que apóiam as conquistas do governo Lula contra aqueles que sempre as atacaram e agora se esquivam de dizer o que pensam e o que representam. Uma disputa econômica, dos que defendem o protagonismo brasileiro e sabem da importância central do estado na sustentação do crescimento, contra os que querem eletrocutar nossas chances de desenvolvimento com a proposta de "choque de gestão" e de esvaziamento do papel do estado. Finalmente, uma disputa ideológica entre, de um lado, a esperança de um país mais justo, igualitário e sem medo de ser feliz, contra, do outro lado, a indústria da disseminação de preconceitos.

Na disputa política, a popularidade do presidente Lula criou uma barreira que a oposição prefere contornar do que confrontar. Serra não quer aparecer como aquilo que ele realmente é: o anti-Lula. O mesmo anti-Lula que ele próprio foi em 2002 e que Alckmin fez as vezes, em 2006. Daí a tentativa de posar como "pós-Lula". A oposição irá para a campanha na vergonhosa condição de fingir que não é oposição, que concorda com o que sempre atacou, que quer melhorar o que tentou, a todo o custo, destruir. Os eternos adeptos da ideia de que o Brasil não pode, não dá conta e não consegue, agora, empunham o discurso de que o Brasil pode mais.

Diante do fato de que alguém precisa assumir o impopular ataque ao governo e ao presidente, para alvejar a candidatura governista, surgiram duas frentes. A mais aberta e declarada é realizada pela imprensa mais tradicional, a que tem relações orgânicas com o grande empresariado brasileiro e com uma elite política que a ela é comercialmente afiliada.

Na ânsia de conseguir, contra Dilma, o que não conseguiu em 2006 contra Lula, esta imprensa tomou para si a tarefa de tentar derrotar ambos. Para tanto, tem enveredado em um padrão autoritário que significa um retrocesso claro até se comparado a seu comportamento na época da ditadura. Naquela época, a ditadura era a justificativa de suas manchetes. Hoje, não. Se não fosse pela democracia e pela mídia regional e alternativa, a situação seria igual à vivida quando era mais fácil ter notícias fidedignas a partir da imprensa internacional do que pela grande imprensa brasileira.

Um exemplo: o tratamento dado à participação do presidente Lula na cúpula nuclear em Washington. Dois dos mais tradicionais jornais brasileiros (Estadão e Folha) deram manchetes idênticas ("Obama ignora Lula..."), numa prova não de telepatia, mas de antipatia. Um editorial ("O Globo", 14/4) chegou a dizer que "Lula isola Brasil na questão nuclear". Se contássemos apenas com esses jornais, teríamos que apelar à Reuters, ao Wall Street Journal, ao Financial Times ou à Foreign Policy para sabermos que a China mudou de posição por influência do Brasil e declarou oficialmente sua opção pelo diálogo com Teerã.

Seria demais pedir que se reproduzisse, por exemplo, o destaque dado à cúpula dos BRICs, que no jornal Financial Times e na revista Economist foram bem maiores do que o conferido à cúpula de Washington. Até hoje, porém, o fato de nosso país estar galgando a posição de polo dinâmico da economia mundial, de modo acelerado, é visto com desdém pelos que não acreditam que o Brasil pode mais.

A questão nuclear teve a preferência porque cai como uma luva à tentativa de trazer para 2010 a questão do terrorismo, além de demonstrar a relação que existe entre as campanhas anti-Dilma, declaradas e mascaradas. A questão do terrorismo é um curioso espantalho invocado pelos próprios corvos (para usar uma imagem apropriada ao lacerdismo que continua vivo na direita brasileira e em parte de sua imprensa). A diferença sobejamente conhecida e reconhecida entre guerrilha e terrorismo e o fato de que os grupos armados brasileiros sempre se posicionaram contra o terrorismo como forma de luta política são esquecidos. Durante a ditadura, os grupos armados eram acusados de terroristas pela mesma linha dura que arquitetava explodir um gasoduto no Rio e bombas no Riocentro para inventar terroristas que, de fato, não existiam. A parte da imprensa que, por conta própria, reedita o autoritarismo faz jus ao título de "jornalismo linha dura".

No campo da política econômica, a batalha será igualmente ferrenha e desigual, apesar dos feitos extraordinários de Lula. Seu governo é de fato o primeiro na história do País a conseguir combinar crescimento econômico, estabilidade (política e econômica) e redução das desigualdades. Segundo estudos, o Brasil conseguiu avançar em termos sociais em ritmo mais acelerado do que o alcançado pelo estado de bem-estar social europeu em seus anos dourados. Mesmo isso não tem sido suficiente para abalar a aposta de alguns setores da elite econômica de que a principal tarefa a ser cumprida é a de tornar o Brasil o país com o estado mais acanhado dentre os BRICs. São os que querem o Brasil mirando o Chile, e não a China, em termos econômicos. Para alguns, que sempre trataram o Brasil como um custo em sua planilha, não importa o tamanho do país, e sim o tamanho de suas empresas.

O que se vê até o momento não é nada diante do que ainda está por vir, dado o espírito de "é agora ou nunca" da direita em sua crise de abstinência. Os ataques declarados são amenos diante da guerra suja que tem sido travada via internet, por mercenários apócrifos que disseminam mensagens preconceituosas.

Dilma é "acusada" de não ter marido, de não ter mestrado, de não ter sido parlamentar. As piores acusações não são sobre o que ela fez, mas sobre o que ela não fez. As mais sórdidas são comprovadas mentiras, como a de ter sido terrorista.

Simone de Beauvoir disse que "a ideologia da direita é o medo". O medo foi o grande adversário de todas as campanhas de Lula, e ele foi vencido em duas, dentre cinco. Desta vez, o fato de Lula ser governo desfaz grande parte das ameaças que antes insuflavam o temor entre os setores populares. O grande adversário dessa campanha não é mais o medo; tampouco é Serra, candidato de poucas alianças, sem programa e que esconde seu oposicionismo no armário. O grande adversário são os que estão por trás do tucanato e o utilizam como recurso político de uma guerra elitista, preconceituosa, autoritária e desigual.

A oposição cometeu o ato falho de declarar que "o país não tem dono", mostrando que ainda raciocina como na época em que vendeu grande parte do patrimônio público e tratou o Brasil como terra de ninguém. Mas, por sorte, o país tem dono, sim. É o povo brasileiro. E, mais uma vez, é apenas com ele que contaremos quando outubro vier.

Arlete Sampaio é médica, membro da Executiva Nacional do PT, foi vice-governadora do DF (1995-1998), deputada distrital (2003-2006) e secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social, na gestão de Patrus Ananias (2007-2009).

Dilma: o Brasil está preparado para ter uma presidenta.


Dilma: Sociedade brasileira já está preparada para ter uma mulher como presidente

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse ontem (22) que as mulheres ainda não têm um espaço na política e na sociedade equivalente à presença delas na sociedade. Ela participou da abertura do Seminário Internacional Mulher e Participação Política na América Latina, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PT, que reuniu representantes de 11 países no noite de quinta-feira na sede nacional do partido, em Brasília.

“Ainda temos uma participação política que não coaduna com nosso peso na sociedade, somos 52% de brasileiras. Temos participação forte no ensino superior e, segundo o Sebrae, 53% das pequenas empresas são comandadas por mulheres”, comentou Dilma.

A sociedade brasileira, segundo Dilma, já está preparada para ter uma mulher como presidente, assim como já ocorreu no Chile e na Argentina.

“Sempre respondo assim: ninguém pode negar que as mulheres são sensíveis, somos sensíveis e isso é uma qualidade", afirmou. "A mulher, para sobreviver a vida privada, tem que ser sensata e pragmática, caso contrário não consegue vencer as dificuldades do dia-a-dia. A mulher é corajosa e resiste à dor.”

Ela listou ainda as decisões do governo Lula que privilegiaram as questões de gênero e a importância da criação de uma pasta para tratar especificamente disso. “O governo Lula criou a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres nos primeiros dias de governo. Isso significou colocar a questão de gênero dentro do governo. Nós achamos que as mulheres têm que ser protagonistas e fizemos uma política afirmativa."

Dilma lembrou que, no Bolsa Família, por exemplo, são as mulheres que recebem os recursos "pela convicção que temos que elas vão privilegiar a alimentação de seus filhos”.

A senadora uruguaia Constanza Moreira, que representou a senadora Lúcia Topolansky, presidente do Senado do Uruguai, ressaltou a necessidade de dar continuidade à gestão de Lula para garantir os avanços do Mercosul. Para ela, os avanços do bloco comercial são fundamentais para o desenvolvimento do Uruguai. Ela teme que uma troca de comando no Brasil coloque o Mercosul em risco.

“Não imagino como será o Mercosul se houver mudança de rumo no Brasil. Não consigo imaginar a continuidade do Mercosul sem a continuação da gestão do Lula", comentou Constanza. "É muito importante que uma mulher venha a desempenhar o papel de governo num país que está sendo chamado para a liderança.”

Rodrigo Viana: de que lado está a mentira no caso das pesquisas? Não sabemos...

 Caros amigos e amigas,

O momento agora é de participação ativa para tentar "assustar" a mídia demotucana. Eduardo Guimarães entrrou com uma representação na Procuradora Geral Eleitoral solicitando uma investigação nos institutos de pesquisas. 

O caso urge uma investigação profunda para que se garanta a legitimidade dos resultados das eleições de 2010. 

A justiça eleitoral não pode aceitar que nenhum jornal, nenhum instituto de pesquisa possa fazer manipulação eleitoral. 
O caso é sério e exige que todos os brasileiros fiquem de olho. Vamos lembrar que o dono do IBOPE  - Carlos Montenegro - disse claramente, sem nenhuma vergonha e fundamentação, que Serra estava eleito.

Aliás, uma boa parte da mídia - partidária do Serra - deixa entender que Serra está eleito - e faz todos os movimentos possíveis para potencializar a vitória de seu candidato Serra. 

Vamos ao texto de Rodrigo Viana

A "Folha", as pesquisas e o tiro no pé: mais de mil já assinaram o pedido para que se investigue institutos

A "Folha" deu mais um tiro no pé, ao abrir guerra contra os institutos de pesquisa que dão resultados diferentes dos levantamentos feitos pelo DataFolha.

A "Folha" passou a agredir sistematicamente Sensus e Vox Populi. A "Folha" acha que mete medo no Brasil. Mas o Brasil mudou (pouco, mas mudou).

O resultado da barafunda de acusações é que a "Folha" lançou contra si, também, a luz da suspeita. Vários blogs e sites levantaram (de forma sustentada, com números) dúvidas sobre as pesquisas da "Folha" - sempre favoráveis a Serra.

A Globo se aliou à "Folha", e anunciou: não divulga mais levantamentos do Vox Populi e do Sensus. Os campos estão bem estabelecidos. A máscara da neutralidade foi jogada no lixo. O que é bom.

Mas assumir que se é parcial, que se tem interesses a defender, não quer dizer passe livre para a mentira, ou para a manipulação grosseira de números. Uma coisa é assumir que se tem um lado. Outra coisa é mentir!

De que lado está a mentira no caso das pesquisas? Não sabemos...

É por isso que Eduardo Guimarães, do MSM (Movimento dos Sem Mídia), acaba de protocolar na Procuradoria Geral Eleitoral pedido para que se investigue os 4 maiores institutos.

O Eduardo reproduziu, em seu blog, a representação apresentada. Já passa de 1.100 o número de comentários: são leitores (e cidadãos) que apóiam e pedem a investigação - http://edu.guim.blog.uol.com.br/.

Alguns podem achar pouco. Eu acho muito. Um cidadão, que preside uma entidade pequena (o MSM), resolve peitar um jornal e cobrar investigação sobre todos institutos. Em dois dias, mais de mil pessoas se unem , a cobrar que se investigue.

Esse escrevinhador quer a investigação, e humildemente, apóia a inciativa do Eduado e do MSM.

Não podem pairar dúvidas sobre algo tão sério para a democracia brasileira!

A "Folha" quer só levantar dúvidas, criar suspeitas. Para ajudar o Serra.

Nós queremos a verdade.

É por isso que a credibilidade de jornais como a "Folha está no chão. Os jornalistas que trabalham lá já não acreditam no jornal. As fontes não acreditam nele. Só o Otavinho ainda leva a "Folha a sério...

Três estados dentro de um só.

Este blog defende a proposta de se criar estados dentro de estados do tipo do Pará, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão. 

Nâo é possível ter estados com imensos territórios, onde o governador não sabe a existência de povoados e vilas. Entendo que, para ter uma política de conservação da Amazônia, é preciso criar novos estados, onde o Estado efetivamente possa estar presente, com políticas públicas que possam aliar desenvolvimento  sustentável  melhoramento das rendas das famílias residentes neste vasto território brasileiro, onde muitas vezes os governadores nem sabem que existem as comunidades, as chamadas "difusas" pelos interiores deste país.

Nâo quero aqui saber e nem contabilizar a quantidade de cargos políticos e outras questões das estruturas administrativas, o que é importante é desenvolver uma visão de desenvolvimento e ocupação do solo brasileiro de forma sustentável. 

Vamos ao texto abaixo.

Autor(es): # Ivan Iunes
Correio Braziliense - 25/04/2010
Proposta que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados fraciona o território do Pará e cria duas novas unidades da Federação: Carajás e Tapajós


Carlos Silva/Ima - 25/6/04
A área da Lagoa de Tucuruí passaria para o estado de Carajás: uma nova potência econômica

Uma população um pouco acima de 7 milhões de pessoas poderá decidir até o fim do ano sobre a criação de mais dois estados no Brasil. O Congresso Nacional estuda aplicar um plebiscito para analisar a divisão do Pará em três unidades da Federação. O estado original ficaria reduzido a 20% de sua área, e Carajás (22%) e Tapajós (58%) seriam os novos personagens da geografia brasileira. O projeto que cria os novos entes federativos caminha em regime de urgência na Câmara dos Deputados, mesmo sem um estudo concluído sobre a viabilidade econômica da proposta. A estimativa é de que cada novo estado custe R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos, com a construção de palácios de governos e estrutura administrativa.

De olho na divisão do eleitorado, a maior parte da bancada do Pará apoia a proposta do deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA). Em tese, com a criação dos dois territórios, os atuais políticos paraenses teriam a abertura de mais seis vagas no Senado e 16 na Câmara dos Deputados, fora os postos nas assembleias legislativas estaduais e governadores. Para o atual Pará, a divisão traria forte impacto econômico, já que o sul do estado, onde seria criado Carajás, abriga a hidrelétrica de Tucuruí e a Serra de Carajás, maior província mineral do mundo, rica em ouro, cobre, ferro, bauxita e manganês. O território ainda tem 11 milhões das 16 milhões de cabeças de gado do estado, traduzidos em uma epidemia de conflitos agrários.

Pela legislação, a criação dos dois estados só pode ser feita depois de concluído o estudo de viabilidade econômica da proposta, além da consulta à população, por plebiscito. A tese só pode ser aprovada por deputados e senadores caso passe pelo crivo da maioria absoluta dos habitantes. A criação dos dois mais recentes estados brasileiros, Mato Grosso do Sul (1977) e Tocantins (1988), custaram R$ 1,9 bilhão, segundo dados do Ministério do Planejamento. “O projeto é uma irresponsabilidade que nem sequer teve um estudo sério de viabilidade econômica e social. Há componentes perigosíssimos na criação dos dois estados, desde a pressão sobre a floresta até o empobrecimento de grande parte da população”, alerta o deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA).

“Pistolagem”
Para os defensores da proposta, a divisão do Pará em três estados traria progressos econômicos e sociais para a região, com a descentralização da administração, hoje concentrada na capital Belém. No possível território de Tapajós, no Oeste paraense, grande parte das terras é destinada a reservas ambientais e indígenas.

A região é pobre e menos da metade da população tem água encanada em casa. A economia gira em torno da produção de cacau, do turismo ecológico e da pesca. “Os territórios onde ficariam Carajás e Tapajós foram abandonados pelo poder público. Lá, impera a pistolagem, não há rede hospitalar decente, educação, saneamento, nada. A região precisa de progresso. Até o fim de junho, pretendemos apresentar o estudo de viabilidade da divisão do Pará”, promete Giovanni Queiroz. A proposta do deputado federal é pautada sobre o crescimento econômico de Tocantins e Mato Grosso do Sul, desde que foram criados, em 1988 e 1977, respectivamente. Ambos cresceram a índices até três vezes superiores aos do resto do país.
O projeto é uma irresponsabilidade que nem sequer teve um estudo sério de viabilidade econômica e social”
Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), deputado federal






Fonte: http://clippingmp.planejamento.gov.br

Eduardo Guimarães: entenda a Representação do MSM à Procuradoria-Geral Eleitoral.


 Caríssimos,

Este blog apóia a Representação do MSM. 

 Neste momento, todos os brasileiros devem apoiar a iniciativa de Eduardo Guimarães que é um grande batalhador incansável para que a frágil democracia brasileira não seja violentada pelos Institutos de Pesquisas e setores da mídia brasileira. 


Reproduzo, abaixo, a íntegra da Representação que o Movimento dos Sem Mídia fez à Procuradoria-Geral Eleitoral pedindo investigação das pesquisas de intenção de voto para presidente da República feitas neste ano pelos quatro mais importantes institutos de pesquisa do país – Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi.
Além disso, o MSM pede que a Justiça monitore e eventualmente audite todas as pesquisas sobre a sucessão presidencial que venham a ser divulgadas até o fim do processo eleitoral deste ano.
Pouco importa qual é a sua posição política ou a sua ideologia. Se você quer eleições limpas, coloque um comentário neste post declarando seu apoio à Representação do MSM à Justiça Eleitoral. É preciso pôr nome e sobrenome, cidade, estado e profissão. Pede-se, também, que seja um comentário curto.
A lista de assinaturas virtuais nesta Representação será remetida à Justiça Eleitoral como forma de lhe dar maior representatividade. Contudo, seu apoio não implicará em qualquer responsabilidade de sua parte, sendo esta tão somente do Movimento dos Sem Mídia e do seu presidente, o signatário deste blog.


 
 
 
Protocolo na Procuradoria-Geral Eleitoral
 
 
Informo que o companheiro Emerson Luis, editor do blog Nas Retinas, foi o portador da Representação do Movimento dos Sem Mídia à Procuradoria-Geral Eleitoral em Brasília  e acaba de  me informar que a documentação já foi entregue. Abaixo, a imagem do protocolo.


Serra quer fim do Mercosul e promete desmontar legado de Lula


Durante encontro com empresários em Minas Gerais, o pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB), apresentou seu ideário econômico: disse que o Mercosul atrapalha e quer acabar com a participação do Brasil no bloco, que não vai continuar com o PAC e que pretende revisar todos os contratos federais durante o governo Lula. O tucano disse também que pretende "rever o papel" do BNDES na economia do país.

O pré-candidato tucano à presidência da República, José Serra (PSDB) saiu do armário esta semana em Minas Gerais e, durante encontro com empresários prometeu desmontar o legado de Lula. O candidato do conservadorismo nativo afirmou o seguinte:

a) o PAC não existe –‘é uma lista de obras’-- logo, não será continuado;

b) todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o país;

c) o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC; Ao qualificar o Mercosul como uma farsa, Serra parece desconhecer que o grosso das exportações industriais do país tem como destinatários países da América Latina. “Segundo estatísticas oficiais, 90% das vendas de produtos manufaturados de Brasil no mundo ocorrem no Mercosul e em mercados latinoamericanos”, lembra o jornal. As declarações do ex-governador de São Paulo surpreenderam negativamente várias lideranças latinoamericanas pelo desprezo revelado em relação aos demais países da região.

d) criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito.

Recuerdos pedagógicos:

I) Serra assumiu o ministério em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença;

II) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir;

III) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;

IV) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação;

V) Em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo;

VI) um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra.

VII) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: "Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica".

VIII) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: ‘"A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável”

IX) em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra.

X) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.

XI) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de 'Presidengue !'. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.

Contribuição do irmão cristão socalista Remo M. Brito Bastos, socialista, zapatista, e cristão, todos COM MUITO ORGULHO E CONVICÇÃO.

O que lhe envaidece ou lhe dá prazer hoje pode lhe envergonhar daqui a 20 anos. Por isso, proceda de forma que daqui a 20 anos possa se orgulhar do que fez hoje. Comece a questionar as futilidades, as aparências, coisas que não melhoram a vida de ninguém, e passe a desprezar coisas dessa natureza. Existem muitos irmãos nossos precisando de nossa ajuda e solidariedade, as quais podemos hipotecar de diversas formas. Agindo assim, você cresce como ser humano, pois ESTE é o crescimento verdadeiro e consistente, e não o mero crescimento material. Dentre os atributos que fizeram com que fossem lembrados até hoje os maiores mitos da humanidade (Jesus, Ghandi, Francisco de Assis, Da Vinci, Kalr Marx, Ernesto Guevara, Mozart, Beethoven, Einstein, etc.), não se encontra a riqueza material em nenhum deles...todos desprezaram-na, e destacaram-se exatamente pela lúcida cognição dos valores mais importantes de nossa tênue existência. Remo Brito Bastos.

Emir Sader: O dilema de Ciro

Consta que, antes que concluísse que Dilma era a candidata natural do seu governo, Lula abrigava a idéia de lançar a candidatura de Ciro Gomes. Fiel ministro do seu governo, com recall de outras campanhas, ainda tinha a vantagem de aparecer como candidato suprapartidário, sem passar pelos embates internos do PT. Daí o discurso de Lula, durante um certo tempo, de que o candidato poderia ser da base do governo, sem ser do PT.

Isso incentivava a aglutinação dos outros partidos de esquerda da base do governo, reunindo descontentamentos diversos sobre a hegemonia do PT e a possibilidade de disputar-lhe a predominância no campo do governo, por dispor de um candidato com circulação nacional.

Foi assim que se constituiu o bloquinho do PSB, do PC do B e do PDT, em que se apoiou Ciro para se lançar como pré-candidato.

Quando Lula se definiu por Dilma, criou-se um dilema para o bloquinho e para Ciro. Este foi se deslocando para um discurso de que sua candidatura ajudaria a ter segundo turno, frente ao favoritismo nas pesquisas de Serra, enquanto o bloquinho foi se desfazendo. O PC do B foi o primeiro a se distanciar, somando-se ao projeto do Lula, enquanto ao poucos o PDT foi acompanhando-o. O mesmo processo teria se dado no PSB – sentindo já a inviabilização da candidatura de Ciro, tanto conforme Dilma subia nas pesquisas e Ciro ficava relegado a um espaço residual, como o partido ficada isolado, desfazendo-se o bloquinho. A dificuldade estava em que Ciro está filiado ao PSB e sua personalidade incontrolável gerava sempre temores dos efeitos da retirada da sua candidatura.

Ciro, com todos os méritos que passou a ter mais recentemente, tem características de político nordestino tradicional. Sua própria relação promiscua com Tasso Jereissati – ele, tão drástico, com razão, em varias situações, na critica ao PMDB, poupa seu padrinho, renomado político direitista do tucanato – e seu gênio, fazendo prevalecer sua idiossincrasia sobre construções políticas coletivas, confirmam isso.

No governo Lula, seu mérito, para Lula, foi sua fidelidade, especialmente nos momentos mais difíceis para o governo. Mas teve um desempenho fraco, sem projeção, sem ter protagonizado a polarização contra o controle férreo que Palocci tinha no governo. Saiu em baixo perfil e se dedicou à sua candidatura que, conforme definhava, foi aumentando seu isolamento e suas erráticas declarações.

Todos sabiam que sua candidatura estava morta – inclusive ele -, mas todos tinham medo de ir comunicar-lhe, temendo suas reações intempestivas. O presidente do PSB queria que Lula o fizesse, mas não podia, diante do seu partido e do próprio Ciro, aparecer abrindo mão das suas responsabilidades.

O cenário eleitoral deste ano não encontra mais espaço para ele. Sua idiossincrasia pode levá-lo a um ultimo ato muito negativo – como se prevê pelo seu elogio do seu inimigo mortal, aquele que o massacrou na campanha de 2002 e na critica da Dilma, demonstrando como o despeito, o rancor, por conduzi-lo por um péssimo final. Se parece em parte a Itamar, um ex-presidente com uma imagem simpática, mas que passará à história por ser que lançou FHC e o Plano Real e agora se associa aos tucanos, por rancor do governo Lula. Ciro pode terminar melancolicamente, ranzinza, prestando serviços à direita. Ou pode demonstrar altura de estadista, se sobrepor a este revés e escolher o que lhe parece melhor para o Brasil que, como ele sempre tinha afirmado, seria a continuidade do governo Lula. Com ele está sua imagem final. Os jornais da direita já comemoram sua conversão. Ele se disporá a esse triste papel? 

Livro comparativo dos dois governos dá enorme vantagem a Lula


 Verdade seja dita. Durante os oito anos do governo FHC, muitas vezes a inflação esteve controlada, graças ao Plano Real – seu principal palanque eleitoral. Entretanto, todo o resto começou a desandar, sobretudo quanto aos índices sociais. Se formos olhar para os aspectos das privatizações e da desvalorização do servidor então, o cenário se torna ainda mais crítico. Já nos oito anos do governo Lula recriou-se, sobretudo, o orgulho de ser brasileiro. Os números são sempre animadores e, internacionalmente, o Brasil nunca foi tão bem visto como agora. Na comparação dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1994 – 2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2002 – 2010), na visão do economista mineiro, José Prata Araújo, fundador do PT e autor do livro “O Brasil de Lula e o de FHC”, não há dúvidas: Lula ganha de goleada.

Na análise, Prata só reconhece um momento de “glória” na era FHC e mesmo assim ainda considera que o crédito não lhe é devido – o Plano Real, que abriu as portas para a estabilização econômica do País e reduziu uma inflação de 2500% para 10%. Para ele, o “Pai” do Real foi o ex-presidente Itamar Franco (PR), mesmo FHC tendo sido o ministro da Fazenda na época. Prata não reconhece a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), dos medicamentos genéricos e muito menos dos projetos de distribuição de renda, base para o Bolsa Família.

Ele afirma que, mesmo petista e defensor de Lula, apresenta comparativos dos dois governos em 85 tabelas simples e análises bastante didáticas que explica os principais números do período nas várias áreas do governo, da economia aos setores sociais. A análise foi feita com base em números irrefutáveis.

Nos anos FHC, o Brasil quebrou duas vezes. Com Lula, o País enfrentou a pior crise nos últimos 30 anos e respondeu de forma positiva.

Além disso, o livro afirma que o Brasil cresceu para dentro, para o mercado interno. O crescimento, segundo Prata, tem relação com a distribuição de renda, com o Bolsa Família, com o aumento do salário mínimo, com os benefícios da previdência, com mais empregos. Ele informa que o País realmente passou por grandes turbulências e não quebrou.

Livro comparativo dos dois governos dá enorme vantagem a Lula

Verdade seja dita. Durante os oito anos do governo FHC, muitas vezes a inflação esteve controlada, graças ao Plano Real – seu principal palanque eleitoral. Entretanto, todo o resto começou a desandar, sobretudo quanto aos índices sociais. Se formos olhar para os aspectos das privatizações e da desvalorização do servidor então, o cenário se torna ainda mais crítico. Já nos oito anos do governo Lula recriou-se, sobretudo, o orgulho de ser brasileiro. Os números são sempre animadores e, internacionalmente, o Brasil nunca foi tão bem visto como agora. Na comparação dos governos de Fernando Henrique Cardoso (1994 – 2002) e de Luiz Inácio Lula da Silva (2002 – 2010), na visão do economista mineiro, José Prata Araújo, fundador do PT e autor do livro “O Brasil de Lula e o de FHC”, não há dúvidas: Lula ganha de goleada.

Na análise, Prata só reconhece um momento de “glória” na era FHC e mesmo assim ainda considera que o crédito não lhe é devido – o Plano Real, que abriu as portas para a estabilização econômica do País e reduziu uma inflação de 2500% para 10%. Para ele, o “Pai” do Real foi o ex-presidente Itamar Franco (PR), mesmo FHC tendo sido o ministro da Fazenda na época. Prata não reconhece a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), dos medicamentos genéricos e muito menos dos projetos de distribuição de renda, base para o Bolsa Família.

Ele afirma que, mesmo petista e defensor de Lula, apresenta comparativos dos dois governos em 85 tabelas simples e análises bastante didáticas que explica os principais números do período nas várias áreas do governo, da economia aos setores sociais. A análise foi feita com base em números irrefutáveis.
Nos anos FHC, o Brasil quebrou duas vezes. Com Lula, o País enfrentou a pior crise nos últimos 30 anos e respondeu de forma positiva.
Além disso, o livro afirma que o Brasil cresceu para dentro, para o mercado interno. O crescimento, segundo Prata, tem relação com a distribuição de renda, com o Bolsa Família, com o aumento do salário mínimo, com os benefícios da previdência, com mais empregos. Ele informa que o País realmente passou por grandes turbulências e não quebrou.

"Oia" (pra nao dizer o nome daquele tabloide de quinta categoria....rsss) aqui a materia completa:
http://www.bancariosce.org.br/jornal1_detalhes.asp?CodJornal=230&CodNoticia=3162

Conbribuição do irmão Cristão e Socialista

Remo M. Brito Bastos, socialista, zapatista, e cristão, todos COM MUITO ORGULHO E CONVICÇÃO.

O que lhe envaidece ou lhe dá prazer hoje pode lhe envergonhar daqui a 20 anos. Por isso, proceda de forma que daqui a 20 anos possa se orgulhar do que fez hoje. Comece a questionar as futilidades, as aparências, coisas que não melhoram a vida de ninguém, e passe a desprezar coisas dessa natureza. Existem muitos irmãos nossos precisando de nossa ajuda e solidariedade, as quais podemos hipotecar de diversas formas. Agindo assim, você cresce como ser humano, pois ESTE é o crescimento verdadeiro e consistente, e não o mero crescimento material. Dentre os atributos que fizeram com que fossem lembrados até hoje os maiores mitos da humanidade (Jesus, Ghandi, Francisco de Assis, Da Vinci, Kalr Marx, Ernesto Guevara, Mozart, Beethoven, Einstein, etc.), não se encontra a riqueza material em nenhum deles...todos desprezaram-na, e destacaram-se exatamente pela lúcida cognição dos valores mais importantes de nossa tênue existência. Remo Brito Bastos.

Qual é o seu QI?

BOTECO DO FUTURO

Um sujeito entra num boteco novinho, todo hi-tech, e pede uma bebidinha.

O barman é um robô, que serve um cocktail perfeito e pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem responde:

- Uns 150.

Então o robô inicia uma conversa sobre aquecimento global,
espiritualidade universal, física quântica, interdependência
ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia, e por aí afora....

O cara ficou impressionado, e resolveu testar o robô.

Saiu,.... deu uma volta e retornou ao balcão.

Novamente o robô pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem responde:

- Deve ser uns 100.

Imediatamente o robô lhe serve um uisquinho e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas,corpo de mulher, e outros assuntos semelhantes.............

O sujeito ficou abismado.

Sai do bar,.... para pensar.... e resolve voltar e fazer mais um teste.

Novamente o robô lhe faz a pergunta:

- Qual é o seu QI?

O homem dá uma disfarçada e responde:

- Uns 20, eu acho!!!!!

Então o robô lhe serve uma cachaça, se inclina no balcão e diz pausadamente:

- E aí mano,...... vamu votá no Zé Serra ?????

(não conheço o autor)

Ciro pelo avesso e a possibilidade de ser retucanado.



Assim como Serra, colocam Ciro como um grande gestor e homem público. Pelo amor de Deus que estes homens fizeram de tão bom assim para este país, para que estivessem na evidência da mídia. 

Como cearense e pessoa que acompanha política 24 horas, durante os últimos 20 anos entendo que Ciro fez um péssimo governo aqui no Ceará. Nunca completou um mandato. 

Sua história na pobre educação pobre do Ceará foi um desastre total, quando a sua secretária teve que sair pela porta dos fundos para não enfrentar a classe de professores. 

Ciro tem um discurso fácil  e bonito, mas é apenas discurso que engana trouxas e esconde a sua essência. E um discurso pseudo-progressista, enquanto aqui no Ceará se aliou à políticos de toda a espécie. 

Vamos lembrar que 2002, o mesmo correu atrás do apoio do ACM e de outros políticos atrasados deste país. Para este moço, político corrupto e ruim é o que não está do seu lado. 

O PMDB corrupto e de aliança frouxa é o PMDB que apóia o governo LULA, mas o PMDB de Eunício Oliveira aqui no Ceará é um PMDB puro.

TASSO aqui é um ídolo para Ciro, um perfeito político, sem mácula, sem nada que mereça por parte do “socialista” uma só palavra de crítica.

Ciro só pensa no seu projeto político. Nas eleições de 2008, articulado com TASSO e PSDB do Ceará, convence a ex-mulher para ser candidata pelo PDT. 

O povo fortalezense percebeu a "marmota" durante a campanha eleitoral. E Ciro para tentar eleger a ex-mulher a todo custo, desqualificava uma ex-aliada, (PREFEITA DE FORTALEZA,  chamando-a de todo os nomes possíveis.

A prefeita de Fortaleza ouviu todas as barbaridades de um ex-aliado na tentativa de colocar o PSDB na direção da prefeitura de Fortaleza.

Aqui em Russas, durante a campanha de 2002, Ciro chamou o partido dos trabalhadores de partido de baderneiros . Talvez ele não se lembre disso, mas ele colaborou para derrotar o partido dos trabalhadores naquela eleição, utilizando de palavrões e de jogo sujo, assim como tentou fazer em Fortaleza. 

Por fim, é preciso lembrar que Ciro Gomes só não é retucanado porque tem contas a acertar com Serra e FHC. Quem sabe, o Serra chamando-o para uma conversa, ele não seja retucanado. 

Portanto, para entender Ciro e sua verborragia, é preciso colocá-lo por avesso e perceber que é possível retucaná-lo, tendo em vista a sua odisséia da Arena para o partido socialista. .

Lula com certeza, a despeito dos seus inestimáveis serviços durante o primeiro mandato, sabe de sua dualidade, com um pé na esquerda e outra na direita e portanto, nada confiável para lhe sucedê-lo

O brasileiro precisa saber que Serra votou contra os trabalhadores na CONSTITUINTE

Constituinte: Serra votou sempre contra os trabalhadores. É o lobo em pele de cordeiro

Na foto, Serra chega para votar contra os trabalhadores

O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Fernando:

É BOM SABER……….



COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621.

Fonte: Conversa Afiada

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lula: estou indicando o que tenho de melhor. Para ganhar

Do blog camaleônico Josias. 

PSDB sugeriu o fim da reeleição, mas Lula disse ‘não’

‘Era a tese do FHC para convencer o Aécio a ser o vice’

Ciro: ‘Eleição também significa a possibilidade de perder’

Temer: ‘Não dá voto, mas proporciona a governabilidade’

Minas: ‘Se PT precipitar decisões, vai ao beco sem saída’

São Paulo: PT tem 30%, precisa arrumar os outros 20%’

Transferência: ‘Engraçadíssimo, Aécio transfere, eu não’

Campanha: ‘Eu não vou ficar esperando a banda passar’

Sérgio Lima/Folha



Um dia depois de José Serra ter defendido mandato de cinco anos e o fim da reeleição, Lula revelou: “Vieram me propor que, se o PT e o PSDB estivessem juntos numa reforma política para aprovar cinco anos, [...] a gente aprovaria...”.



“Eu falei para meu companheiro interlocutor: ‘Olha, eu era contra a reeleição, agora eu quero que tenha a reeleição’." Lula não quis dizer se o interlocutor foi Serra. Insinuou ter percebido que a proposta escondia uma manobra: “Era a tese do ex-presidente [FHC], para convencer o Aécio a ser vice. Então, em política não vale ingenuidade”.

Lula concedeu entrevista a uma trinca de repórteres: Denise Rothenburg, Josemar Gimenez e Silvia Bessag. A íntegra está disponível aqui. Abaixo os principais trechos:

- Relação PT-PMDB em Minas: As coisas em Minas Gerais tinham tudo para acontecer normalmente, sem nenhum trauma, sentar PT e PMDB e tentar conversar. Tínhamos e temos chance de ganhar na medida em que o Aécio não é candidato e ninguém pode conseguir transferir 100% dos votos. Tudo isso estava na minha conta. De repente, o PT resolve fazer uma guerra interna sem nenhuma necessidade. [...] Acho que nossos companheiros, Patrus e Pimentel, vão ter que fazer um esforço incomensurável para fazer uma chapa lá. Sinceramente, não acho que a prévia resolva. [...] Se o PT precipitar suas decisões, vai ficando cada vez mais num beco sem saída

- Ciro Gomes: Na última conversa que tive com o presidente do PSB nos colocamos de acordo que deveríamos esperar passar o mês de março para que a gente voltasse a conversar. Estamos em abril. [...] Pretendo conversar com Ciro na medida em que a direção do PSB entenda que já é momento de conversar. Achei interessante quando transferiu o título para São Paulo porque era uma probabilidade. [...] Disse para o Ciro que jamais pediria para uma pessoa ou partido não ter candidato a presidente da República se não tiver um argumento sólido para convencer as pessoas. Ser candidato significa a possibilidade de fortalecer os partidos, mas também significa a possibilidade de você perder uma eleição. [...] A tendência que está acontecendo até agora é a de que caminhamos para uma eleição plebiscitária.
- Ciro Gomes 2: [...] Às vezes, você vai enxergar o erro depois que passou as eleições. [...] O momento político agora me diz que as eleições serão plebiscitárias, que dificilmente haverá espaço para uma terceira candidatura. Agora, tem gente que não acredita. A Marina Silva é candidata porque acredita que pode ganhar. O Ciro Gomes pode querer ser candidato e o PSB entender que deva ser. Agora, para ser candidato é preciso saber qual a composição que você vai fazer, qual o tempo de TV, com quem estará aliado regionalmente. Na hora que o time entra em campo, você precisa ter jogador. Eleição é difícil. No Brasil, é complicado.

- PT X PSDB em São Paulo: O PT não precisa provar para ninguém que tem 30% dos votos em São Paulo. Precisamos arrumar os outros 20%. Eu disse a Mercadante: É preciso que você arrume o teu José Alencar. Porque o José Alencar para mim teve uma importância que não é a da quantidade de votos que ele trouxe só. É a da quantidade de preconceito que ele quebrou. [...] O PT de São Paulo precisa arrumar esse José Alencar. Temos que arrumar um vice que não seja mais à esquerda que o PT, uma pessoa que fale para um segmento da sociedade.
- Michel Temer: A Dilma tem cartão de crédito de oito anos de administração bem-sucedida no Brasil, da qual ela foi uma gerente excepcional. [...] O vice não dá voto. Agora, o Temer eu acho que dará a segurança de um homem que se dedica a vida pública já há muito tempo e tem uma seriedade comprovada dentro do Congresso Nacional. Hoje está mais fortalecido dentro do PMDB e nós trabalhando olhando também o pós-eleição. [...] Então, acho que o Temer, se for ele o indicado pelo PMDB, dará a tranquilidade de que nós não teremos problemas de governabilidade no país.

- Serra e o fim da reeleição: Em política não vale você ficar falando para inglês ver. [...] É importante ter em conta que eles reduziram o mandato de cinco para quatro anos pensando que eu ia ganhar as eleições, em 1994. Aí eles ganharam, e, em 96, aprovaram a reeleição. Aí, para tentarem convencer o Aécio a ser o vice, vieram até me propor que, se o PT e o PSDB estivessem juntos numa reforma política para aprovar cinco anos, sabe, seria o máximo, a gente aprovaria. Eu virei para meu companheiro interlocutor, falei: ‘Olha, eu era contra a reeleição, agora eu quero que tenha a reeleição, mesmo se você ganhar, porque em quatro anos você não consegue fazer nenhuma obra estruturante nesse país, nenhuma’.

- A data da conversa? Faz algum tempo, já.
- Quem era o interlocutori? Não, porque era a tese do ex-presidente [FHC] para convencer o Aécio a ser vice. Então, em política não vale ingenuidade. Ou seja, ninguém vai acreditar que o mesmo partido que criou a reeleição, venha agora querer acabar com a reeleição. [...] Ninguém está pedindo isso. Só o Aécio está pedindo.
- Acha que Aécio será vice de Serra? Não. Acho que o Aécio está qualificado politicamente para ser o que ele quiser ser. Agora, se ele for vice, vai se desgastar muito porque é só pegar o que o Estado de Minas escreveu das divergências de Aécio com Serra. [...] O Aécio vai colocar muita dúvida na cabeça do povo mineiro.
- O PT vai monitorar Dilma? Não existe nenhuma hipótese. [...] Eu vou poder ajudar muito mais a Dilma dentro do PT não sendo presidente da República do que sendo presidente da República. Eu, fora da Presidência, estarei mais nos eventos do PT, estarei participando mais das coisas do PT.

- Transferência de votos: É engraçado, porque as pessoas que acham que eu não vou transferir voto para a Dilma acham que o Aécio vai transferir para o Serra. É engraçadíssimo porque as pessoas olham o seu umbigo e dizem ‘o meu é o mais bonito de que todos’. [...] O que me dá uma segurança é que o mesmo povo que me dá o voto de confiança há sete anos vou pedir para dar um voto de confiança para Dilma.

- Campanha: Eu vou fazer campanha. Não pensem que vou ficar parado vendo a banda passar. Eu quero estar junto da banda, até porque acho que a campanha da Dilma é parte do meu programa de governo para dar continuidade às coisas que nós precisamos fazer no Brasil.
- Taxa de desconhecimento de Dilma nos grotões: Há tempo suficiente [para torná-la conhecida]. É lá que eu vou chegar. Lá eu não vou nem chegar, lá eles são Lula. Lá eu estou representado, lá eles são eu. Eu quero ir é nos lugares onde estou...

- Prevê vitória no primeiro turno? Não acho nem que sim, nem que não. Vamos trabalhar para ter o máximo. [...] A única coisa que não quero é que tenha terceiro turno. E que quem perca, exerça a democracia acatando o resultado eleitoral. E não tente dar golpe, como tentaram me dar em 2005.

- Volta em 2014? [...] Quando o político é canalha, ele não quer eleger o seu sucessor. O velhaco quer voltar. Indica alguém que não pode ser candidato em 2014 e alguém que ele sabe que é fraco. Eu não. Estou indicando o que tenho de melhor. Para ganhar. E , se ganhar, ter o direito de governar mais quatro anos.

Sem dúvida, Serra fará uma campanha UDENISTA e do discurso despolitizado do "homem de bem"

Veja mais lixo que recebo. E uma quantidade enorme. Eles tentam atingir pessoas para reproduzir este lixo pela internet.

Lamentável - 2010, sem dúvida alguma, entrará para a história deste país. Vamos esperar, se pela porta da frente, ou pelos fundos.

KIT DO BRASILEIRO


*Vai transar?*
O governo dá camisinha.



*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.



*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..



*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.



*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.



*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.




*RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?*
a partir de 1º/1/2010 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?

*esse é novo*
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.

Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.

Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)

*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*


"Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você"
Se vc é brasileiro passe adiante.

Vejam um pouco do lixo de esgoto que estou recebendo.

De: Antonio Jose dos Santos
Data: 20 de abril de 2010 22:16
isso precisa ser visto e repassado mil vezes !!!

Esta reportagem foi feita pela Jornal da Band.
A Globo ficou só na superfície da questão.

DIVULGUEM!!!

QUANDO O BRASILEIRO "ACORDAR" (80 %) , VAI ACHAR QUE ESTÁ VIVENDO EM CUBA OU VENEZUELA. AI VAI DIZER:

- EU NÃO SABIA!
- EU NÃO LI!
- ETC......

PRINCIPALMENTE, AO ELEGER A "GUERRILHEIRA" ; "ASSALTANTE DE BANCO"...

Leituras do dia em Oleo do Diabo.


Hoje tem material interessante na blogosfera. Sugiro as seguintes leituras:

1) Em entrevista para o Diário de Pernambuco (via Nassif), Lula critica a disputa interna petista em Minas Gerais; diz que Michel Temer, como vice de Dilma será importante para a governabilidade no caso de vitória da candidata; reafirma que Dilma terá direito à reeleição em 2014; e sugere que o PT de São Paulo se esforce para conquistar o centro e o empresariado, forças determinantes no estado. Isso e outras coisas.

2) Mauro Carrara, em artigo publicado no Viomundo, diz que a classe média jovem brasileira, apesar de conectada, tem uma visão muito negativa da esquerda, e que a militância dilmista precisa fazer a lição de casa, saindo dos guetos internauticos e produzindo material para fora de seu micro-universo.

3) Já tinha lido isso no Painel, da Folha. Confirmo a notícia agora no Nassif: Ibope encomendado pela Associação Comercial de SP e feito de 13 a 18 de abril aponta Serra com 36% e Dilma com 29%. Os sete pontos que os separam eram cinco na pesquisa anterior (35% a 30%), oscilação dentro da margem de erro.

Comentário: sindicato dos trabalhadores não pode bancar pesquisa; mas associação comercial pode, né?

Por enquanto, é isso.

FT faz o balanço da diplomacia brasileira

Do blog do Nassif texto bem analítico sobre a política externa brasileira. Isso é uma contraposição à política da diplomacia sem sapatos da era demo-tucana.

Na verdade, a análise sobre a diplomacia brasileira abastece as discussões para a eleição plebistária que estáq em curso.

Vejam o post de Nassif  abaixo.

 Por rafaelborges

“Todos podem ver as táticas de minhas conquistas, mas ninguém consegue discernir a estratégia que gerou as vitórias” (A Arte da Guerra – Sun Tzu)

“O Brasil tornou-se importante na comédias das nações, quase sem ninguém perceber” (Financial Times -abril de 2010)

O Brasil inegavelmente se tornou um ator mais relevante no cenário internacional. Muitos creditam isto ao carisma do presidente Lula, à força de nossa economia ou tradição de nossa diplomacia. Os críticos do governo, diriam que o país ganhou relevância apesar das decisões do Itamaraty, ao qual atribuem viés ideológico de esquerda na atualidade.

Nos últimos anos o país se viu envolvido em uma série de delicados episódios e em temas de grandeza absoluta.

O país atuou em conflitos como as greves na Venezuela (o governo brasileiro abasteceu o vizinho de petróleo enfraquecendo a posição dos que exigiam a renúncia de Chavez) a crise em Honduras, a tentativa de divisão da Bolívia e a invasão de tropas colombianas ao território equatoriano. Enfrentou duras disputas comerciais na questão do gás da Bolívia, da energia de Itaipu comprada do Paraguai e das tarifas de importação da Argentina. Notadamente nas disputas com vizinhos o país adotou retórica moderada e negociação “solidária”, recebendo críticas internas de fraqueza nestas situações.

O Brasil também procurou ser ouvido em questões de interesses globais. O combate à pobreza e ao aquecimento global, a promoção da paz no oriente médio e a exaustão do uso da diplomacia com países como o Irã, Cuba e Síria foram bandeiras de nossa diplomacia.

As táticas verde-amarelas na conquista de maior voz são visíveis como pregava Sun Tzu. O país utilizou o prestígio de Lula e a curiosidade internacional sobre o ex-metalúrgico. Adotou discursos supranacionais e inquestionáveis como combate à pobreza e a paz. Posicionou-se como porta-voz não só de nações sulamericanas, mas como de todo mundo em desenvolvimento. Aliou às viagens de comissões diplomáticas comissões empresariais que ajudaram na diversificação dos parceiros comerciais.

Em análises simplificadas, o objetivo brasileiro não está oculto e é quase um fetiche: assumir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Vejo ambições mais complexas e sutilezas no discurso do ministro das relações exteriores, Celso Amorim. Em síntese, enxergo detalhes táticos, mas fico animado ao não discernir a estratégia.

A diplomacia brasileira se move para direita e esquerda como na ginga de um capoeirista. Critica as base americanas na Colômbia, mas fecha um acordo militar com os EUA. Amplia cooperação com o Irã ao tempo em que o faz com a França. Dialogou com Chavez e Bush com igual desenvoltura. A política externa chegou a ser definida como do “arco-íris” pelo Financial Times. Na base desta suposta ambiguidade está, paradoxalmente, a coerência.

A autoridade moral foi o maior cacife do Itamaraty. Para pleitear espaço na ONU o país disponibilizou tropas à entidade no Haiti. Ao buscar anistia de dívidas a países africanos abdicou de crédito que tinha com alguns deles. Recuou em algumas posições para tentar fechar a rodada Doha. Não só abriu mão de ajuda financeira como se dispôs a contribuir com um fundo de ajuda a paísses em desenvolvimento na tentativa de salvar o encontro ecológico de Copenhagen. Na questão de Honduras, ao trombar com a administração Obama, o Brasil estava alinhado à posição da ONU e OEA. Até mesmo na questão nuclear o país tem um discurso coerente alertando para os erros cometidos no Iraque, defendendo que o desarmamento deve alcançar efetivamente grandes potências e, por fim, fazendo sempre a ressalva que a palavra final da ONU será respeitada pelo Brasil.

É a palavra final da ONU o grande castelo que o Brasil pretende assentar em outros alicerces. Em recente sabatina no Senado, o ministro Celso Amorim, em meio a resposta sobre supostos erros de sua atuação destacou duas alianças brasileiras. Fora do contexto, o diplomata deixou escapar que os grupos denominados BASIC (Brasil, África do Sul e Índia e China) e BRIC (este sem África do Sul e com a Rússia) são os grandes saltos estratégicos do país.

O país não conseguirá um papel à altura dos membros permanentes do Conselho de Segurança como gesto de boa vontade dos membros existentes. O mero assento permanente como concessão dos países desenvolvidos traria apenas uma igualdade formal. Sebe também que pouco importa fazer parte de um Conselho se os EUA o ignorar sempre que desejar como fez na guerra do Iraque.

O Brasil trabalha de forma articulada para que a nova ordem econômica se converta em nova ordem política. Os BRIC´s terão cada vez mais peso, mas não adianta medir forças com as potências estabelecidas. Por isso a simpatia da França é importante, assim como é relevante reformar a ONU por dentro. Discurso firme com os EUA é necessário, mas radicalização bolivariana é contraproducente.

O país avança em seus objetivos com acertos e erros táticos. Entretanto, segundo Sun Tzu, suas vitórias são geradas porque sua estratégia não é visível, como atesta a declaração do Financial Times.

Esquerdopata: IBOPE E DataFOLHA unem-se na fraude.




Globope e Datafraude continuam a tentar criar o clima para um PROCONSULT em nível nacional. A nova fraude do GLOBOPE aproxima-se dos números encomendados pelo Serra ao Tavinho.

Impressionante é que empresas comerciais encomendem pesquisas a esses trambiqueiros. O que será que eles dizem?
—Pesquisa política a gente inventa o que o cliente manda, mas pesquisa comercial é séria. Pode confiar no nosso trabalho. Sabe como é política, né...