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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sobre o caso Palocci, o governo Dilma ficou melhor do ponto de vista administrativo e político.

Recebi alguns e-mails solicitando a minha posição sobre o caso Palocci. Sinceramente, penso que era um mal desnecessário no governo Dilma, assim como ficou provado durante o governo Lula. A troca de Palocci por Mantega melhorou sensivelmente a política econômica do governo Lula, principalmente para um momento muito complicado da crise financeira internacional. 



Dilma não precisava desse tipo de tutor ou guru, quando as suas idéias (do Palocci) são atrasadas e bem parecidas com aquilo que a blogosfera vem combatendo - que é a ortodoxia econômica e o pragmatismo político ingênuo, de achar que a direita não vai se utilizar de instrumentos ilegais e legais para desconstruir o governo,  boicotando as políticas públicas que possam favorecer o desenvolvimento do país e melhorar a vida do povo brasileiro. 

Entenda como atua o corporativus midius para conservar a imagem do Príncipe da Cornualha.





Em seu blog Mello faz um relato interessante sobre o Príncipe da Cornualha. De acordo com o belo texto de Melo o reino do Príncipe  da Cornualha foi nefasto, quando todos os bens foram privatizados (privatizados fuderus est), mas a grande lábia (financeirus lábius est) de Fernandus fazia com que o povo o visse como um grande rei (regis narizus grandis est) e a corte imperial (empresarius, bancus e corporativus midius est) lucrassem horrores com a miséria que se abateu sobre o reinado.

E nesse contexto, importante destacar o modus operandi da Rede Globus de Televisão para esconder o filho bastardus do Princípe da Cornualha, enquanto o  mesmo quebrava o país com sua política entreguista. 

Para corporativus midius o Príncipe da Cornualha é exemplo da espécie humana a ser seguida, enquanto que o Sapo Barbudo é analfabertus, ignorante, o pior da espécie humana. 

No entanto, é importante observar que o Príncipe da Cornualha ficou de quatro para o Grande Irmão Branco - Bil Pintus, enquanto o Sapo Barbudo é o cara que deu mais esperança ao povo reino Brasilis 

Importante destacar a atuação do corporativus midius (Rede Globo, Estadão, Veja, Folha e assemelhadus) que ao mesmo tempo que procurou esconder os arroubos carnais do Príncipe da Cornualha tenta destruir a imagem do Sapo Barbudo adorado em outro reino - Terra Brasilis. 

Segundo Guimarães, em seu belo blog, o corporativus midius, em 15 de setembro de 2009, através de um dos seus representantes, - o jornal Folha de São Paulo -  rompeu uma autocensura da imprensa brasileira que durou 18 longos anos ao revelar uma história que os setores mais informados da sociedade já conheciam, apesar de nunca ter saído em nenhum grande jornal, revista, rádio ou mesmo na televisão. Abaixo, a matéria

Portanto, eis um bom texto para entender como atua o  corporativus midius para conservar a imagem do Príncipe da Cornualha de um lado, de outro para desconstuir a imagem do Sapo Barbudo de Terra Brasilis. 

A Míriam de Lula contribuiu para derrotá-lo nas eleições de 1989.  E certamente a Mírian de FHC foi evacuada do país para não atrapalhar a eleição garantida do Príncipe da Cornualha pelo Plano Real, em 1994. 

domingo, 26 de junho de 2011

A história do Zé Bolinha como lição pedagógica para a esquerda desse país.

Como militante político fico, muitas vezes, indignado com a postura ingênua do governo Dilma, ministros, políticos petistas (alguns) por achar que a direita demotucana irá arrefecer  no jogo sujo e rasteiro. 

O que ganha a Dilma com os elogios ao FHC, aliados e setores da mídia que tentaram de todos os instrumentos lícitos e ilícitos para derrotar o governo bem avaliado de Lula? 

Em 1989 tivermos a Mírian de Lula.




Em 1994 e 1998 não foi preciso porque existia a "ladainha" do Plano Real. Até o abestalhado do Galvão Bueno gritava Plano Real durante as transmissões dos jogos da copa. 

Em 2002, com o apagão demotucano de 2001, as quebradeiras do país entre os anos 1997 e 2001 não existia outra alternativa, a não ser aceitar a vitória de Lula. 

Em 2006, com a estratégia do mensalão, acreditou-se seriamente na possibilidade de derrotar Lula, no entanto, lançou-se um candidato sem carisma que tinha tudo a perder, inclusive a falta de vergonha por utilizar um jaleco com as marcas das estatais brasileiras, negando-se até a defender o governo FHC.

Em 2010, como já dizia a música, valeu tudo. E só não valia perder novamente a eleição presidencial para o PT. E como sempre a Rede Globo tentou fazer a diferença para o seu partido, para o seu candidato. 

Veja o vídeo. Até os jornalistas, alguns que ainda têm escrúpulos e sentimentos, sentiram-se envergonhados com o episódio da Bolinha de Papel. 


E se a direita não aprendeu com as lições da história recente desse país, principalmente com a ditadura militar  e recentemente com a história da bolinha de papel, cabe a nós da esquerda aprender, que esse pessoal não tem escrúpulos para retomar o poder.  E que a história da bolinha de papel seja uma aprendizado pedagógico para todos nós. 

O discurso hipócrita do Verdismo e Neoliberais, muito cuidado.

Não se pode dizer que Serra e aliados demotucanos não tiveram estratégia para as eleições de 2010. O problema deles era que povo estava muito satisfeito com o governo Lula. E uma das estratégias era o discurso do "verdismo". E nessa estratégia caberia uma ex-petista fazer o discurso verde com aliados neoliberais. 


Nessa estratégia demotucana Marina  entrou no PV apostando em refundação do partido e no discurso verde. Deu certo, levou a eleição para o segundo turno, mas acordou a militância progressista desse país. 

Sentindo-se "utilizada" por estratégia demotucana, agora procura outro partido. Veja a informação no Vermelho de que a "Verde" irá deixar o PV, ela e seu grupo . 

Bem, vamos fazer uma reflexão sobre o discurso verde, voltando ao passado do movimento ambientalista mundial, quando Indira Gandhi, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente realizado em Estocolmo Em 1972 fez o seguinte grito: 

"o maior inimigo do meio ambiente é a miséria". Só resolveremos o problema do meio ambiente se resolvermos o problema da miséria. 

Entende-se, desse pensamento, que só existe um desenvolvimento: o desenvolvimento do próprio ser humano em sua essencialidade.  Quando podemos falar do verde quando a maioria da população está abandonada, vivendo ao meio da lama e do esgoto?

Importante considerar que a miséria brasileira (do povo brasileiro) está imersa dentro das oportunidades que este país sempre ofereceu para o desenvolvimento humano. 

Veja que muitos pensadores afirmam que só existe um tipo de desenvolvimento que devemos lutar e perseguir: é o desenvolvimento humano. 

Como disse certa vez Rui Barbosa: o Brasil? O Brasil não tem problemas, tem sim oportunidades adiadas. 

O que é importante colocar, que não é a abundância de recursos naturais (mesmo porque os nossos recursos naturais foram capturados por uma elite perversa sem escrúpulos), a grande questão para resolver os problemas do Brasil, mas a grande concentração de renda, terra e recursos diversos nas mãos de poucos neste país, que impedem do Brasil ser uma grande Nação.

Left, 2001, p. 28 – Saber Ambiental - escreve que o discurso do desenvolvimento sustentável funciona como uma ideologia para legitimar as novas formas de apropriação da natureza às quais já não só poderão opor-se os direitos tradicionais pela terra, pelo trabalho ou pela cultura.  E discurso do desenvolvimento sustentável vai engolindo o ambiente como conceito que orienta a construção de uma nova racionalidade social. 

Assim, para o autor, é necessário construir uma racionalidade social e produtiva que, reconhecendo o limite como condição de sustentabilidade, funde a produção nos potenciais da natureza e da cultura. 

Na verdade,  a pobreza e a degradação ambiental do meio ambiente estão estreitamente relacionados. 

Segundo o relatório Nosso futuro comum a pobreza é uma das principais causas e um dos principais efeitos dos problemas ambientais do mundo. 

Enquanto a pobreza tem como resultado determinados tipos de pressão ambiental, as principais causas da deterioração ininterrupta do meio ambiente mundial são os padrões insustentáveis de consumo e produção - especialmente nos países industrializados. 

E encontramos degradação e poluição ambientais produzidas tanto pela expansão da pobreza quanto pelo acúmulo d riqueza. 

Importante colocar, que vivemos a retórica do desenvolvimento sustentável, que distorce a percepção das coisas, burla a razão crítica e lança à deriva nossa atuação no mundo (LEFT, 2001, p.24).

Portanto, o “verdismo” esconde em suas entranhas monstruosas as intenções neocolonialistas que intencionam impedir ou boicotar o desenvolvimento de Nações como o Brasil, que política de inclusão social, tirou uma grande parte de nossa população da miséria.

Se de um lado pretendem impedir o desenvolvimento do nosso país, também é verdade que pretendem em futuro próximo, através da ONU, apoderaram-se das riquezas da Amazônia, a pretexto de defenderem povo indígenas ou o  “patrimônio da humanidade” – A Amazônia.

Leia aqui sobre o discurso do verdismo  em PHA


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS2vEoBYorhflC2bo4WEeHfvaiugN2-u4Pe0DwfVi4MJBF9ocTOEo_WhSDj2zncoLTlM98usKYL7NxxjwnRmeK98lb5pf2-U2ZagXYCeeGvb3ak5HQYelp35MfyIpVqBxRc1pdg7q7t9w/s320/charge-bessinha_tucano-verde_tv.jpg

Para a elite desse país até o cocô do FHC é cheiroso.


Segundo Nelson Mota e seus próceres do jornalismo poucos brasileiros chegaram aos 80 anos com o prestígio, o reconhecimento e as homenagens que recebeu o professor Fernando Henrique Cardoso.

É tão verdade, que nas eleições de 2006 e 2010 a turma demotucana tentou esconder o cadáver insepulto de FHC dos eleitores.

Para esse pessoal até o cocô do FHC é cheiroso. E coloca agora a luta do século para 2014 – Lula x FHC, como se a Dilma não existisse, ou o seu governo fosse um nada, ou que a política de Dilma, a despeito de algumas coisas que não concordo, não fosse a continuidade daquilo que sonhamos e lutamos durante o processo eleitoral de 2010.

E durante todo o ano de 2011 tenho observado a falta de pudor de setores da mídia como Rede Globo, através, principalmente de suas novelas, esportistas, outros eventos, para desconstruir a imagem do presidente Lula de um lado, de outro o grande desafio para “construir” a imagem de FHC como o grande presidente do Brasil.

A ladainha é de que Lula foi a continuidade do desgoverno FHC, cujo mérito foi administrar, entre 2004 e 2005, os louros do plano real, mas que envaidecido pelo poder focou na emenda reeleição, quando  e “esqueceu” de fazer os ajustes necessários do referido plano econômico. O plano era arrastar a paridade do câmbio até as eleições de 1998.

E pode ele dizer: quebrei o Brasil, mas ganhei a reeleição. E naquele ano, estrategicamente, a Rede Globo “esqueceu” que no Brasil existia eleição para presidente. E quem tentou lembrar que existia eleição foi Paulo Henrique Amorim que foi demitido da função de âncora do jornal da Band.

Pois bem companheiros, o representante da massa cheirosa, acostumado com as cagadas de FHC, lançou-o para presidente em 2014 e quer como adversário o Lula. O que vocês acham?

Diz ainda Nelson MotaSe o governo Dilma se arrastar até 2014, que espetáculo seria ver Fernando Henrique e Lula se enfrentando cara a cara em debates sensacionais

Dizem as línguas impuras que FHC não governou porque deixou o Brasil de quatro para o "Bil Pinto". 

Sobre os “hackers cheirosos”


 Não é para estranhar quando a musa da massa cheirosa elogia a atuação dos “hackers cheirosos”. Estranho seria esse pessoal defender os interesses de nosso país. O que é importante colocar é que o Brasil sofre boicote dessa "massa cheirosa", que a despeito de viajar mais para gastar nos "States", torce contra os acertos desse governo.  E não de estranhar, quando essa massa cheirosa afronta até com a ilegalidade dos seus atos, como foi a publicação no jornaleco, já conhecido, da ficha falsa da Dilma. 

Nesse sentido, é preciso concordar com o companheiro Brizola Neto, no seu precioso Tijolaço quando observa o vale-tudo para atacar o Governo brasileiro,. Diz o companheiro que a D. Eliane “Massa Cheirosa” Cantanhede se superou, com seu artigo “Hackers pela Ética”, tranformando um grupo anárquico, que buscava, confessadamente, a notoriedade que a mídia lhes deu e não parecia interessado em revelações de interesse social, mas em divulgar CPF, listas de e-mail e em “derrubar” sites oficiais.
Esse pessoal, legítimo representantes dos setores que apoiaram a ditadura militar, não aprendeu com as lições da história brasileira e nem com as derrotas de 2006 e  2010. Certamente, virão mais fatos com esses que jogam o jornalismo do Brasil, com alguma exceções, na lata do lixo.  
Sinceramente, esse pessoal perdeu a vergonha total. O que eles querem é ver o Brasil de pires na mão, como aconteceu durante o governo FHC. 


Uma grande vitória do Brasil e de sua política externa.


José Graziano é eleito diretor-geral da FAO

A eleição ocorreu neste domingo durante a 37ª Conferência da FAO, evento que começou ontem (26), em Roma. Com o apoio do governo brasileiro, Graziano recebeu 92 dos 180 votos. O segundo colocado foi o ex-ministro de Relações Exteriores espanhol Miguel Ángel Moratinos. Graziano vai substituir o senegalês Jacques Diouf, que permaneceu por 17 a anos à frente da agência. Ele deixará a direção do órgão em um momento em que a alta nos preços de alimentos tornou-se uma preocupação global, discutida nos principais foros internacionais.