Terror do Nordeste
FHC, o corno manso, chateado porque a oposição, incluindo o PiG, não tem
projeto para derrotar o PT daqui a mais 100 anos, escreve, no dia de
hoje, um artigo recheado de hipocrisia, leviandade, estupidez e
cinismo.
FHC começa o artigo dizendo:
"Não sou propenso a queixas nem a desânimos. Entretanto, ao pensar sobre
o que dizer nesta crônica senti certa melancolia. Escrever outra vez
sobre o mensalão e sobre o papel seminal do STF? Já tudo se sabe e foi
dito. Entrar no novo escândalo, o do gabinete da Presidência em São
Paulo? Não faz meu estilo, não tenho gosto por garimpar malfeitos e
jogar mais pedras em quem, nesta matéria, já se desmoralizou bastante".FHC
é a pessoa menos indicada para falar mal do PT por causa do mensalão,
afinal, segundo Eduardo Azeredo, pai do mensalão, FHC recebeu do
esquema milhões de reais na eleição de 1998.
Segue FHC:
'O que dizer da tentativa de cortar o custo da energia elétrica que teve
como resultado imediato a perda de valor das ações das empresas? E essa
agora de altos funcionários desdizerem o anunciado e, sem qualquer
segurança sobre como será ajustado o valor do patrimônio das empresas,
provocarem súbitas altas nas ações? O pior é que ninguém será
responsável por eventuais ganhos de especulação advindos da falta de
compostura verbal.FHC não tem moral para falar de custo da
energia elétrica, porque foi o único presidente da República que deixou o
Brasil no apagão, mesmo depois de ter dado de graça à iniciativa
privada o setor elétrico.Segundo o TCU, o apagão elétrico da era FHC
custou ao Brasil mais de R$ 100 bilhões de reais.E me vem esse vagabundo
safado falar em custo de energia elétrica.
FHC vai mais além:
"Crticava--se tanto o nepotismo e o compadrio, a falta
de profissionalismo na administração e de transparência nas decisões e
imaginava-se com tanta fé que o Congresso livre daria cobro aos
desmandos, que é difícil esconder a desilusão. As proezas de cinismo e
leniência praticadas por alguns dos personagens que apareciam como
heróis-salvadores são chocantes. Dá lástima ver hoje uns e outros
confundidos na coorte de dúbios personagens que alegam nada saber dos
malfeitos.Meu Deus! O cara é muito cara-de-pau.Nepotismo tem a
marca do governo FHC, que teve a sua mulher, não a amante, desempenhando
alto cargo público, foi até acusada de meter a mão na grana do programa
Brasil Solidário, que teve um filha assessora de seu gabinete, depois
essa mesma filha foi trabalhar como fantasma com o sapo cururu Heráclito
Fortes(DEM-PI), que teve um genro como presidente da PETROBRAS(esse
mesmo genro queria mudar o nome da estatal para PETROBRAX), que teve um
filho nomeado para ser o representante do Brasil na Feira de Hannover, e
que roubou mais de R$ 5 milhões de reais com o superfaturamento do
Pavilhão do Brasil.Ora, se isso tudo não é nepotismo não sei mais o que
é.
FHC ainda acha pouco as merdas que escreveu até aqui e diz:
"Valerá a pena insistir em que o trem-bala é um desvario na atual
conjuntura, pois terminará sendo pago pelos contribuintes, como estão
sendo pagas as usinas mal licitadas? Para construção destas, só acorrem
empresas estatais financiadas pelo BNDES com dinheiro transferido do
Tesouro, quer dizer, seu, meu, nosso. E as rodovias e os aeroportos? E
assim por diante."FHC critica os empréstimos do BNDES, mas
esquece que o citado banco financiou a maioria das empresas doadas por
ele ao setor privado.Pior:o BNDES emprestava o dinheiro para a compra da
estatal e ainda por cima a empresa vendida tomava empréstimo para
investir.O caso da AES é sintomático.A AES ainda hoje deve milhões de
reais ao Tesouro Nacional por conta dos empréstimos tomados( e não
pagos) ao BNDES.
FHC, num lapso de coerência, diz:
"Recentemente, algumas instituições de estado começaram a agir
responsavelmente: o Ministério Público pouco a pouco perdeu o ranço
ideológico para se concentrar no que lhe é devido, a defesa da lei em
nome da sociedade. Os tribunais, especialmente depois de o Conselho
Nacional de Justiça ser organizado, começam a sacudir a poeira e a
julgar, dando-lhes igual o réu ser potentado ou pobretão. Mas o
Congresso e os partidos estão longe de corresponder aos anseios dos que
escrevemos a Constituição de 1988.É verdade, agora o MP age
responsavelmente, porque na época de FHC só servia para engavetar
inquérito, deixando milhares de tucanos e demos roubarem tudo que restou
do Brasil após as privatizações.Hoje não, o MP, pelo menos em relação
ao governo do PT(o MP só não é livre para denunciar demotucanos, que
diga Demóstenes Torres e Eduardo Azeredo), é livre para agir.
FHC termina o artigo com essa pérola:
O Congresso, que na Carta de 1988, por sua inspiração inicial
parlamentarista, ficou com responsabilidades enormes de fiscalizarão,
prefere calar e se submeter docilmente ao Executivo. Voltamos aos tempos
da República Velha, com eleições a bico de pena e as Comissões de
Verificação dos Poderes, que cassavam os oposicionistas. Só que agora
somos “modernos”: não se frauda o voto, se asseguram maiorias pelos
balcões ministeriais ricos em contratos e por emendas parlamentares
distorcidas. Com maiorias de 80% parece até injusto pedir que a oposição
atue. Como? FHC não tem nenhuma moral para para criticar o
Congresso.O só fato de FHC ter comprado a emenda à reeleição desconstrói
a sua critica ao Congresso.
Duro é ver o PiG abrir suas paginas para FHC escrever merda.
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