No berço do ABC, Lula confirma: candidatíssimo
Brasil247
"Só existe uma possibilidade de me derrotarem:
trabalhar mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar
condicionado falando mal de mim, vai perder", disse o ex-presidente;
discurso no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC durou 40 minutos; gritos
de "Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo" deram o tom do evento;
ato de desagravo na posse de novo presidente da entidade estabeleceu
primeiro momento da campanha do próprio Lula; a governador de São
Paulo?; a presidente?; eis a questão
247 -Se havia alguma dúvida, não há mais. O
ex-presidente Lula está em campanha política. A intenção ficou clara na
posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, berço
político de Lula. Durante 40 minutos, em discurso, ele deixou claro que
não tem mesmo intenção de aceitar calado as denúncias contra ele próprio
e seu governo. "Só existe uma possibilidade de me derrotarem: trabalhar
mais do que eu. Se ficar um vagabundo numa sala com ar condicionado
falando mal de mim, vai perder", afirmou Lula, sob aplausos. Com
disposição de candidato, só não se sabe, ainda, se ele concorrerá ao
governo de São Paulo, como sugeriu o marqueteiro João Santana, ou a
presidente da República mesmo. As duas eleições são em 2014, na mesma
data.
Lula fez elogios ao próprio governo e à presidente Dilma Rousseff.
Ele pediu otimismo aos brasileiros diante da crise internacional. "Temos
que pensar da forma mais positiva possível. Não é porque nosso vizinho
está doente que a gente vai ficar doente. Não é porque a Europa está em
uma crise que a gente tem que entrar em crise", disse.
O ato contou com a presença de políticos do PT, PC do B e do
presidente da UNE, além de sindicalistas e integrantes de movimentos
sociais e acabou virando mais uma manifestação de desagravo ao
ex-presidente. Os sindicalistas exibiam faixas com a inscrição "Lula é
meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo".
Os apoiadores do ex-presidente, entre eles membros da Central Única
dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), também gritavam “um, dois, três, é Lula outra vez”. O novo
ato de desagravo se segue à manifestação de oito governadores que foram ao Instituto Lula prestar solidariedade ao ex-presidente, e a um ato de apoio organizado por deputados na Câmara.
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