Amigos (as) abaixo um excelente texto que além de responder várias questões sobre os ataques ao Lula, Dilma e ao PT, também lhe encaminha para vários questionamentos: quem está por trás destes ataques? A quem interessa desconstruir Lula? E por que os ataques à economia e ao Brasil? Leia o texto abaixo e faça as reflexões necessárias.
PATRIMÔNIOOs estrangeiros não entendem como um quadro de tanto prestígio internacional, como o ex-presidente Lula, que fez um governo exitoso, retirando 40 milhões da pobreza e reforçando o papel do Brasil na arena internacional (tanto que está sendo requisitado no mundo todo para conferências e fóruns, e acaba de ser agraciado na Espanha pelo governo da Catalunha) não seja preservado pela elite de seu País como um patrimônio político e diplomático da Nação perante o mundo (ainda mais depois de ter deixado o poder com uma aprovação jamais vista). Aceitar a degradação de sua imagem a partir das declarações de um condenado (“um pilantra”, segundo Ciro Gomes) em busca de conseguir o benefício da delação premiada, e apenas pelo fato de os adversários políticos do governo verem nelas uma mesquinha oportunidade eleitoreira, vem encontrando repulsa em todas as pessoas de bom senso, inclusive o próprio presidente da França e outras personalidades mundiais, que prestaram solidariedade a Lula.
O Fórum pelo Progresso Social,
realizado na França, esta semana, reuniu a presidente Dilma Rousseff, o
presidente francês François Hollande e o ex-presidente Lula (foto), além
de outras personalidades representativas da socialdemocracia e do
socialismo democrático mundiais. A iniciativa foi da Fundação Jean
Jaurès, do Partido Socialista francês, e do Instituto Lula. Como sempre,
a figura do ex-presidente brasileiro atraiu os olhares pelo interesse
de saberem como o Brasil vem enfrentando os efeitos da crise mundial e
qual sua contribuição para uma estratégia alternativa à receita
neoliberal. Esta vem levando a Europa à bancarrota. A própria
socialdemocracia rendeu-se ao capital financeiro. A vitória de Hollande é
um sinal de esperança para correção de rumos e para a articulação dos
partidos progressistas em busca de uma globalização diferente da imposta
pelos financistas.
MANIFESTOU
No
manifesto final, assinado por Lula e Hollande, há uma concitação às
entidades, partidos e organizações de esquerda para unificação em torno
de uma alternativa ao Consenso de Washington. “Fazemos uma conclamação
em defesa da confiança na capacidade humana de se reinventar e do poder
criador de nossa sociedade-mundo, para sair definitivamente da crise e
construir as bases de um futuro harmonioso que possa ser compartilhado
por todos”. Nos pontos anteriores, o documento já pedira uma nova
governança global, que minimize os conflitos e que permita que “cada
nação realize o modelo de sociedade que escolheu”.
PATRIMÔNIO
Os
estrangeiros não entendem como um quadro de tanto prestígio
internacional, como o ex-presidente Lula, que fez um governo exitoso,
retirando 40 milhões da pobreza e reforçando o papel do Brasil na arena
internacional (tanto que está sendo requisitado no mundo todo para
conferências e fóruns, e acaba de ser agraciado na Espanha pelo governo
da Catalunha) não seja preservado pela elite de seu País como um
patrimônio político e diplomático da Nação perante o mundo (ainda mais
depois de ter deixado o poder com uma aprovação jamais vista). Aceitar a
degradação de sua imagem a partir das declarações de um condenado (“um
pilantra”, segundo Ciro Gomes) em busca de conseguir o benefício da
delação premiada, e apenas pelo fato de os adversários políticos do
governo verem nelas uma mesquinha oportunidade eleitoreira, vem
encontrando repulsa em todas as pessoas de bom senso, inclusive o
próprio presidente da França e outras personalidades mundiais, que
prestaram solidariedade a Lula.
TROMBADA
A
articulação que busca desacreditar Lula, na verdade, é insuflada por
forças internacionais muito poderosas. Seu alvo verdadeiro é o governo
Dilma e a retirada do poder das mãos dos petistas para impedir a
continuação do modelo econômico levado a cabo pelo partido. O governo
Lula foi tolerado (tentou-se “sangrá-lo”) porque, ao realizar algumas
mudanças, não bateu de frente com os grandes interesses consolidados.
Porém, já se presumia que chegaria a hora em que o projeto do PT não
poderia mais avançar sem ferir esses interesses. Foi o que aconteceu,
agora, com o governo Dilma. Ela trombou com o sistema ao enquadrar
bancos (baixar os juros), restringir os interesses das petroleiras
(através do novo marco regulatório do petróleo) das hidroelétricas
(redução das tarifas), das telefônicas, dos planos de saúde privados e
das agências reguladoras. Isso é uma heresia e uma ameaça à ordem
estabelecida pelo Consenso de Washington. A ordem dos centros mundiais
de poder é dar um basta na “aventura populista do PT”.
DEMOLIÇÃO
Para
chegar à Dilma, é preciso, primeiro, demolir a figura de Lula. Ele é um
anteparo a Dilma e ao PT. Como não têm candidato para ganhar as
eleições e “fazer o serviço”, métodos brutais serão usados para destruir
Lula. Para isso, contam com parceiros poderosos tanto no mundo
político, como entre outros meios influentes. A demolição começou pelo
PT, mas não deu certo (o partido cresceu em votos eleitorais). Um
recurso não descartado (além de criar embaraços econômicos) seria o de
provocar uma crise institucional no governo e afastar Dilma, por meios
“constitucionais”. Ora, quem acompanha a cena nacional dos últimos
tempos sabe que não haverá grandes dificuldades para isso, se depender
de algumas instituições do Estado e da sociedade. Já está em pleno
andamento uma campanha para “queimá-la” como “má gestora” (seria boa
gestora se aplicasse a receita neoliberal). A senha foi dada pela bíblia
neoliberal, a revista The Economist. Chegou à insolência de exigir a
demissão de Guido Mantega, como se o Brasil fosse uma capatazia. O
roteiro está sendo seguido rigorosamente como previsto. A expectativa do
Planalto é que o povo brasileiro se dê conta, a tempo, da manipulação.
Caso contrário, o Brasil poderá viver momentos desestabilizadores
parecidos com o que levou ao cerco de Getúlio Vargas, em 1954 (sem
suicídios, por suposto). Mas, o povo está sempre frustrando os
conspiradores: acaba de respaldar Dilma com uma aprovação de 78
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