Brasil - Diário Liberdade - [Laerte Braga] O Hotel das Cataratas em Foz do Iguaçu está abrigando um dos mais sórdidos negócios de toda a história recente do Brasil. Fernando Henrique Cardoso
e cento e cinquenta empresários estrangeiros estão acertando os
ponteiros para a venda do País caso José “FHC” Serra seja eleito
presidente da República.
O encontro é patrocinado pela Globo através de Raphael Eckmamm, da Globosat, e está cercado de toda a segurança possível para evitar vazamentos. Em troca da venda da Petrobras, do Banco do Brasil e de Itaipu,
o ex-presidente está pedindo um volume maior de contribuição dos
empresários, pressão sobre seus parceiros brasileiros e garantindo que a
mídia privada deve provocar falsos escândalos contra Dilma e Lula até o
dia das eleições para intimidar e coagir o eleitorado brasileiro.
O encontro é
desdobramento da ação do governo dos EUA temeroso que a eleição de Dilma
Rousseff mantenha a política externa independente do governo Lula e as
opções feitas pelo Brasil nos últimos oito anos, em desacordo com as
políticas de dominação que os EUA impõem a países latino-americanos como
a Colômbia.
A forma de vender é
simples. FHC negocia por baixo dos panos, longe dos olhos da mídia
privada e José “FHC” Serra tenta passar a imagem de político sério,
preocupado com os destinos do País num discurso recheado de denúncias
vazias e inconsequentes.
Em
é possível encontrar o
nível de intervenção norte-americana no processo eleitoral brasileiro em
cumplicidade com a mídia privada. O principal agente norte-americano no
Brasil é o próprio ex-presidente Fernando Henrique.
Falando a diplomatas e
agentes de inteligência na Embaixada dos EUA no Brasil, em março de
2010, a secretária de Estado Hillary Clinton enfatizou:
“Na administração Obama
estamos tentando aprofundar e alargar as nossas relações com um certo
número de países estratégicos e o Brasil está no topo da lista. Este é
um país que realmente importa”.
Hillary Clinton quer o
Brasil de mãos dadas com Washington para evitar uma possível integração
de países latino-americanos sem a dependência costumeira em relação aos
EUA, bem como o crescimento da economia chinesa.
O governo de Obama designou o ex-chefe do Departamento de Estado de Assuntos do Hemisfério Ocidental, Thomas A. Shannon,
como embaixador no Brasil com a missão de tentar domar Lula e sua
política independente, assegurar o controle dos grandes empresários
brasileiros (principalmente os ligados ao esquema da FIESP).
Às vésperas das eleições o embaixador tentou de todas as formas convencer o presidente Lula a alinhar o Brasil com os EUA
e ofereceu vantagens como colaboração na produção de combustíveis
renováveis e consentiram que aqui se estabelecesse uma divisão da Boeing,
além de uma série de acordos com indústrias de defesa brasileira,
incluindo a comissão de duzentos aviões tucanos para a força aérea dos
EUA.
Lula não aceitou.
A equipe do embaixador
dos EUA no Brasil está tentando cumprir a missão de ajudar “novas
forças” e que sejam dóceis aos interesses de seu país. FHC é o
encarregado de aliciar empresários brasileiros e conduzir empresários
estrangeiros oferecendo em troca a Petrobras, o Banco do Brasil e Itaipu
e todo um processo de subordinação aos EUA.
O encontro em Foz do Iguaçu é parte desse projeto
Uma das “missões” do grupo, que envolve brasileiros aliciados pelo ex-presidente, é impedir que Marina Silva declare voto a Dilma e, ao mesmo, tempo atrair simpatizantes do Partido Verde para a candidatura José “FHC” Serra.
ONGs norte-americanas também financiaram a campanha da candidata verde/marrom.
A CIA –
Agência Central de Inteligência – emprega ex-policiais brasileiros
demitidos de seus cargos por várias razões para o trabalho de campo e de
vigilância, roubo de dados de computador e chantagem. Tem sido a tônica
da campanha do candidato tucano.
Na embaixada dos EUA no Brasil estão perto de quarenta agentes da CIA, DEA e FBI, coordenando e orientando o trabalho dos aliciados e subordinados diretamente ao embaixador e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A ordem é manter José “FHC” Serra fora desse foco enquanto FHC faz os “negócios”.
Os planos incluem a
abertura de dez novos consulados norte-americanos no Brasil,
principalmente em cidades como Manaus, já que a Amazônia é um dos alvos
preferidos e estratégicos dos EUA.
Na contramão da política de Obama de reduzir o tamanho das representações diplomáticas no resto do mundo, o Brasil é exceção. A expectativa dos EUA é que com José FHC Serra no governo, nos próximos 15/20 anos o Brasil passe a ser um polo geopolítico para os EUA na América Latina.
Todo esse aparato está
fortemente infiltrado em ministérios, serviços de inteligência do
Brasil, dentro da própria campanha da candidata Dilma Rousseff, em
setores da Igreja Católica de ultradireita, como o bispo Luís Gonzaga
Bergonzini e seitas neopentecostais.
No Judiciário a presença
desses grupos é forte e neste momento atuam com força total tentando
influir decisões da Justiça Eleitoral. A rigor, a campanha no Brasil está cercada de decisões e tentativas de impedir um debate real sobre os interesses norte-americanos.
O encontro de Foz de Iguaçu
é uma espécie de arremate do processo. É onde as joias da coroa
brasileira – Petrobras, do Banco do Brasil e de Itaipu – estão sendo
oferecidas como garantia de submissão total num eventual governo José
“FHC” Serra.
O papel da mídia é distorcer pesquisas, evitar notícias contra José “FHC” Serra e intensificar as denúncias contra Dilma Rousseff.
O raciocínio é simples. Qualquer denúncia contra Dilma, neste momento,
surtirá efeito. Não haverá tempo hábil para desmentidos. O papel da
mídia é encurralar Dilma e o presidente Lula e evitar que possam reagir a
esse massacre.
FHC é o avalista de José “FHC” Serra junto aos investidores e ao governo dos EUA.
No que diz respeito à mídia privada, o laranja real dos EUA é o grupo Globo
(jornal O Globo, revista Época e principalmente Rede Globo). Todo o
esquema de notícias falsas e denúncias forjadas corre pelos corredores
da Globo. O resto vem a reboque em função do esquema.
FHC é o principal
coordenador do golpe e do processo de recolonização do Brasil. O
operador das vendas em troca de apoio maciço a eleição de José “FHC”
Serra e lógico, gordas propinas.
Em Foz do Iguaçu, uma das afirmações peremptórias do ex-presidente Fernando Henrique é que “não podemos perder as eleições sob pena de perdermos a possibilidade de concretizar todo esse projeto”.
Sobre o encontro o deputado Brizola Neto publicou em seu blog
que o Hotel das Cataratas confirmou o evento. Não há como negar,
centenas de hóspedes viram o agente norte-americano Fernando Henrique
Cardoso circulando por suas dependências.
É crime de traição. Há uma clara tentativa de golpe branco no Brasil e contra o Brasil e os brasileiros.
Vai abaixo a qualificação e informações sobre os três nomes que citei no artigo de domingo em que desafio tucanos a negar uma só palavra dessas denúncias.
Alice W. Handy
- Fundadora e Presidenta, Alice é a diretora de investimentos
responsável pela estratégia de investimento de carteira e da política e
trabalho com a equipa de gestão sobre as decisões de investimento. Antes
de ocupar este cargo, Alice passou 29 anos gerenciando a negociação
para a Universidade da Virgínia. Ela começou como primeira Oficial de
Investimentos, mais tarde tornou-se Tesoureira e, finalmente, a presidenta da Universidade de Virginia Investment Management Company.
Alice começou sua carreira como uma carteira de obrigações Gerente e
Vice-Presidente da Carteira de Obrigações e Assistente na Companhia de
Seguros de Viagem. Ela também atuou como Tesoureira de Estado da
Virgínia de outubro de 1988 a janeiro de 1990. Alice atualmente atua no
Conselho Consultivo do Comitê de Investimentos da Fundação Rockefeller e
Conselho de Administração da Companhia de Seguros Vida Shenandoah, e
Bessemer de Valores Mobiliários .Alice também é presidenta do Conselho
de Thomas Jefferson Foundation.
Endereço:
126j Garrett Street
Charlottesville, VA 22902-5613 – USA
126j Garrett Street
Charlottesville, VA 22902-5613 – USA
Anjum Hussain, CFA, CAIA
Diretor de Gestão de Risco
Tel.: 0021 1 216-368-5281
http://www.linkedin.com/pub/dir/Anjum/Hussain
Diretor de Gestão de Risco
Tel.: 0021 1 216-368-5281
http://www.linkedin.com/pub/dir/Anjum/Hussain
Anjum se juntou ao
Escritório de Investimentos em 2006. Ele supervisiona as funções que são
essenciais para a gestão de risco que se relacionam com, investimentos,
operações, sistemas de tecnologia, gerenciamento de dados e relatórios.
Ele é responsável pela alocação de ativos / processo orçamentário de
risco (construção e implementação de vários modelos quantitativos). Ele
também está ativamente envolvido em revisões, gerente de monitoramento
de desempenho e estilo, determinando o ajuste no contexto do portfólio
global, e em decisões de contratação / denunciar os gestores. Além
disso, ele é responsável pela identificação, pesquisa e execução de
cobertura e estratégias de gestão de risco, bem como estratégias de
sobreposição alfa, utilizando derivados e / ou produtos estruturados.
Ele também é ativo no desenvolvimento para facilitar a gestão de riscos e
medição, testes de esforço e de relatórios de dotação.
Ele tem experiência
anterior como analista de investimentos com Oberlin College, consultor
financeiro da Smith Barney, gerente de portfolio / Patrimônio, Analista
de Pesquisa com Victory Capital Management (Key Bank), Diretor de
Tecnologia e Operações com Victory Capital Management (Key Bank) e
vários outros papéis de tecnologia relacionada com as divisões de Key
Bank Trust e os seus antecessores Sociedade e Ameritrust.
Keith Johnson é o tradutor do grupo de empresários estrangeiros.
Raphael Eckmann juntou-se à Tarpon
em 2007. Atualmente, trabalha na área de Desenvolvimento de Negócios,
sendo responsável pelo relacionamento com as regiões da Ásia, Oriente
Médio e EUA. Anteriormente, foi Diretor Comercial de uma das empresas do
Grupo VR. Raphael também foi Gerente Comercial da Globosat Canais, da
Câmara Americana de Comércio e Analista Sênior de Portfólio de Real
Estate da Binswanger Inc.
Raphael formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, e fez MBA na Universidade de Pittsburgh.
* Laerte Braga é jornalista e colunista do Diário Liberdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário