Amigos (as) vejam o amálgama do golpe em curso na Argentina e por tabela no Brasil. A mídia, especialmente a Globo da Argentina (Clarin), aposta no caos econômico-social na América do Sul.
No Brasil está em curso a golpe, perpetrado por setores da mídia (Rede Globo, Veja, Folha, Estadão) em sintonia com setores da PF, MPF, STF. O primeiro passo é a criminalização da política e mostra uma falência das instituições e do caos político no Brasil. E por isso, devemos estar vigilantes.
Vejam abaixo o modus operandi do golpe que se avizinha na Argentina. A luta será encarniçada. E mais uma vez os EUA estão por trás, dando a logística necessária para o golpe nesta parte de cá das Américas.
Saques terminam com 2 mortos na Argentina
A polícia usou gás lacrimogêneo e balas de
borracha para frear dezenas de pessoas que tentavam entrar à força em um
hipermercado da rede francesa Carrefour na populosa periferia norte de
Buenos Aires. A presidente Cristina Kirchner acusa a oposição, os meios
de comunicação e os empresários de tentar desestabilizar seu governo
BUENOS AIRES, 21 Dez (Reuters) - Duas pessoas
morreram na sexta-feira durante saques a supermercados em uma populosa
cidade argentina, enquanto agentes de segurança tentavam evitar mais
ataques em outras localidades, numa onda de violência atribuída pelo
governo a sindicatos da oposição.
A polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha para frear
dezenas de pessoas que tentavam entrar à força em um hipermercado da
rede francesa Carrefour na populosa periferia norte de Buenos Aires.
Imagens de TV mostraram dezenas de jovens atirando pedras nos
policiais que cercavam o supermercado localizado em San Fernando, cidade
cerca de 30 quilômetros ao norte de Buenos Aires, onde há vários
bairros pobres.
Os saques a supermercados começaram na quinta-feira em Bariloche,
pólo turístico no sul da Argentina, e depois se estenderam a outras
localidades das províncias de Buenos Aires, Santa Fé e Chaco.
"Quando se vê que levaram (TVs de) plasma, não é fome", disse a
jornalistas o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli,
garantindo que os saques não foram protagonizados por pessoas com
queixas sociais.
As imagens evocam o triste Natal que os argentinos viveram em 2001,
quando o então presidente Fernando de la Rúa renunciou em meio a uma
onda de violência e uma grave crise econômica e social, que jogou metade
da população na pobreza.
A presidente Cristina Kirchner acusou em várias ocasiões a oposição,
os meios de comunicação e os empresários de tentarem desestabilizar seu
governo para frear reformas economias e sociais que seus críticos
qualificam de populistas.
Cerca de 250 pessoas foram detidas nos saques. Em Rosário, principal
cidade da província de Santa Fé, duas pessoas morreram baleadas em meio à
onda de ataques a supermercados.
O governo mobilizou 400 policiais para reforçar a segurança em
Bariloche, onde centenas de pessoas com os rostos escondidos saquearam
um loja da rede norte-americana Wal-mart.
"Há uma setor na Argentina que quer levar o caos, à violência e
tingir de sangue nossas festas", disse a uma rádio o vice-ministro da
Segurança, Sergio Berni, que estava em Bariloche. "Esta não é a mesma
Argentina de 2001", acrescentou.
Mas a economia, que vinha se recuperando desde 2003, estancou neste
ano, a situação fiscal e o ambiente para negócios se deterioraram, e a
elevada inflação golpeia os bolsos da classe média e de setores com
menores recursos.
Berni disse que a violência registrada na localidade portuária de
Campana, cerca de 80 quilômetros ao norte de Buenos Aires, foi
orquestrada por grupos vinculados a um sindicato de caminhoneiros
dirigido por Hugo Moyano, que também dirige a central sindical
oposicionista CGT.
"Talvez isso seja fruto da necessidade que muita gente está passando.
Não posso imaginar que isso possa ser organizado por alguém", disse
Moyano a uma rádio, sem responder às acusações do governo.
(Reportagem de Guido Nejamkis e Alejandro Lifschitz)
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