Mais um vaivém de Marina: Candidata defendia a punição de torturadores. Agora, se diz a favor da Anistia - Os Amigos do Presidente Lula
Antes era assim Mais uma para a lista dos vaivéns de Marina. A
candidata, que agora se diz contra a revisão da Lei da Anistia, pensava o
contrário antes de disputar a Presidência. Ela defendia a punição de
militares acusados de torturar na ditadura.
Agora é assado
Agora é assado
Em 2008, Marina escreveu em artigo na Folha: "A tortura é crime
hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o
manto da Lei da Anistia". Ontem, em sabatina no portal Gl, declarou que é
contra rever a lei.(Leia aqui na Folha o artigo)
“A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência
histórica. Não lhe cabe o manto da Lei de Anistia. À justiça aqueles
que, por decisão individual e intransferível, utilizaram esse
instrumento torpe. Seu ajuste de contas não pode se limitar ao
contencioso direto com suas vítimas. Somos todos atingidos duplamente,
em nossa humanidade e em nossa cidadania. O Estado, que nos representa,
deve agir tendo em conta essa dimensão''.
Na sexta-feira, a candidata divulgou seu programa de governo. Um dia
depois, mudou passagens relevantes sobre emprego de energia nuclear,
casamento de pessoas do mesmo sexo e criminalização da homofobia. Alegou
ter havido “falha processual na editoração'' do texto.Foi o repórter
Bernardo Mello Franco quem informou sobre mais essa reviravolta de
Marina Silva (aqui).
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