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sábado, 27 de setembro de 2014

Marina e sua política nova revestida pelos interesses dos EUA e da direita reacionária. Os franceses já entenderam.



Os franceses já entenderam. A edição desta semana da revista francesa L’Humanité (link is external) descreve a candidata do PSB à presidência, Marina Silva, como nouvelle droite brésiliene (Lê-se nuvéli drroá brréziliêne). Em bom português: a nova direita brasileira.

 
Em reportagem de três páginas, a publicação diz que o que está em jogo no Brasil é “a continuidade de uma política progressista ou o retorno a um projeto neoliberal disfarçado”. Completa que, para o Brasil, Marina Silva significa “a anulação de 12 anos de progressos (link is external)”, e faz referência a dois exemplos importantes: desemprego em baixa e salário mínimo em alta.
Explica a L’Humanité: “A candidata ecologista encarna essa ‘nova direita’ sul-americana. Ela ataca as alianças regionais e quer relançar o tratado de livre comércio com os Estados Unidos – bloqueado com a vitória de Lula em 2002. Sua equipe de campanha reúne ex-ministros dos governos de direita, como André Lara Resende e Giannetti da Fonseca, e Neca Setúbal, herdeira do banco Itaú.”
Ilustrada por uma foto de um culto comandado por Marco Feliciano, a reportagem também critica o recuo da candidata na questão da homossexualidade: “seu recuo na questão da homossexualidade, para agradar ao eleitorado evangélico, mostra-se como um problema de fato, pois faz com que seu já confuso programa de governo esteja sempre sendo alterado. A questão toda é saber, agora, até que ponto suas convicções pesarão sobre esse tema”.

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