Governo federal anuncia 39 municípios que receberão cursos de medicina
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (4), os 39
municípios selecionados para receber cursos de medicina como parte da
estratégia do programa de expansão do atendimento médico no País.
São cidades com 70 mil habitantes ou mais que não dispunham de curso superior para formação de médicos. Elas estão localizadas em 11 estados de quatro regiões. Está prevista para setembro chamada pública de apresentação de propostas pelas instituições privadas de educação superior para implantação dos cursos de medicina nos municípios selecionados.
São cidades com 70 mil habitantes ou mais que não dispunham de curso superior para formação de médicos. Elas estão localizadas em 11 estados de quatro regiões. Está prevista para setembro chamada pública de apresentação de propostas pelas instituições privadas de educação superior para implantação dos cursos de medicina nos municípios selecionados.
De acordo com o ministro da Educação,
Henrique Paim, o Brasil está inaugurando novo modelo. Antes, havia
demanda das instituições de ensino pela abertura de vagas. Agora, o
governo está induzindo a criação dos cursos de medicina. “O anúncio
dos 39 municípios habilitados prova que atingimos esse objetivo”, disse
Paim. O ministro afirmou ainda que, tão importante quanto a expansão das
vagas, é a preocupação com a qualidade, tanto que foram estabelecidos
vários critérios para seleção dos municípios. “Estamos assegurando que
serão cursos de qualidade, com o apoio do poder público municipal.”
As oportunidades de formação em Medicina criadas fazem parte das
ações estruturantes da saúde. Na seleção das 39 cidades, o Ministério da
Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da
rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade
para abertura de programa de residência médica. Os municípios que
passaram pela avaliação de comissão de especialistas estão em regiões
metropolitanas e no interior, e nenhum deles é capital. Outros sete
municípios terão prazo de seis meses para fazerem as adequações
recomendadas na rede pública de saúde para habilitação dos novos cursos.
As instituições de ensino superior que assumirem a responsabilidade
de abrir os cursos devem realizar investimentos na rede de saúde – os
valores aplicados são, inclusive, critério para a seleção das
Instituições de Ensino Superior (IES) –, além de implantar programa de
residência médica de modo a garantir a especialização dos profissionais
após término da graduação.
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