Por Altamiro Borges
No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.
Segundo o texto, “o Itaú-Unibanco completa 90 anos no dia 27 de setembro (a data é do antigo Unibanco) sem ainda ter definido os sucessores de Roberto Setubal, o presidente que comandou dez aquisições, viveu os anos difíceis da estabilização e elevou o valor de mercado da instituição de US$ 4 bilhões para US$ 98,4 bilhões desde que assumiu o comando, em 1994. Setubal, que completa 60 anos no dia 13 de outubro e deveria se aposentar agora, adiou por dois anos a sua saída de cena, tempo suficiente para definir o sucessor. Em abril de 2015, ele sai da presidência”. Neca Setubal, a “educadora” e uma das três herdeiras do trono, evidentemente terá papel decisivo na sucessão do maior banco privado do país.
Ainda segundo a reportagem, a definição do novo chefão do Itaú não será fácil e o banco “vive um momento delicado”, com vários postulantes disputando o cobiçado posto. “O problema é que vários dos executivos mais graduados ou já se aposentaram ou vão se aposentar não muito depois de Roberto Setubal. O assunto é ao mesmo tempo um dos mais comentados e o mais silenciado para observadores externos devido à sensibilidade do tema e à sobriedade que impera no banco”. Diante deste impasse no império financeiro, uma singela sugestão: caso Marina Silva não realize o seu sonho de ser presidente do Brasil, bem que ela poderia ser indicada para presidir o Itaú-Unibanco.
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No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.
Segundo o texto, “o Itaú-Unibanco completa 90 anos no dia 27 de setembro (a data é do antigo Unibanco) sem ainda ter definido os sucessores de Roberto Setubal, o presidente que comandou dez aquisições, viveu os anos difíceis da estabilização e elevou o valor de mercado da instituição de US$ 4 bilhões para US$ 98,4 bilhões desde que assumiu o comando, em 1994. Setubal, que completa 60 anos no dia 13 de outubro e deveria se aposentar agora, adiou por dois anos a sua saída de cena, tempo suficiente para definir o sucessor. Em abril de 2015, ele sai da presidência”. Neca Setubal, a “educadora” e uma das três herdeiras do trono, evidentemente terá papel decisivo na sucessão do maior banco privado do país.
Ainda segundo a reportagem, a definição do novo chefão do Itaú não será fácil e o banco “vive um momento delicado”, com vários postulantes disputando o cobiçado posto. “O problema é que vários dos executivos mais graduados ou já se aposentaram ou vão se aposentar não muito depois de Roberto Setubal. O assunto é ao mesmo tempo um dos mais comentados e o mais silenciado para observadores externos devido à sensibilidade do tema e à sobriedade que impera no banco”. Diante deste impasse no império financeiro, uma singela sugestão: caso Marina Silva não realize o seu sonho de ser presidente do Brasil, bem que ela poderia ser indicada para presidir o Itaú-Unibanco.
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