A presidenta Dilma Rousseff destacou, nesta
segunda-feira (2), na cerimônia de assinatura do Primeiro Contrato de
Partilha do Pré-Sal, o impacto de todos os recursos dos royalties e de
parte do fundo social para educação e saúde.
Segundo Dilma, serão R$ 638 bilhões que contribuirão para se
estabelecer as bases de um país mais justo e menos desigual. A
presidenta também reforçou a importância da parceria do governo com a
iniciativa privada.
“Ampliaremos o acesso à creche e a pré-escola, para que as
crianças tenham adequado desenvolvimento cognitivo. Expandiremos
educação em tempo integral e requalificaremos o ensino médio.
Expandiremos o acesso ao ensino universitário e à formação de
brasileiros no exterior. Mas não esqueceremos a importância e papel
estratégico da formação técnico profissional. O trabalhador, que já
desfruta de situação de pleno emprego, estará mais bem preparado para
era do conhecimento, que será um longo período de empregos cada vez
melhores e com maior remuneração”, explicou Dilma.
» Assista: Regime de partilha entrega uma parcela maior de recursos, afirma secretário de Petróleo e Gás Natural do MME
Para Dilma, com a assinatura do contrato para a exploração do campo
de Libra, o governo, a Petrobras e as empresas tornam-se parceiras na
exploração de uma extraordinária riqueza petrolífera. Segundo ela, essa
medida terá um efeito multiplicador que vai trazer benefícios para toda a
economia.
“O Brasil dá sinal efetivo concreto, e inequívoco que está aberto
ao investimento privado, nacional ou estrangeiro. Ela atesta o sucesso
das parcerias que meu governo tem firmado com iniciativa privada, que
vão além do petróleo. Parcerias presentes na construção de rodovias,
ferrovias, portos e aeroportos. Os resultados da exploração de Libra,
vão se propagar pela economia. Isso é um fato importante”, destacou
Dilma.
Autossuficiência
O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, destacou o potencial do
país na exploração de petróleo. Com o Campo de Libra, o Brasil
produzirá, no pico, 1,4 milhão de barris de óleo e 40 milhões de m³ de
gás natural por dia. Assim, a produção nacional alcançará 2,1 milhões de
barris de petróleos diários. Outro ponto destacado pelo ministro foi a
política de conteúdo local na construção de equipamentos e plataformas,
que gerará milhares de empregos.
“O Brasil é apontado por organismos internacionais como tendo
potencial para ser o sexto maior produtor de petróleo até 2020. As
rodadas de 2013 e interesse demonstrado por empresas brasileiras e
estrangeiras ratifica esse potencial, que pode até ser superado. (…) Os
benefícios oriundos dessa grande jazida explorada pelo regime de
partilha resultarão no aumento da produção para abastecimento interno e
para nossas exportações”, afirmou Lobão.
(Blog do Planalto)
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