O nosso sistema tributário brasileiro é regressivo, aonde os impostos indiretos (IPI, ICMS, etc) correspondem a 60% da carga tributária, aumentando a concentração de renda e penalizando a classe mais pobre deste país.
O nosso sistema tributário é injusto e concentrador de renda, ou seja, à medida que a renda vai diminuindo, aumenta-se, proporcionalmente, a contribuição.
No Brasil, os ricos pagam menos tributos do que as pessoas mais humildes. Isso contribui para a perpetuação da concentração de renda e a desigualdade social no Brasil.E agora, Globo pagará menos IPTU em São Paulo, não só a Globo, mas a classe mais rica paulistana pagará menos. E na outra ponta, a maioria pagará mais pelo IPTU com o pouca renda que dispõe.
Barbosa, Alckmin e Skaf unidos para pobres e classe média pagarem mais IPTU e Globo pagar menos
O prédio sede da TV Globo em São Paulo valorizou, inclusive com a ponte
estaiada ao lado, vista das janelas de vidro dos estúdios. A ponte
construída com dinheiro público da prefeitura é explorada comercialmente
como cenário dos noticiários da TV Globo, sem pagar royalties para a
cidade.
Nada mais natural do que a empresa de TV, com lucros cada vez maiores, apesar da queda na audiência, retribuísse à cidade pagando um pouquinho mais de IPTU, para os mais pobres poderem pagar menos e para a cidade ter mais dinheiro para investir na construção de moradias onde hoje existem barracos em favelas, por exemplo.
Para isso o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), propôs atualizar, nos bairros mais nobres, o valor dos imóveis para efeito de cálculo do IPTU. Fez os estudos, elaborou uma lei, aprovada pela Câmara de Vereadores, onde as famílias que moram nos bairros mais carentes da periferia teriam o IPTU reduzido em até 12%. Aposentados de baixa renda também teriam redução, independentemente de onde moram. A lei previu aumentos escalonados, com muita gente de classe média que mora fora do centro beneficiada, mesmo nos casos em que teria aumento seria abaixo da inflação. Imóveis residenciais teriam aumentos menores do que os comerciais.
Tudo dentro do conceito de fazer justiça tributária, tratando de forma diferente quem é diferente, onde quem é mais rico paga mais, e quem é mais pobre paga menos.
O PSDB do governador Geraldo Alckmin e a FIESP do candidato a governador Paulo Skaf (PMDB) não pensam assim. Acham que os mais ricos tem que ter mais privilégios e sobra para os mais pobres mais sacrifícios, no conceito dos tucanos e de Skaf.
Por isso o PSDB de Alckmin e a FIESP de Skaf entraram na justiça contra aumentos diferenciados no IPTU.
Em São Paulo, a maioria dos desembargadores (provavelmente todos moram em bairros nobres) concederam uma liminar suspendendo a lei proposta por Haddad e aprovada pela Câmara de Vereadores. Haddad recorreu ao STF. Caiu nas mãos do ministro Joquim Barbosa, que preferiu sacrificar os mais pobres e defender os privilégios dos mais ricos, mantendo a liminar que impede o aumento diferenciado para casos diferentes.
Como resultado, todos os carnês do IPTU virão com reajuste igual em 2014, pelo índice da inflação. Perderam a periferia, os mais pobres e a classe média que mora fora das áreas mais nobres.
Graças à Alckmin, Barbosa e Skaf, os ricos que tem mansões onde só uma quadra de tênis ocupa um espaço nobre da cidade onde caberiam 11 casas populares ou um edifício com 11 apartamentos por andar, serão tratados da mesma forma que quem mora em uma casa popular, na hora de reajustar o IPTU.
Graças à Alckmin, Barbosa e Skaf, a TV Globo de São Paulo também pagará o mesmo reajuste no IPTU sobre a sua sede que pagará uma casa popular que valorizou menos.
Nada mais natural do que a empresa de TV, com lucros cada vez maiores, apesar da queda na audiência, retribuísse à cidade pagando um pouquinho mais de IPTU, para os mais pobres poderem pagar menos e para a cidade ter mais dinheiro para investir na construção de moradias onde hoje existem barracos em favelas, por exemplo.
Para isso o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT-SP), propôs atualizar, nos bairros mais nobres, o valor dos imóveis para efeito de cálculo do IPTU. Fez os estudos, elaborou uma lei, aprovada pela Câmara de Vereadores, onde as famílias que moram nos bairros mais carentes da periferia teriam o IPTU reduzido em até 12%. Aposentados de baixa renda também teriam redução, independentemente de onde moram. A lei previu aumentos escalonados, com muita gente de classe média que mora fora do centro beneficiada, mesmo nos casos em que teria aumento seria abaixo da inflação. Imóveis residenciais teriam aumentos menores do que os comerciais.
Tudo dentro do conceito de fazer justiça tributária, tratando de forma diferente quem é diferente, onde quem é mais rico paga mais, e quem é mais pobre paga menos.
O PSDB do governador Geraldo Alckmin e a FIESP do candidato a governador Paulo Skaf (PMDB) não pensam assim. Acham que os mais ricos tem que ter mais privilégios e sobra para os mais pobres mais sacrifícios, no conceito dos tucanos e de Skaf.
Por isso o PSDB de Alckmin e a FIESP de Skaf entraram na justiça contra aumentos diferenciados no IPTU.
Em São Paulo, a maioria dos desembargadores (provavelmente todos moram em bairros nobres) concederam uma liminar suspendendo a lei proposta por Haddad e aprovada pela Câmara de Vereadores. Haddad recorreu ao STF. Caiu nas mãos do ministro Joquim Barbosa, que preferiu sacrificar os mais pobres e defender os privilégios dos mais ricos, mantendo a liminar que impede o aumento diferenciado para casos diferentes.
Como resultado, todos os carnês do IPTU virão com reajuste igual em 2014, pelo índice da inflação. Perderam a periferia, os mais pobres e a classe média que mora fora das áreas mais nobres.
Graças à Alckmin, Barbosa e Skaf, os ricos que tem mansões onde só uma quadra de tênis ocupa um espaço nobre da cidade onde caberiam 11 casas populares ou um edifício com 11 apartamentos por andar, serão tratados da mesma forma que quem mora em uma casa popular, na hora de reajustar o IPTU.
Graças à Alckmin, Barbosa e Skaf, a TV Globo de São Paulo também pagará o mesmo reajuste no IPTU sobre a sua sede que pagará uma casa popular que valorizou menos.
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