Eduardo Campos tucanou de vez: agora fecha escolas em comunidades carentes
Quem te viu, quem te vê, Eduardo Campos!
Quando o governador andava na companhia do presidente Lula e da presidente Dilma ele era visto na inauguração de escolas. Depois que ele passou a andar com demotucanos, Bornhausen, banqueiros e virar o "queridinho" da TV Globo e do Banco Itaú, ele mudou muito.
Agora ele fecha escolas em comunidades carentes, e obrigará estudantes a andarem até 5km se quiserem continuar estudando.
Essa maldade recebe o nome de "municipalização", empurrando os alunos da Escola Estadual São José, localizada na comunidade do Tururu, no Janga, município de Paulista, para a prefeitura administrar, onde o prefeito é do PSB, partido do governador.
Só que não se trata apenas de trocar seis por meia dúzia. Nesse processo, a Escola São José do Tururu vai fechar todas as classes do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. Com isso esses alunos terão que ser removidos para outras duas escolas municipais distantes da comunidade.
E a decisão é tomada ditatorialmente, com toda a comunidade, incluindo alunos, pais, funcionários e professores contrários a essa municipalização.
A notícia dos protestos vem do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco. Segue na íntegra:
Quando o governador andava na companhia do presidente Lula e da presidente Dilma ele era visto na inauguração de escolas. Depois que ele passou a andar com demotucanos, Bornhausen, banqueiros e virar o "queridinho" da TV Globo e do Banco Itaú, ele mudou muito.
Agora ele fecha escolas em comunidades carentes, e obrigará estudantes a andarem até 5km se quiserem continuar estudando.
Essa maldade recebe o nome de "municipalização", empurrando os alunos da Escola Estadual São José, localizada na comunidade do Tururu, no Janga, município de Paulista, para a prefeitura administrar, onde o prefeito é do PSB, partido do governador.
Só que não se trata apenas de trocar seis por meia dúzia. Nesse processo, a Escola São José do Tururu vai fechar todas as classes do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano. Com isso esses alunos terão que ser removidos para outras duas escolas municipais distantes da comunidade.
E a decisão é tomada ditatorialmente, com toda a comunidade, incluindo alunos, pais, funcionários e professores contrários a essa municipalização.
A notícia dos protestos vem do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco. Segue na íntegra:
Alunos de escola no Janga, em Paulista, protestam contra a municipalização. |
Com faixas e cartazes, alunos e
funcionários da Escola Estadual São José, localizada na comunidade do
Tururu, no Janga, tomaram conta das ruas em manifestação contra o
processo.
Alunos
e funcionários da Escola Estadual São José, localizada na comunidade do
Tururu, no bairro do Janga, em Paulista, promoveram uma mobilização na
manhã desta segunda-feira (11). O ato foi uma resposta aos governos
municipal e estadual, que tentam municipalizar a unidade de ensino. Com
faixas, cartazes e embalados pelo som de alfaias, eles percorreram as
ruas da comunidade. De acordo com alunos e funcionários, a
municipalização vai deixar mais de 370 estudantes sem atendimento
educacional em 2014.
Ainda segundo eles, não houve diálogo para a implantação do processo,
além disso, todos podem ser prejudicados com a mudança. No processo de
municipalização, a Escola São José do Tururu só vai abrigar as turmas de
Ensino Fundamental I, ou seja, do 1º ao 5º ano (antiga 4ª série). Com
isso, os alunos do Ensino Fundamental II, do 6º ao 9º ano, serão
relocados para duas escolas municipais distantes da comunidade, a Escola
Municipal Miguel Arraes e a Escola Municipal Ministro Etelvino Lins.
A situação fica ainda mais complicada para os alunos de Ensino Médio. Na
localidade existem outras duas unidades que poderiam abriga-los, a
Escola Estadual José Manuel de Queiroz e Escola Técnica Estadual José
Alencar Gomes da Silva, porém, ambas são de ensino integral. Com isso,
os estudantes serão matriculados na Escola Estadual José Brasileiro Vila
Nova, localizada no Conjunto Beira-mar, a 5 km de distância da
comunidade do Tururu. Por se tratar de uma comunidade carente, os pais e
responsáveis temem não ter condições de pagar a condução dos alunos
para a unidade escolar.
A Escola Estadual São José possui ainda cerca de 20 alunos que recebem
atendimento especial. Desde 2012, a unidade de ensino conta com uma sala
multifuncional de atendimento educacional especial (AEE). “Caso haja a
municipalização, não sabemos como vai ficar, pois o município não
garante o atendimento aos alunos especiais. Dizem tanto que a política é
para a inclusão, então como fazem isso?”, questiona revoltada a
pedagoga Ana Maria Marques, uma das duas profissionais que trabalham com
os alunos que precisam de atendimento diferenciado. Por conta da sala
de AEE, a Escola São José, abriga ainda alunos da Escola Municipal Edson
Gomes, que também estão ameaçados de perder o atendimento, caso essa
unidade seja municipalizada.
“Eu espero que a escola (São José) não seja municipalizada. Não é
viável, pois muda o curso de uma história que já dura 32 anos, desde que
a unidade foi inaugurada. As escolas municipalizadas não tem estrutura.
Além disso, os alunos do EJA – Educação de Jovens e Adultos – serão
prejudicados, pois ficarão sem estudar. São pessoas humildes, que tentam
voltar a estudar e recuperar o tempo perdido”, ressalta o presidente da
Associação de Moradores do Tururu, Farney Lino de França.
Segundo os funcionários da Escola São José do Tururu, a mudança será
prejudicial para o quadro de servidores. Muitos residem na própria
comunidade e não foram informados para qual unidade de ensino serão
relocados. Além disso, eles temem perder os benefícios adquiridos nos
anos trabalhados na unidade de ensino, como a gratificação de “difícil
acesso”, por conta da localização da escola.
Protesto e inauguração -
O ponto alto da mobilização ocorreu em frente ao posto de saúde da
família, localizada na mesmo rua da escola e que seria reinaugurado
nesta segunda-feira. Contudo, a cerimônia de entrega do PSF à comunidade
foi adiada para a próxima quarta-feira (13). A prefeitura de Paulista
alegou que o ato vai ocorrer no mesmo dia da chegada de um médico
cubano, ligado ao Programa Mais Médico e que vai prestar serviço na
unidade de saúde. Contudo, neste domingo (10), funcionários da limpeza
urbana da cidade fizeram uma espécie de “maquiagem” em algumas ruas que
dão acesso ao posto de saúde da comunidade.
Um funcionário de limpeza urbana do município, que preferiu não se
identificar, contou que os servidores foram ameaçados pela gestão
municipal, caso não trabalhassem na limpeza das ruas e pintura dos
meios-fios. Segundo eles, caso decidissem não trabalhar nesse domingo,
os servidores da limpeza urbana seriam punidos com três dias de
suspensão, com isso deixariam de receber no próximo salário os dias que
estiveram cumprindo a suspensão.
Fotos: João Carlos Mazella | Agência JC Mazella
Os Amigos do Presidente Lula
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