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domingo, 17 de novembro de 2013

E se Joaquim Barbosa, presidente do STF, virar réu nas cortes internacionais?

E se Barbosa virar réu nas cortes internacionais? por  

Setores do PT e PCdoB querem levar Joaquim Barbosa à cortes internacionais; partidos acusam presidente do STF de aplicar "golpe político" ao decretar prisões de Genoino e Dirceu; Pizzolato, ex-diretor do BB, está refugiado na Itália, de onde poderá promover campanha internacional pela liberdade de presos políticos; ítalo-brasileiro, ele pede novo julgamento no país da bota; "E se um tribunal italiano considerar o Pizzolato inocente?", questiona o irrequieto senador Roberto Requião, da Comissão de Relações Exteriores do Senado;  juristas veem ilegalidades nas penas impostas aos réus, haja vista não haver provas suficientes aos crimes imputados a eles; mundos políticos e acadêmicos também já perguntam: “E se Barbosa virar réu nas cortes internacionais?”.
Setores do PT e PCdoB querem levar Joaquim Barbosa à cortes internacionais; partidos acusam presidente do STF de aplicar “golpe político” ao decretar prisões de Genoino e Dirceu; Pizzolato, ex-diretor do BB, está refugiado na Itália, de onde poderá promover campanha internacional pela liberdade de presos políticos; ítalo-brasileiro, ele pede novo julgamento no país da bota; “E se um tribunal italiano considerar o Pizzolato inocente?”, questiona o irrequieto senador Roberto Requião, da Comissão de Relações Exteriores do Senado; juristas veem ilegalidades nas penas impostas aos réus, haja vista não haver provas suficientes aos crimes imputados a eles; mundos políticos e acadêmicos também já perguntam: “E se Barbosa virar réu nas cortes internacionais?”.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, ao ficar sabendo que em fuga o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, pediu novo julgamento na Itália, não titubeou para dar uma sapecada no Supremo Tribunal Federal (STF): “E se um tribunal italiano considerar o Pizzolato inocente?”, questionou o irrequieto parlamentar paranaense.
 
Requião tem razão no ponto levantado, mas a questão pode ganhar proporção ainda maior em virtude das relações que dois dos presos políticos — José Genoino e José Dirceu, ex-presidentes do PT — têm na Europa e América Latina. Pizzolato, ex-candidato ao governo do Paraná pelo partido em 1990, quer fazer de sua condenação uma plataforma de acusação internacional contra perseguição política do judiciário brasileiro.
E se Joaquim Barbosa, presidente do STF, virar réu nas cortes internacionais?
Tudo pode acontecer, pois a correlação de forças no campo político internacional favorece os petistas acusados. Eles sempre mantiveram laços programáticos com a socialdemocracia europeia e boa vizinhança com os partidos socialistas, dentro e fora do poder mundo afora.
A velha mídia e Barbosa não contavam com a astúcia de Pizzolato, que empreendeu fuga cinematográfica via o Paraguai. O “olé” do petista deixou a “obra” incompleta e poderá a médio prazo trazer dor de cabeça ao STF e aos barões da mídia nacional (clique aqui para ler mais). Ou seja, podem se tornar réus de cortes internacionais.
PT e PCdoB, dois partidos-irmãos que estão no governo, veem golpe do judiciário nas prisões de Dirceu e Genoino (clique aqui para relembrar). Essas agremiações, juntamente com outras agremiações, praticamente deram “sinal verde” para que Pizzolato, a partir da Itália, desenvolva uma campanha internacional pelo julgamento de Joaquim Barbosa.
Resumo da ópera: é o feitiço virando contra o feiticeiro.

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