E se Barbosa virar réu nas cortes internacionais? por esmael
O
senador Roberto Requião (PMDB-PR), membro da Comissão de Relações
Exteriores do Senado, ao ficar sabendo que em fuga o ex-diretor de
Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, pediu novo julgamento
na Itália, não titubeou para dar uma sapecada no Supremo Tribunal
Federal (STF): “E se um tribunal italiano considerar o Pizzolato
inocente?”, questionou o irrequieto parlamentar paranaense.
Requião tem razão no ponto levantado, mas a questão pode ganhar
proporção ainda maior em virtude das relações que dois dos presos
políticos — José Genoino e José Dirceu, ex-presidentes do PT — têm na
Europa e América Latina. Pizzolato, ex-candidato ao governo do Paraná
pelo partido em 1990, quer fazer de sua condenação uma plataforma de
acusação internacional contra perseguição política do judiciário
brasileiro.
E se Joaquim Barbosa, presidente do STF, virar réu nas cortes internacionais?
Tudo pode acontecer, pois a correlação de forças no campo político
internacional favorece os petistas acusados. Eles sempre mantiveram
laços programáticos com a socialdemocracia europeia e boa vizinhança com
os partidos socialistas, dentro e fora do poder mundo afora.
A velha mídia e Barbosa não contavam com a astúcia de Pizzolato, que
empreendeu fuga cinematográfica via o Paraguai. O “olé” do petista
deixou a “obra” incompleta e poderá a médio prazo trazer dor de cabeça
ao STF e aos barões da mídia nacional (clique aqui para ler mais). Ou seja, podem se tornar réus de cortes internacionais.
PT e PCdoB, dois partidos-irmãos que estão no governo, veem golpe do judiciário nas prisões de Dirceu e Genoino (clique aqui para relembrar).
Essas agremiações, juntamente com outras agremiações, praticamente
deram “sinal verde” para que Pizzolato, a partir da Itália, desenvolva
uma campanha internacional pelo julgamento de Joaquim Barbosa.
Resumo da ópera: é o feitiço virando contra o feiticeiro.
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