“Companheiros e companheiras, a ação de vocês nos sustenta muito, nos alimenta. É a solidariedade política - valor essencial da esquerda. O nosso agradecimento é a luta. Queremos respeito à lei. Não aceitaremos a humilhação. Preferimos o risco e a dignidade da luta. Muitos abraços e beijos”, assinaram num folha de papel escrita à mão Dirceu, Genoino e Delúbio.
A reação do blogueiro da Folha – que sempre defendeu o “deus-mercado” e o receituário neoliberal, que ataca com ódio o MST, a UNE e outros movimentos sociais, que detesta os governos progressistas da América Latina e que nunca escondeu a sua oposição ao chamado “lulopetismo” – não poderia ser mais desrespeitosa e rancorosa:
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A “humilhação” a que estão submetidos os detidos ilustres é a mesma suportada, com menos holofotes, pelos presos pobres no inferno em que se converteu o sistema carcerário nacional... Quanto à ‘dignidade da luta’, os sentenciados talvez devessem direcioná-la para promoção de uma revolução. Se é verdade que a impunidade vai mesmo acabar no Brasil, alguém precisa empunhar a bandeira da reforma das prisões. Urge adaptá-las para receber os novos hóspedes. Há muito por fazer. Pioneiros da nova Era, os presos do núcleo político do mensalão poderiam começar pelas sugestões de melhoria no cardápio: frutas e sucos no café da manhã, carnes brancas e vermelhas para o almoço, opções light para o jantar. A turma do Rural, recolhida à ala do regime fechado, saberá recomendar os vinhos.
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Josias de Souza não esconde a sua opção de classe e nem o seu servilismo. Seu sadismo só estimula o ódio fascistóide dos leitores da Folha. Lamentável!
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