FLÁVIA FOREQUE
ALAN MARQUES
DE BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
Com uma garrafa térmica para o chimarrão e cadeiras de plástico, dois
militantes do PT se posicionaram na tarde deste domingo (17) em frente à
entrada da Papuda, presídio em Brasília onde estão nove dos 11 presos
do mensalão.
"Viemos para transmitir algum tipo de energia positiva, para eles saberem que não estão sozinhos", disse Pedro Henrichs, 28, militante da juventude do PT-DF.
Ao lado do colega petista João Paulo Oliveira, 36, ele pretende passar a madrugada em vigília, como fez de ontem para hoje. A expectativa é reunir cerca de 20 partidários em frente ao local ao longo da noite.
Crítico ao julgamento conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), Pedro aponta "problemas" no processo. Diz que se de fato houvesse provas contra os petistas, eles já teriam sido expulsos da legenda.
O único a receber esse tratamento foi Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT envolvido no escândalo. "Apenas não foi contabilizado dinheiro de campanha", argumentou o petista sobre o caso.
Os militantes afirmam que estão em contato com familiares e assessores dos presos. "O [José] Genoino não está legal. Ele não deveria vir [para Brasília]", disse.
Alan Marques/Folhapress | ||
Os militantes petistas João Paulo Oliveira (esq.) e Pedro Henrichs fazem vigilia na área de acesso do presídio da Papuda |
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