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domingo, 10 de agosto de 2014

A dificil tarefa de ser alfabetizador(ra) nesse país.

 

Afirmo com toda a convicção  que o professor que trabalha nas séries iniciais têm a mais difícil missão e por isso devem ser os mais preparados. E se eu fosse um prefeito, a minha prioridade seria com as séries iniciais ( o alicerce da vida humana) . Podemos formar ou deformar crianças para vida inteira. E penso que a nossa missão, aliada a questão do ensino é também uma responsabilidade política (transformar estas pedras brutas (crianças) em cidadãos.
Para  Paulo Freire, herdeiro de muitas conquistas da Escola Nova, observou corretamente que a escola  podia servir tanto para a educação como prática da dominação quanto para a educação como prática da liberdade, que educar não é ser omisso, ser indiferente, ser neutro diante da sociedade atual. Deixar a criança à educação   espontânea da sociedade é também deixá-la  ao autoritarismo de uma sociedade nada espontânea. Nesse sentido o autor coloca:
O aprendizado da leitura e da escrita, como um ato criador, envolve, aqui, necessariamente, a compreensão crítica da realidade. O conhecimento do conhecimento anterior a que os alfabetizandos chegam ao analisar a sua prática concreta abre-lhes a possibilidade de um novo conhecimento. Conhecimento novo, que indo mais além dos limites do anterior, desvela a razão de ser dos fatos, desmistificando assim as falsas interpretações dos mesmos. Agora, nenhuma separação entre o pensamento-linguagem  e realidade; daí que a leitura de um texto demande a “leitura” do contexto social a que se refere           (FREIRE, apud GADOTTI, 1997, p. 255).
Citação do Livro de Gadott - Idéias Pedagógicas.

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