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segunda-feira, 12 de julho de 2010

O que a oposição propõe é colocar o Brasil no ponto morto, diz Déda

O Brasil vive um momento de crescimento econômico, de reconhecimento internacional e de mobilidade social e não pode perder tempo se quiser se tornar uma nação desenvolvida que atenda as necessidades dos 190 milhões de habitantes. Para o governador de Sergipe, Marcelo Déda, o melhor para o país é dar continuidade ao governo Lula e evitar que os programas sociais e o desenvolvimento sejam revistos.

Na avaliação de Déda, mudar esse rumo é perigoso. “Qual o grande dilema desse debate [eleitoral]? Nós não podemos agora colocar o Brasil em ponto morto. Agora a tarefa é acelerar. O que a oposição propõe é colocar o Brasil no ponto morto, para buscar no passado uma visão de governo que não cumpriu o papel de desenvolver a nação, o país e muito menos o Nordeste”, disse, em entrevista exclusiva.

Déda é um dos governadores da nova geração de gestores nordestinos, juntamente com Jaques Wagner (Bahia), Cid Gomes (Ceará) e Eduardo Campos (Pernambuco). Segundo ele, nesses últimos quatro anos foi possível levar o desenvolvimento econômico e social para o Sergipe, graças à parceria com o governo federal e ao surto de desenvolvimento que o Nordeste experimentou na gestão de Lula.
“Aqui [no Nordeste], a concentração de renda, de poder e de terra era a marca tradicional. E essa é uma marca que estamos virando, a partir de política de inclusão, abertura cada vez maior de oportunidades que permitem ascensão social”, afirmou.

“[O bom momento veio] a partir da criação de uma nova classe média aqui no Nordeste. Talvez aqui ela cresça com mais vigor do que em outras regiões. Poucas regiões do Brasil podem expressar tão bem o sucesso do governo Lula quanto o Nordeste”, disse. “Saímos do esquecimento para a agenda de prioridades do governo. Esse é um legado que o povo não quer perder.”

Importância de Dilma

Segundo Déda, a candidata do PT, Dilma Rousseff, tem essa visão do Nordeste e sabe que é preciso manter a ampliar as ações na região para que ela esteja no mesmo nível de desenvolvimento de todo país. “Mas para o que ainda falta fazer, é preciso não jogar fora o acúmulo do que foi construído. Não pode engatar pontomorto ou marcha a ré e colocar forças políticas do passado que não cumpriram com a missão que a nação lhes confiou.”

Déda conta que Sergipe hoje é o estado nordestino com melhores indicadores sociais e tem mantido um nível de crescimento acima da média nacional. “Nos últimos quatros anos, Sergipe conseguiu sair de um estado de baixo desenvolvimento para ser o primeiro estado do Nordeste a atingir o estágio de médio desenvolvimento”, salientou.

PT Nacional

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