Mesmo trazendo o empate técnico entre José Serra e Dilma Rousseff, a pesquisa Datafolha divulgada hoje traz informações importantes: Dilma tem potencialmente a seu favor as respostas dos 4% que declaram querer votar no presidente Lula; outros 3% respondem ter intenção de escolher o "candidato do Lula" e 1% quer um "candidato do PT".
Assim, temos 8% de votos que podem e devem, em sua maioria, migrar para Dilma, que na espontânea está na frente, 21% a 16%. Fora isso, Serra caiu 3%. No item rejeição Serra perde também e, pior, sua rejeição cresceu 2%, para 26%, enquanto a de Dilma caiu 1% e tem agora 21%. No segundo turno, Dilma tem 46% e Serra 45%...
Já o Vox Populi traz Dilma na frente com 8% de votos, 41% para nossa candidata e 33% para Serra. No segundo turno, Dilma tem 46% e Serra, 38%; na espontânea, Dilma tem 28% e Serra 21%. Lula tem os mesmos 4% do Datafolha e na rejeição, Serra tem 24% e Dilma 17%. Como vemos são números parecidos e próximos na espontânea, mas totalmente diferentes na estimulada, o que, partindo da boa fé e rigor técnicos dos institutos só pode ser explicado pela metodologia de cada instituto, sendo que a da Datafolha está mais próxima de uma margem de erro maior.
Numa simulação de segundo turno, o cenário repete o de maio, com Dilma numericamente à frente de Serra, mas dentro da margem de erro: a petista tem 46% contra 45% do tucano.
Uma análise dos dados
Se queremos buscar uma explicação para a pesquisa Datafolha, ela está no título da matéria: “Serra e Dilma mantêm empate a 25 dias da TV”. Na estratégia e avaliação, desenho da conjuntura tucana, Serra ficaria na frente até o horário eleitoral, e com uma diferença grande. A própria Folha e seus editorialistas, articulistas e redatores nos cansaram com suas análises dirigidas, segundo as quais, Dilma não subiria e Lula não transferiria votos para ela, muito menos o PT; que era uma candidata inviável.
Fizeram de tudo contra a aliança com o PMDB e há mais de um ano a linha editorial do jornal foi dirigida, com as matérias tentando inviabilizar essa aliança. Depois, em segundo plano, com o PSB. Agora o jornal expressa seu desejo: que cheguem pelo menos empatados no horário de TV e Rádio dia 17 de agosto. Como vemos já admitem que Dilma e Serra estão pelo menos empatados. Mas a pesquisa Vox Populi e as ruas dizem o contrário.
Nas pesquisas espontâneas, Dilma está na frente e aumenta a cada semana a diferença, o que explica a radicalização e agressividade de Serra e de sua campanha, a busca desesperada de um falso escândalo e a posição de vítima, quando na verdade Serra tem que responder pelas políticas tucanas no Brasil de FHC. E, em São Paulo, não pode fugir da aliança com o DEM, um partido que lhe retira toda autoridade para falar em ética; não tem vice, e cada dia seu discurso fica mais a direita, abrindo um enorme espaço para o crescimento da candidatura de Dilma Roussef.
Em agosto não começa apenas o horário de TV, começam os debates e a campanha toma conta das ruas, portanto, sem cantar vitória vamos nos preparar para ocupar as ruas, vencer os debates e na TV propor ao Brasil dar continuidade a era Lula com mudanças.
Mesmo trazendo o empate técnico entre José Serra e Dilma Roussef, a pesquisa Datafolha divulgada hoje traz informações importantes: Dilma tem potencialmente a seu favor as respostas dos 4% que declaram querer votar no presidente Lula; outros 3% respondem ter intenção de escolher o "candidato do Lula" e 1% quer um "candidato do PT". Assim, temos 8% de votos que podem e devem, em sua maioria, migrar para Dilma, que na espontânea está na frente, 21% a 16%. Fora isso, Serra caiu 3%. No item rejeição Serra perde também e, pior, sua rejeição cresceu 2%, para 26%, enquanto a de Dilma caiu 1% e tem agora 21%. No segundo turno, Dilma tem 46% e Serra 45%. São números que expressam a metodologia do Datafolha, única entre os institutos de pesquisa brasileiros.
Já o Vox Populi traz Dilma na frente com 8% de votos, 41% para nossa candidata e 33% para Serra. No segundo turno, Dilma tem 46% e Serra, 38%; na espontânea, Dilma tem 28% e Serra 21%. Lula tem os mesmos 4% do Datafolha e na rejeição, Serra tem 24% e Dilma 17%. Como vemos são números parecidos e próximos na espontânea, mas totalmente diferentes na estimulada, o que, partindo da boa fé e rigor técnicos dos institutos só pode ser explicado pela metodologia de cada instituto, sendo que a da Datafolha está mais próxima de uma margem de erro maior.
Numa simulação de segundo turno, o cenário repete o de maio, com Dilma numericamente à frente de Serra, mas dentro da margem de erro: a petista tem 46% contra 45% do tucano.
Uma análise dos dados
Se queremos buscar uma explicação para a pesquisa Datafolha, ela está no título da matéria: “Serra e Dilma mantêm empate a 25 dias da TV”. Na estratégia e avaliação, desenho da conjuntura tucana, Serra ficaria na frente até o horário eleitoral, e com uma diferença grande. A própria Folha e seus editorialistas, articulistas e redatores nos cansaram com suas análises dirigidas, segundo as quais, Dilma não subiria e Lula não transferiria votos para ela, muito menos o PT; que era uma candidata inviável.
Fizeram de tudo contra a aliança com o PMDB e há mais de um ano a linha editorial do jornal foi dirigida, com as matérias tentando inviabilizar essa aliança. Depois, em segundo plano, com o PSB. Agora o jornal expressa seu desejo: que cheguem pelo menos empatados no horário de TV e Rádio dia 17 de agosto. Como vemos já admitem que Dilma e Serra estão pelo menos empatados. Mas a pesquisa Vox Populi e as ruas dizem o contrário.
Nas pesquisas espontâneas, Dilma está na frente e aumenta a cada semana a diferença, o que explica a radicalização e agressividade de Serra e de sua campanha, a busca desesperada de um falso escândalo e a posição de vítima, quando na verdade Serra tem que responder pelas políticas tucanas no Brasil de FHC. E, em São Paulo, não pode fugir da aliança com o DEM, um partido que lhe retira toda autoridade para falar em ética; não tem vice, e cada dia seu discurso fica mais a direita, abrindo um enorme espaço para o crescimento da candidatura de Dilma Roussef.
Em agosto não começa apenas o horário de TV, começam os debates e a campanha toma conta das ruas, portanto, sem cantar vitória vamos nos preparar para ocupar as ruas, vencer os debates e na TV propor ao Brasil dar continuidade a era Lula com mudanças.
Blog do Zé.
Foto: Paulino Menezes
Foto: Paulino Menezes
Nenhum comentário:
Postar um comentário