Meus amigos o texto abaixo é muito esclarecedor para entender a tática eleitora da mídia demotucana e de seu candidado . Na verdade, vergonhamente a mídia demotucana tenta afastar o presidente Lula da campanha eleitoral, como se o processo eleitoral não tivesse nada a ver com o governo.
A depender da mídia demotucana a eleição de 2010 seria uma luta entre Dilma e Serra sem história, sem passado, sem projetos e continuidade ou de mudança, apontando apenas um pós-Lula, vergonhadamente despolizado.
Meus caros, o que está em jogo é o futuro deste país entre dois projetos distintos. O que está em jogo é quem vai administrar a principal década deste século que terá os maiores eventos do planetas. Todos os olhares do mundo estarão aqui para o Brasil.
Durante a próxima década teremos os maiores projetos de infra-estrutura que este país já teve, com bilhões de investimento, além da prospecção do pré-sal.
Por isso, não podemos deixar que o país volte às mãos de demotucanos que não têm compromissos com a soberania deste país, principalmente com os interesses do povo brasileiro.
Leia o texto abaixo
Economista critica tentativa de tirar Serra da oposição a Lula
a tentativa de apontar um cenário político "pós-Lula" de continuidade tenta despolitizar o voto para presidente da República.
João Sicsú, diretor do Diretoria de Macroeconomia do Ipea, acusa oposição e veículos de mídia de tentar fazer Serra parecer situação
São Paulo – Para João Sicsú, diretor de Macroeconomia do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a tentativa de apontar um cenário político "pós-Lula" de continuidade tenta despolitizar o voto para presidente da República. Em artigo publicado na edição de abril da revista Inteligência intitulado "Revisões do desenvolvimento", o economista vê a tentativa de repelir a pecha de oposição ao governo Lula é a única alternativa ao PSDB e seus aliados.
"O voto dado com consciência política é sempre um voto pela mudança ou pela continuidade", escreve Sicsú. "Portanto, a tentativa de construir um cenário pós-Lula (de continuidade independentemente dos eleitos) tem o objetivo de despolitizar o voto, isto é, retirar do voto a sua possibilidade de fazer história", prossegue.
O conceito do "pós-Lula" criticado por Sicsú seria a tentativa de impedir que a avaliação do governo Lula seja feita comparando-o com seus antecessores e vetar que os candidatos ocupem papéis de situação e de oposição. "O termo 'oposição' deveria ser usado pelo PSDB com um único sentido: 'oposição a tudo o que está errado' – e não oposição ao governo e ao projeto do presidente Lula", explica.
Ele atribui à imprensa e à coordenação de campanha do tucano a estratégia de "vender" a ideia de que "a história é feita pela própria história". "A construção de um cenário pós-Lula (com essas características) é a única alternativa do PSDB e de seus aliados, já que comparações de realizações têm números bastante confortáveis a favor do projeto do presidente Lula quando comparados com as '(não)realizações' (sic) do presidente Fernando Henrique Cardoso", vaticina.
Segundo ele, Dilma nunca é qualificada nas reportagens da mídia como candidata do governo ou do presidente Lula. O principal beneficiado desse tratamento dado às eleições seria José Serra (PSDB), mas também Marina Silva (PV) teria vantagens. "Serra e Marina não são apresentados como candidatos da oposição, mas sim como candidatos dos seus respectivos partidos políticos", constata. "Curioso é que esses mesmos veículos de comunicação quando tratam, por exemplo, das eleições na Colômbia se referem a candidatos do governo e da oposição", compara.
Dois projetos
Sicsú defende, ainda no artigo, que o Brasil assistiu, nos últimos 20 anos, a uma disputa de dois projetos para o país. O representado pelo PSDB e pelos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso é qualificado como "projeto estagcionista, que aprofundou vulnerabilidades sociais e econômicas". Já o desenvolvimentismo, de Lula, "busca, acima de tudo, o crescimento social do indivíduo, portanto, é um projeto desenvolvimentista – além de ser ambientalmente sustentável e independente no plano internacional", elogia.
Ele pondera que o projeto de desenvolvimento liderado pelo presidente Lula ficou mais evidente em seu segundo mandato, depois de superadas "heranças do período FHC" que contaminaram, na visão do economista, a primeira gestão.
"Os resultados da aplicação do modelo desenvolvimentista são muito bons quando comparados com aqueles alcançados pelo projeto aplicado pelo PSDB e seus aliados. Contudo, ainda estão distantes das necessidades e potencialidades da economia e da sociedade brasileiras. Logo, tal modelo precisa ser aperfeiçoado – e muito", reconhece.
Ele conclui que "o que está em disputa, particularmente neste ano de 2010, são projetos, já testados, que pregam continuidade ou mudança". Porém, defende que um eventual mandato que mantenha as políticas desenvolvimentistas adotadas no segundo mandato de Lula adote medidas de planejamento para garantir esse traço a todas as políticas públicas. "Sem planejamento, uma trajetória desenvolvimentista promissora pode se transformar em 'salto de trampolim'", arremata.
Continue lendo o texto aqui. Desenvolvimentismo x Estagnacionismo
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