Meus amigos e amigas, um texto objetivo e que vai ao ponto da questão de Luis Nassif:
O desafio insolúvel de viabilizar o PSDB
Gilmar Mendes monta o factoide da reunião com Lula e consegue-se
adiantar o julgamento do "mensalão" para coincidir com as eleições
municipais. Apressa-se até o momento das eleições. O Procurador Geral da
República dá entrevistas desejando que o julgamento influencie as
eleições; Ministros se esmeram em inolvidáveis peças de retórica,
ampliando os ecos do julgamento para fora do campo jurídico.
Passam as eleições. Imediatamente explodem duas operações da
Polícia Federal, uma delas dando munição contra Lula, ao mesmo tempo em
que FHC e a mídia lançam a candidatura de Aécio Neves à presidência.
Operações de craque, demonstrando uma competentíssima capacidade de articulação!
No que interessa - votos - articulação de três governadores tucanos
tentando inviabilizar a redução da conta de energia. A redução
beneficiará principalmente os estados mais industrializados, São Paulo e
seu parque industrial, Minas Gerais e suas siderúrgicas e guzeiros,
Paraná e sua industrialização recente.
Aqui no aeroporto de Brasilia, os monitores de propaganda mostram o
presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo)
denunciando os políticos que não querem o bem do Brasil e conclamando os
espectadores a uma campanha contra os que tentam pressionar o Congresso
a não aprovar a redução na conta.
Mesmo com toda a má vontade da cobertura midiática, Dilma Rousseff
aparecendo como a guerreira pela redução do custo Brasil e os
governadores tucanos como defensores dos acionistas de suas empresas.
Marcos Coimbra defende a importância do fortalecimento da oposição.
E aqui venho defendendo insistentemente essa bandeira. Sem oposição
forte, o golpismo será o caminho a ser buscado para a alternância do
poder.
Mas é difícil, como é difícil.
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