Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
"Os barões da imprensa e
da máquina midiática privada de concessão pública são os carteiros do
golpismo e o Judiciário o remetente". (Palavra Livre)
"Procurador prevaricador prevaricador é". (Palavra Livre)
"Veja é a revista PCC da comunicação. É o talibã da imprensa. (Paulo César Pereio)
"Veja é a revista PCC da comunicação. É o talibã da imprensa. (Paulo César Pereio)
"Jornalista bandido bandido é". (Protógenes Queiroz)
"A PGR é uma cafua da Veja. Revista cheia de chumbetas". (Fernando Collor)
O pasquim de péssima qualidade editorial conhecido como Veja, a revista porcaria, sempre se supera quando se trata de cometer delinquências. Veja
é uma cafua infestada por chumbetas e que conta atualmente com a
leniência e o compadrio da Procuradoria Geral da República, na pessoa do
procurador Roberto Gurgel, aquela autoridade que sentou nos autos de
processos das operações Vegas e Monte Carlo, atitude cujo propósito era
blindar o senador cassado, Demóstenes Torres (DEM/GO), bem como proteger
o governador tucano de Goiás, Marconi Perillo, que reconheceu, de viva
voz, que o bicheiro preso, Carlinhos Cachoeira, “tinha alguma
influência” em seu governo.
Contudo, tal procurador, tão zeloso
com os interesses da Pátria Mãe Gentil e que a meu ver deveria ser
chamado às falas pelo Senado, não teve a mesma conduta com o governador
petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. De forma alguma, pelo
contrário, recrudesceu as acusações, todas, porém, no decorrer do
processo, rechaçadas. Até hoje os chumbetas de Veja associados ao
pauteiro chefe do pasquim da Abril, Carlinhos Cachoeira, não
deram satisfações à CPMI do Cachoeira-Veja-Época (Globo), bem como estão
neste momento a “bolar” as próximas delinquências, como se eles fossem,
realmente, inimputáveis. E o procurador Gurgel de braços cruzados
quando se trata de investigar os inimigos dos governos trabalhistas de
Lula e Dilma.
A política brasileira foi
judicializada. Homens que estudaram Direito, nomeados por autoridades
eleitas pelo povo, transformaram a PGR, os MPs e os tribunais, como o
STF, em partidos políticos não oficiais, mas com força e influência
suficiente para combater governantes e políticos progressistas, que, por
intermédio de seus programas, resolveram distribuir renda e riqueza e
dessa forma realizarem profundas modificações na sociedade brasileira,
além de elevararem o Brasil a um patamar de poder econômico e de
influência política jamais visto pelos nativos de todas as classes
sociais desta terra de palmeiras em termos mundiais.
É o Poder Judiciário mancomunado com o
sistema midiático privado, conservador e historicamente golpista que
não aceitam, de forma alguma, as consecutivas eleições e reeleições dos
trabalhistas, única corrente política brasileira, a partir de 1930, que
realmente pensou e efetivamente construiu um Brasil para todos, mais
justo e democrático não somente para uma elite perversa, separatista,
reacionária e violentíssima, que quer um País VIP, com universidades,
aeroportos, shoppings, restaurantes, bairros e principalmente o acesso
ao consumo para poucos, e com isso dar continuidade a uma tradição
escravocrata, em que o povo, por intermédio dos trabalhadores, somente é
tolerado pelas classes abastadas e por isso dominantes para servir, de
preferência vestido com uniforme, para logo, após o expediente, voltar o
mais rápido possível para casa, na periferia ou nos morros das cidades,
sem incomodar ou reivindicar qualquer coisa.
Não adianta o Brasil ter melhorado nos
últimos dez anos as condições de vida da população, principalmente a
mais pobre, a carente, composta por cerca de 40 milhões de pessoas que
estavam abaixo da linha de pobreza. Não importa se todo mundo ganhou,
inclusive os grandes empresários, por meio da explosão da economia
brasileira com o fortalecimento do mercado interno e o pagamento da
dívida com o FMI. Nada importa para os representantes de uma “elite”
encastelada no Judiciário e nos meios de comunicação de negócios
privados, ideologicamente de direita e que não aceitam, de forma
bárbara, os resultados das urnas e por isso boicotam, golpeiam e tentam,
como em 2005, derrubar políticos eleitos e para isso demonizam líderes
oriundos do ventre do povo e da envergadura política do ex-presidente
Lula.
Os ataques ao político trabalhista são
diuturnamente esquematizados nas redações da imprensa comercial e
privada (privada nos dois sentidos, tá?) e em alguns gabinetes onde
trabalham em prol da burguesia, principalmente a paulista separatista,
homens e mulheres que usam togas e capas pretas, a cor do luto, que,
ousadamente, partidarizam o que é público em afronta ao trabalhador
contribuinte que paga os seus salários para defender o estado, a
sociedade e não para fazer política de baixo nível contra aqueles que
foram eleitos pela vontade soberana do povo brasileiro.
Se vier um golpe à la Paraguai, Lula tem de ir às praças e pôr o povo nas ruas. |
Essa gente do Judiciário e da
imprensa corporativa que vive da publicidade oficial não dá um golpe de
estado na Dilma Roussef e não prende o cidadão que mudou o Brasil para
melhor, Luiz Inácio Lula da Silva, porque não tem voto, pois que os
trabalhistas têm milhões de votos e podem muito bem, se acuados,
mobilizarem o conjunto da sociedade civil organizada, a exemplo da CUT,
de outras federações e confederações de trabalhadores, do PT, dos
partidos de esquerda, dos Sem Terra, das instituições estudantis, de
associações e organizações de profissionais autônomos, das donas de
casa, enfim, do povo, chamá-los para ocuparem as ruas e as praças e, por
conseguinte, darem fim às tentativas de golpes, já concretizados no
Paraguai e em Honduras, quando derrubaram presidentes eleitos (Manuel
Zelaya e Fernando Lugo) do campo trabalhista e de esquerda, por
intermédio da judicialização e da criminalização da política, ou seja,
juízes e promotores de direita (sem votos e nomeados), conservadores,
herdeiros ideológicos das elites golpistas que escravizaram os índios e
os negros, querem tomar o poder por meio de uma canetada, a rasgarem
constituições e a darem caneladas no jogo democrático e no estado
democrático de direito. Quem brinca com fogo pelo fogo é queimado.
As classes economicamente hegemônicas
brasileiras são das mais perversas do mundo, porque além de provincianas
são colonizadas. Todo desprezo a elas é pouco. A Veja, segundo
o senador Fernando Collor (PTB-AL), é um pardieiro de “chumbetas”. E a
PGR não passa de uma “cafua”. Collor, todos sabemos, não é santo, mas
também não é o diabo que pintaram durante quase 20 anos. Afinal, quem
ajudou, e muito, a eleger o Collor em 1989 foi, indefectivelmente, a
oligarquia brasileira, com seu poder econômico, além de parte numerosa
das diferentes classes médias que renega aquele em quem votou há 23 anos
e até hoje pensa como os ricos, repercute a mesma ideologia e
princípios e odeia ver pobres nos aeroportos, nos restaurantes, nos
shoppings e nas universidades públicas. É o pessoal que deseja para
sempre um mundo VIP para eles e somente deles, lógico.
O PT saiu das eleições às prefeituras
como o maior partido político do Brasil, bem como é a agremiação
partidária que vai administrar o maior orçamento, além de ter a maior
bancada no Senado e na Câmara dos Deputados, ter a presidenta da
República, ter o maior líder político da América Latina, ter a caneta
que nomeia procuradores e juízes do STF e do STJ e ter, o que é o mais
importante e significativo, a maioria dos votos e da confiança do povo
brasileiro. Ponto. Contudo, a questão fundamental, a pergunta que não
quer calar é a seguinte: por que esse poderoso partido, o único
orgânico, não vai à luta com mais determinação e destemor e assim
colocar os que não têm voto em seu devido lugar?
Respondo: o PT, apesar de suas
diferentes frentes ideológicas e grupos políticos, é um partido do
diálogo, constitucional e institucional, legalista e, fundamentalmente,
republicano. Por estar no poder há dez anos e sabedor de sua força
eleitoral, o Partido dos Trabalhadores fundamenta suas ações em seu
caráter programático, em seus programas, projetos e planos de governo,
porque por ser um partido orgânico, ou seja, inserido em todas as
camadas sociais, inclusive em setores da chamada classe A,
indubitavelmente se tornou e é um partido pragmático, que efetiva seus
programa sociais e realiza obras, angaria simpatias das classes sociais
populares e, por conseguinte, evita rasgar a Constituição, encerrar o
jogo democrático e levar à cabo confrontos que podem levar o País a uma
crise institucional.
E é exatamente o que a direita
política, partidária (PSDB, DEM e PPS) e institucionalizada (STF e PGR)
querem, porque, como afirmei anteriormente, os conservadores não têm
votos o suficiente para conquistarem a Presidência da República. Eles
sabem disso. Como compreendem também que quando estiveram no poder não
fizeram nada para melhorar as condições de vida do povo. E se
conquistarem o poder novamente, continuarão a não fazer nada, porque seu
único programa de governo e para a sociedade é manter o cabresto, que
também pode ser chamado de status quo — a essência de todo establishment. Para
terem adeptos para seus propósitos elitistas, essa direita draconiana
conta com seus porta-vozes — a máquina midiática dos barões da imprensa e
seus empregados que também são chamados de jornalistas, comentaristas,
especialistas, editorialistas e colunistas.
É assim que a banda toca. Quem não
acredita no que eu afirmo paciência. Fazer o quê? Entretanto, se tem uma
coisa que eu conheço é a imprensa burguesa. Suas células e o sangue que
corre em suas veias são a essência e a plenitude da desfaçatez e do
conservadorismo de essência separatista e de exclusividade. Os barões da
imprensa e seus áulicos são os porta-vozes do atraso e do retrocesso.
Eles são os defensores dos que querem um País para o deleite de poucos,
porque sempre foram beneficiados pela exclusividade de seu mundo
pequeno, tacanho, provinciano e VIP. Desejam e por isso lutam por um
estado patrimonialista e que atenda suas necessidades. Os barões da
imprensa e da máquina midiática privada de concessão pública são os
carteiros do golpismo e o Judiciário o remetente. Se eu fosse o Lula e
percebesse que a direita vai dar um golpe por causa das eleições de
2014, iria às praças e conclamaria para o povo sair às ruas. O
trabalhista sabe o caminho, pois andou nele em 2005.
PS: Collor denunciou, no plenário do Senado, que a Procuradoria do Roberto Gurgel vazou informações em segredo de justiça à Veja,
revista que elabora o mais autêntico, verdadeiro e pernicioso
jornalismo de esgoto. Tais informações são relativas às operações Vegas e
Monte Carlo. A Veja, a revista porcaria, é uma cafua repleta de chumbetas. E a PGR? É isso aí.
Estraído do blog da Dilma
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