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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Com a #privatariatucana o PSDB ficou com as vísceras expostas e Alvaro Dias mudo.

Amaury Ribeiro Jr. — Engraçado que Álvaro Dias e outros tucanos de alto poleiro, que estão sempre na mídia cobrando ética, lisura dos outros partidos, estão mudos.


O Serra disse ontem que o meu livro “é um lixo”.  Os que eles, tucanos, fizeram nas privatizações é que pode ser considerado um lixo, isso sim.


Essa paulicéia desvairada, que se acha mais culta e melhor do que todo mundo, de repente, ficou nua, com as vísceras expostas.





Amaury Ribeiro recorrerá à exceção da verdade para provar que tudo o que diz é real

Do blog Vi o mundo. 

por Conceição Lemes

Para desgosto de José Serra e desconforto da mídia corporativa, que o blinda, o livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., é fenômeno de vendas.

A primeira edição, 15 mil exemplares, esgotou-se no dia do lançamento, 9 dezembro. Na segunda-feira, 12, a Geração Editorial decidiu reimprimir 30 mil. Na terça, subiu para 50 mil. “Mas já aumentamos para 80 mil cópias”, contou-me há pouco Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial. “Elas chegarão às livrarias nesta sexta-feira.”

Tudo isso graças principalmente à divulgação na internet e nas redes sociais, já que a grande imprensa com raras exceções ainda tem feito de conta que o livro não existe.


Aliás, especulou-se muito na terça-feira que a Folha de S. Paulo publicaria, finalmente, publicaria nesta quarta uma matéria sobre o livro. Circulou também a informação de que, Serra, quando soube da matéria, teria ligado enfurecido para a direção do jornal, cobrando a não publicação.

O fato é que hoje, quarta, a Folha não veio com matéria sobre A Privataria Tucana. Será que Serra conseguiu “sensibilizar” a Folha com seus argumentos? Ou será que a matéria virá na edição desta quinta-feira?

Curiosamente, nesta quarta, a Folha ressuscitou ao “seu estilo” o chamado “mensalão”, talvez para tentar jogar no ventilador petista o que sobrando em abundância no poleiro tucano.

Conversei rapidamente por telefone com Amaury ontem e hoje. Está bem mais calmo do que dia do lançamento de A Privataria Tucana, quando o conheci.

Viomundo – Só boas notícias?

Amaury Ribeiro Jr. – Por enquanto (risos), sim. Muita gente tem ligado pra dizer, que começa a ler e não parar mais. Isso me deixa muito feliz, porque lavagem de dinheiro é um assunto muito difícil, complexo.

O pessoal da área editorial está espantado com o sucesso vendas do Privataria, já que não teve divulgação na grande imprensa, exceto a CartaCapital, Record News e TV Record. É um fenômeno, um fato histórico. Tudo isso graças à internet, à blogosfera, às redes sociais, que mostraram um poder de fogo, que eu não imaginava que fosse tão grande.

Viomundo – E a reação dos tucanos como tem sido?

Amaury Ribeiro Jr. — Engraçado que Álvaro Dias e outros tucanos de alto poleiro, que estão sempre na mídia cobrando ética, lisura dos outros partidos, estão mudos.

O Serra disse ontem que o meu livro “é um lixo”. Os que eles, tucanos, fizeram nas privatizações é que pode ser considerado um lixo, isso sim.

Essa paulicéia desvairada, que se acha mais culta e melhor do que todo mundo, de repente, ficou nua, com as vísceras expostas.

Viomundo – Já recebeu algum telefonema ou e-mail desaforado, ameaçador ou malcriado?

Amaury Ribeiro Jr. – Ainda não. Só reações positivas. Mas não sou bobo. Devem estar preparando um troco para o próximo final de semana.

Viomundo – E, aí?

Amaury Ribeiro Jr. — Estou preparado, tranqüilo, pois tudo o que eu disse tenho como provar.

Viomundo – Grande parte do material que embasou o teu livro foi obtida em decorrência do processo movido contra você por Ricardo Sérgio de Oliveira, que foi presidente da área internacional do Banco do Brasil na gestão FHC. Para provar que estava dizendo a verdade, você recorreu a um procedimento chamado exceção da verdade. Amaury, por favor, explique para os leitores do Viomundo o que é a exceção da verdade.

Amaury Ribeiro Jr. – É o seguinte. Quando se é processado, você tem o direito de provar que o que está dizendo é verdadeiro. A esse processo se dá o nome de exceção da verdade. Foi o que eu diz quando o Ricardo Sérgio de Oliveira entrou com processo de danos morais contra mim em função de denúncias referentes ao Banestado. Em função disso, tive acesso a todos os documentos da CPI do Banestado que envolviam o Ricardo Sérgio. Eu ganhei esse processo e parte do material, que eu tive acesso devido ao pedido de exceção da verdade, embasa o meu livro.

Viomundo — Você recorreria novamente a exceção da verdade, para provar que tudo o que está em A Privataria tucana é verdade?

Amaury Ribeiro Jr. – Com certeza! É só me questionarem.

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