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domingo, 25 de dezembro de 2011

Ciro Gomes, ministro de Dilma em 2012? Não acredito.

Segundo texto publicado em 247, Ciro Gomes poderá ser contemplado com ministério - Ministério das Ciências e Tecnologia - em 2012. 

Ciro ama Tasso, que Ama Aécio, que ama Eduardo Campos que Ciro Gomes não nutre amores. 

O que quer Dilma com a nomeação de Ciro Gomes? Afagar o ego de um anti-petista? Colocar um "monstro" para ser alimentado com ração em suas mãos? 

O medo é que esse monstro venha morder a quem lhe dá comida. Veremos, porque Ciro Gomes tem projetos que não estão compartilhados com o projeto Lula-Dilma-PT. 

Por isso, não compartilho da visão de que Ciro Gomes será ministro de Dilma em 2012, porque seria colocar um aliado de Aécio para ganhar gordura no governo. 

Ciro pode ganhar, de Natal, um ministério de Dilma
                      Foto: Divulgação
DEPUTADO IRIA PARA A CIÊNCIA E TECNOLOGIA, NO LUGAR DE ALOIZIO MERCADANTE, QUE VAI PARA A EDUCAÇÃO; A INTENÇÃO SERIA PROMOVER A CIZÂNIA NO PSB, DO GOVERNADOR PERNAMBUCANO EDUARDO CAMPOS, QUE, SEGUNDO O PLANALTO, ESTARIA FORTE DEMAIS


247 – Caso seja verdadeira, a informação será a prova de que a presidente Dilma Rousseff possui qualidades maquiavélicas – no bom sentido. Postada no blog do jornalista Jorge Bastos Moreno, um dos mais renomados colunistas políticos do País, ela dá conta de que o deputado Ciro Gomes, do PSB, será o novo ministro da Ciência e Tecnologia. Ele iria para o lugar de Aloizio Mercadante, já anunciado como futuro ministro da Educação, na vaga de Fernando Haddad, que se licencia para disputar a prefeitura de São Paulo. 

Neste caso, Ciro estaria sendo convidado menos por suas qualidades pessoais, e mais pelas circunstâncias políticas. O objetivo seria alimentar a cizânia no PSB, comandado pelo governador pernambucano Eduardo Campos, que, segundo o Planalto, estaria ficando forte demais.

Vale lembrar que Jorge Bastos Moreno, há mais de três décadas em Brasília, foi o primeiro jornalista a ter o privilégio de publicar uma entrevista exclusiva com a presidente Dilma Rousseff. 

Nesse jogo da reforma ministerial, ao qual a presidente se dedica nas férias que desfruta na Bahia, Ciro Gomes seria peça chave. Seria uma maneira de controlar o ímpeto do PSB, que se mostra cada vez mais independente em relação ao PT. Eduardo Campos, apontado por uma pesquisa do grupo Bandeirantes como o melhor governador do Brasil, com 89% de aprovação, torna-se a cada dia mais presidenciável. Além disso, ele vem sendo cortejado por Aécio Neves, do PSDB, para uma possível composição em 2014. Campos também demonstrou força no próprio Congresso Nacional, ao eleger a mãe e também deputada Ana Arraes ministra do Tribunal de Contas da União.

Luta interna

Na disputa interna do PSB, Campos solapou todas as pretensões de Ciro Gomes, que disputou duas eleições presidenciais, de vir a se tornar novamente um presidenciável. Na convenção interna do partido, ficou claro que, quem manda, é o governador pernambucano, muito embora o irmão de Ciro, Cid Gomes, seja o mandatário de um estado importante, que é o Ceará.

Sem espaço nesse jogo maior da política brasileira, Ciro poderia aceitar de bom grado um ministério, assim como fez no primeiro mandato do presidente Lula, quando foi ministro da Integração Nacional. Posteriormente, o PSB ocupou também o ministério da Ciência e Tecnologia, com o próprio Eduardo Campos.

Com instrumentos políticos na mão, o clã dos Gomes poderia contrabalançar a força de Eduardo Campos, mantendo o PSB na órbita petista. Essa parece ser a intenção de Dilma.

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