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sábado, 24 de dezembro de 2011

Em nova guerra das Malvinas, qual será o papel do Brasil?

Falklands, Campaign, (Distances to bases) 1982.jpg
                       (veja o mapa e entenda como a decisão dos países do Mercosul afetará drasticamente a logística e operações dos navios ingleses a caminho das Malvinas
De acordo com notícia publicada no JN, os países do Mercosul proibiram navios com bandeira da Ilhas Malvinas de atracar em portos brasileiros, uruguaios e argentinos. 

O comunicado você pode ler aqui revelando que pela primeira vez há um projeto de união da América do Sul, a começar pelos dois maiores países - Brasil e Argentina, com o apoio de Uruguai e Paraguai, que certamente poderá incluir países como Bolívia,  Equador, Venezuela. 


(como sempre a Rede Globo, através do JN prefere ficar dos lados dos Ianques, do que está do lado dos latino-americanos. )
Já se se analisa que o conflito diplomático entre os países do Mercosul e Inglaterra é irreversível e permanente, a ponto de se pensar que uma nova guerra das Malvinas está em curso


As Malvinas está há 500 quilômetros da costa argentina e são controladas pelo Reino Unido desde o século XIX. 

Em 1982, a Argentina deflagrou uma guerra contra os britânicos pelo domínio do território. Saiu derrotada, mas ainda reivindica a soberania das ilhas.

Segundo JN - o  Reino Unido classificou a medida do Mercosul de preocupante e injustificada e declarou que é mais uma decisão para isolar os habitantes das Malvinas. 

Isso porque os navios britânicos levam suprimentos, que para as ilhas, que segundo os ingleses não serão afetados (pura mentira). 

Vão ter maiores custos com essa logística e tudo mais, para um país que está em franca decadência pelo mundo. 

E por que o interesse nas Malvinas? Novamente vem a questão do petróleo e principalmente o pré-sal, uma grande área que ninguém sabe o tamanho e a sua dimensão. 

Os ingleses estão instalando refinaria de petróleo e toda uma logística para fazer dessa pequena ilha, ao que parece, uma produtora de petróleo, o que a Argentina não aceita de forma alguma.  

De acordo com informações aqui, as denúncias da Argentina baseiam-se na exploração dos recursos naturais da plataforma sul-americana por mãos britânicas, que toma como base de partida às Malvinas, ilhas arrebatadas pelo Reino Unido a Buenos Aires em 1833, e causa de um confronto militar entre ambos os Estados em 1982.

Malvinas não é uma causa argentina, é uma causa global, porque nas Malvinas se estão levando os recursos petroleiros e pesqueiros, denunciou recentemente a presidenta Cristina Fernández.

Quando há necessidade a mais recursos os que tenham a força os vão ir a buscar a onde seja e como seja, advertiu a presidenta.

E a Petrobras e as subsidiárias na Argentina, até agora não puderam chegar até a costa dessa ilha por conta do bloqueio do falido império inglês. 

E veja amigos e amigas, que há uma corrida armamentista na América do Sul, de todos os lados, principalmente porque está parte do continente americano, está se transformando em grande exportadora de energia fóssil para o mundo. 

E a América do Sul, literalmente está se transformando em um grande barril de pólvora, a começar pela quantidade de barris de petróleo que sairão dessa região. 

Queira ou não, o Brasil está enrascado nessa guerra das Malvinas e não é simplesmente por ser um parceiro importante no Mercosul, mas principalmente porque os seus interesses no pré-sal também estão sendo desafiados nesse conflito pela Inglaterra e outro país, que não cabe aqui citar. 

Quando o mundo entra em crise financeira e de recursos naturais, a desarmada América do Sul se torna o local de onde poderá tirar os recursos naturais. 

E o Brasil? Além da Amazônia tem agora o pré-sal para defender dos predadores do norte. Poderá ser loucura desse blogueiro? Sim, mas o mundo está muito imprevisível para os ditos normais. 

E vamos lembrar que os EUA não ficaram neutros na guerra das Malvinas, deram todo o suporte aos ingleses. 

E que o Brasil pode fazer? Ficar de Braços cruzados? Acredito que não.

Poderá ser uma guerra do Norte contra o Sul? Talvez, o importante é o Brasil se fortalecer nos Brics. 

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