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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para entender a pedagogia de Celéstin Freinet

CELÉSTIN FREINET (1896 – 1966) nasceu na França e foi um dos educadores que mais marcou a escola fundamental de seu país neste século. Atualmente, suas idéias são estudadas em várias partes do mundo, da pré-escola à universidade. Para este educador, a escola deve ser sempre uma experiência aberta.


A pedagogia freinetiana, segundo a qual se deve “aprender fazendo”, vê na própria criança o sujeito construtor do seu próprio conhecimento quando na construção do fazer e refazer de atividades que não devem ser apenas brincadeiras vazias, mas trabalho. Para isso, nas palavras de Gadotti, ele propõe a educação pelo trabalho que:

...não significa educação pelo trabalho manual e sim a união entre intelectualidade e manipulação, pensamento e ação; o desenvolvimento do pensamento até o lógico e inteligente ocorre a partir de ocupações materiais. E, para chegar ao valor educativo do trabalho, propõe inicialmente a observação, em seguida a expressão, depois a experimentação; o valor educativo destas operações está no resultado da união das três (FREINET, apud GADOTTI, 1997, p. 177).


A pedagogia de Freinet não se embasa em pressupostos científicos, e sim num movimento pedagógico de renovação. Renovação que deve englobar o trabalho do professor e do aluno (criança).

...Ele afirmava a existência de uma dependência entre a escola e o meio social, de forma a concluir que não existe uma educação ideal, só uma educação de classe. Daí sua opção pela classe trabalhadora e a necessidade de tentar uma experiência renovadora de ensino (FREINET, apud GADOTTI, 1977, p. 179).

Freinet parte da experiência onde a criança não receia o erro e, errando, faz desse erro um refazer do seu conhecimento. Nesse sentido, estamos de acordo com PAIVA (1996, p.18) em que “Freinet tem muito da teoria piagetiana, onde nas práticas educativas do educador estão implícitas as etapas da seqüência necessária ao desenvolvimento cognitivo propostas por Piaget”. Segundo a autora, as congruências de ambos acontecem na descoberta do que é natural na criança, embora Piaget esteja voltado para as questões epistemológicas e Freinet para as questões sociais e políticas. Na escola freinetiana, a criança é um ser sempre buscando descobrir, conhecer, impulsionada por cada descobrimento e cada descoberta, teorias estas em que Piaget também defende segundo Pulasky (1980, p.108).

Freinet vê a criança com a necessidade e o direito de buscar sozinha, de descobrir e se alegrar com suas descobertas, de encontrar seu lugar no mundo, de analisar este mundo, de dominar física e mentalmente seu ambiente e inserir-se nele (PAIVA, 1996, p. 13).

Freinet, quando teve a primeira experiência pedagógica, logo percebeu a separação radical entre a vida e o ensino, como se fossem dois mundos estranhos. Os interesses das crianças estavam sempre além das paredes da escola. Em sua visão, percebe a urgente necessidade de se colocar vida na escola, vista como altamente burocratizada, distante da realidade das crianças e de suas famílias, já que o autor condenava a passividade das crianças com que a escola as colocava no processo da aprendizagem. Para ele, a criança “precisa de pão e de rosas”. “O pão do corpo e do espírito”. “E das rosas não por luxo, mas por uma necessidade vital.” “Mas necessitam ainda mais de teu olhar, da tua voz, dos teus pensamentos, e da tua promessa”.

O educador francês idealizou uma educação de alto significado (trabalho real, prático, concreto, socialmente produtivo), o qual percebe no trabalho uma atividade fundamental do homem, base e mola propulsora de uma educação popular e democrática, instrumento capaz de germinar a semente da fraternidade entre os homens.

Chamo exclusivamente de trabalho”, afirmava ele: “a essa atividade que se sente tão intimamente ligada ao ser que se transforma em uma espécie de função, cujo exercício tem por si mesmo sua própria satisfação, inclusive se requer fadiga e sofrimento”. A necessidade do trabalho seria necessidade orgânica de utilizar o potencial de vida numa atividade ao mesmo tempo individual e social (FREINET, apud GADOTTI, 1997, p. 177).

Para isso, sua preocupação era desenvolver uma pedagogia de preparar as crianças para um mundo de solidariedade, democracia e principalmente para a paz, que tinha por base suas técnicas em fazer o aprendizado em nível cooperativo, social, intelectual e afetivo acompanhando todo o desenvolvimento tecnológico. Desenvolver também, uma aprendizagem significativa para que a criança pudesse participar, pois o educador considera que se a criança não participa do processo de aprendizagem, as aquisições das informações se tornam obsoletas. Ainda segundo FREINET (1991, p.15), “a criança é parte importante do processo da aprendizagem e nesse sentido é preciso conhecer sua fome e sua sede de saber”.

E, assim, o problema essencial da nossa educação não é de modo algum – como pretendem hoje nos fazer crer – o “conteúdo” do ensino, mas a preocupação essencial que devemos ter de fazer a criança sentir sede.
Não preparamos homens que aceitarão passivamente um conteúdo – ortodoxo ou não – mas, cidadãos que, amanhã, saberão enfrentar a vida com eficiência e heroísmo e poderão exigir que corra para dentro do tanque a água clara e pura da verdade (FREINET, 1991, p. 15).

Freinet através de suas normas rígidas e o modo de ensinar, estendeu as atividades pedagógicas para fora da sala de aula, com a criança relacionando-se com pessoas e profissionais, campos e ruas, trazendo para dentro da escola, o meio exterior. Nesse sentido, como já foi frisado anteriormente, ele decidiu trazer a vida para dentro da escola. Sua busca incessante era por uma escola ativa e uma educação em sua essência cheia de vida. Tirou os alunos da sala de aula e foi passear com eles pela cidade. Quando voltavam, cada criança contava o que via, o que havia descoberto, o que gostaria de conhecer. A partir daí, Freinet utilizava esses interesses para ensinar e em seguida cada criança escrevia um texto sobre o que vira no passeio. Com esta atividade, o educador francês desejava que as crianças ao elaborassem seus próprios textos, desenvolvessem a capacidade de criação e expressão, longe das imposições e restrições da escola tradicional. A aula-passeio se transformava em aula de descobertas, interagindo com o mundo moderno. A partir daí, surgiam os momentos pelos quais as crianças encontrariam situações para se desabrocharem, construindo seu conhecimento, situações autênticas nos planos social, intelectual e afetivo, rompendo com a unidade de classe (sala de aula).

Como bem alerta SANTOS (1996, p. 35-36-37), “a atividade é o ponto máximo da pedagogia de Freinet, conseguida com harmonia nos grupos de oficinas de trabalho, onde o amor e o companheirismo caracterizam um trabalho verdadeiramente coletivo”. Para tanto, atribui ao professor o dever de estar sempre disponível e receptivo, de colocar-se ao nível da criança, de ouvi-la e aceitar o que vem dela. Nesta nova concepção de ensino, a sala de aula perde o sentido de auditório e adquire as características de uma oficina de trabalho, um ambiente de produção realizada cooperativamente pelas crianças, contando com a orientação do professor. A sala é dividida em cantos, cada um correspondendo a um atelier de trabalho, como: desenho, escrita, pintura, biblioteca, água, matemática. É a criança que escolhe o cantinho em que vai trabalhar. As atividades são acompanhadas pelo professor, pois na pedagogia freinetiana o professor sempre está ao lado da criança, ajudando-a a tomar consciência de suas possibilidades.

Freinet foi muito criticado e chamado de prático por ter construído uma educação nova e popular e de tê-la vivenciada na sua prática de educador. Foi o primeiro a introduzir em sala de aula a gráfica para imprimir os trabalhos de seus alunos, uma nova tecnologia educacional. Ele se perguntou: se as crianças produzem tantos trabalhos maravilhosos, por que não publicá-los? Daí então, depois das aulas-passeios as crianças narravam suas descobertas, trocavam idéias com seus colegas e produziam pequenos textos, sendo que os melhores textos eram escolhidos por elas para serem imprimidos pela gráfica e publicados na comunidade.

Segundo ELIAS (1996, p.18) Freinet se assemelha muito a FREIRE, “quando defendia uma escola ativa, dinâmica, aberta para o encontro com a vida, libertadora e se preocupava com as questões políticas e sociais”. Por isso, o autor objetivava transformar a sociedade para melhorá-la, em preparar a emancipação do indivíduo, formar um novo cidadão, por dar ao trabalho um sentido histórico, inserindo-o na luta de classes e por criar uma “escola da liberdade” com “aulas libertárias”, tendo em sua essência uma filosofia de educação das classes populares.

Freinet pretende libertar o homem de dogmatismos, fazendo-o artesão de sua própria educação, sujeito capaz de participar de forma crítica e criativa, da construção de uma nova sociedade que lhe garanta um desenvolvimento integral, o mais humano e harmonioso possível (PAIVA, 1996, p. 11).


(...) A confiança na criança e a fé na vida são essenciais para a criação de uma escola do trabalho, uma escola onde as crianças realizam-se ao mesmo tempo em que priorizam o meio natural e a atividade construtiva: uma escola viva, feliz, onde se trabalha e se constrói ( ELIAS, 1996, p. 55).
Na essência da pedagogia Freinet, a criança não é vista como um indivíduo isolado, mas como parte de uma comunidade a que serve e que assume a organização da vida de sua classe. Pouco a pouco vai, então, aprendendo a assumir responsabilidade, a cumprir seus compromissos, a tornar-se livre e autônoma. Nessa perspectiva , sentia-se a necessidade de adaptar a escola para a formação de homens criativos e trabalhadores eficientes, capazes de servir à comunidade que o serve.

Freinet propõe o método natural para aprendizagem da leitura e escrita no início da alfabetização que valorize as diferenças culturais das crianças, procurando valorizá-las, respeitá-las naquilo que elas têm de criativas.

O método natural segundo FREINET, apud ELIAS (1996, p.54-55)

consiste em interligar a experiência coletiva e individual de cada criança, tendo por base a expressão livre e o tateamento experimental como processo de investigação e conhecimento científico, sendo um meio notável de aprendizagem, que atingindo bases profundas da vida, norteia a aquisição de conhecimentos (leitura e escrita) numa linha permanente e de integração, pois permite as crianças, observar, levantar hipóteses, verificá-las, manipular, compreender informações cada vez mais complexas, aplicar leis e códigos.

De fato, concordamos com PAIVA, (1996, p.13-14), “que por meio de tateios a criança realiza uma trajetória científica, criando regras de vida baseadas na experiência e na vida, segundo seu próprio ritmo, sendo necessário para isso, que a escola propicie um ambiente de aprendizagem que possibilite a criança desenvolver suas habilidades.” Segundo a autora, a criança tem o desejo de conhecer, de experimentar e criar inerentes à própria essência de vida. Isso nós comprovamos quando valorizamos o afeto e a emoção da criança, quando realizamos também o desejo inato da criança de descobrir, de manipular. Por isso, a escola freinetiana abre espaços para tornar as crianças felizes e realizadas na sua aprendizagem, pois o desejo da criança torna-se o ponto central da pedagogia freinetiana na medida em que tem por base a criação-expressão.

Nesse aspecto, pensamos que o computador irá preencher o vazio de estímulos que é a escola, quando possibilita às crianças condições para suas descobertas no tateio de suas ferramentas (o computador) fundamental à aprendizagem proposta por Freinet. Para tanto, PAIVA, (1996, p.12-13) “considera o tateamento experimental como um trabalho de investigação científica, gerando descobertas individuais importantes repletas de significados e emoções, onde o pensamento é produzido na prática”. Para a autora, toda aprendizagem natural está subordinada ao tateamento experimental e reforça quando diz que os únicos conhecimentos que podem mudar o comportamento de um indivíduo são aqueles que ele descobre sozinho e os quais se apropria. Daí, Freinet afirmar:

Não são a observação, a aplicação e a demonstração dos processos essenciais da escola – as únicas vias normais de aquisição de conhecimento, mas a experiência tateante que é uma conduta natural e universal (FREINET, apud ELIAS 1996, p. 13).


(...) nenhuma, absolutamente nenhuma, das grandes aquisições vitais se faz por processos aparentemente científicos. É caminhando que a criança aprende a caminhar; é desenhando que ela aprende a desenhar; é escrevendo que ela aprende a escrever; é expressando-se que ela aprende a dominar sua linguagem, a conhecer-se e a conhecer os outros (FREINET, apud ELIAS, 1996, p. 14).


Quando analisamos as atividades da pedagogia freinetiana, verificamos muitas conversas, diálogos, relatos de vivências e experiências, textos livres, correspondências, o exercício constante de construção e reconstrução de textos, partilhados como a linguagem deve ser, uma atividade social.

Nesse sentido, concordamos com o educador, que o conhecimento chega até à criança pela via da afetividade, seu verdadeiro alicerce, pois muitas crianças chegam à escola marcadas pela falta de amor da família com comportamentos arredios que dificultam a disposição de aprender. Ele também enfatiza a importância de observar, experimentar, perguntar e aprender, que também são atividades que podem se estender ao professor alfabetizador, partindo da premissa que seu método natural considera a linguagem como um sistema de representação, no qual a aprendizagem da escrita é considerada como apropriação de um novo objeto de conhecimento. Assim, existe sempre a urgente necessidade de interligar o estudo a uma permanente e constante experiência tateada, contextualizada e relacionada o mais possível à vida. Nesse paradigma, concluímos que a função do professor autoritário e controlador é substituída por uma função de ajuda que tem por base desenvolver uma pedagogia permitindo o desenvolvimento integral das crianças (Freinet).

De acordo com SHCEFFER, (1996, p.85), na Pedagogia Freinet a escola

... não pode ser dissociada da sociedade ou, melhor, do contexto em que está inserida, partindo da compreensão da realidade, prática cooperativa e democrática, pois defende uma educação que tenha sentido para a vida da criança, dentro de uma participação ativa e dinâmica. Coloca o trabalho como centro de toda atividade escolar, considerando que o trabalho é a força que move o ser humano; portanto, a atividade pedagógica terá mais sentido se estiver baseada nesse princípio da natureza humana, com objetivo de ação transformadora, na base de uma aprendizagem significativa.

Seus métodos naturais para o processo da aquisição da leitura e da escrita são os únicos que corrigem a fragmentação e a dispersão dos conhecimentos científicos. Para SCHEFFER citando FREINET (1996, p. 83-84) “ o tateio experimental é a base do método natural que é a própria manifestação dos processos de vida das crianças. Sua pedagogia é muito mais uma pedagogia da pergunta do que uma pedagogia da resposta. Para o autor, quanto mais a criança foi inquieta, mas crítica ela se tornará.

Realmente, se pararmos para observar, veremos que a criança participa maravilhosamente da vida na natureza quando isto lhe é permitido. Enquanto manipula explora os objetos e descobre suas propriedades ela está fazendo uma verdadeira leitura. Da mesma forma, reproduz o que vê, o que sente, o que experimenta e conhece. Mas será necessário, para tanto, fornecer-lhe um ambiente propício para construir as operações mentais necessárias ao ato de ler, no sentido de decodificar os símbolos gráficos ( ELIAS, 1996, p. 57).

Segundo o educador francês, é preciso desenvolver uma pedagogia que deixe a criança falar e escrever livremente a seu jeito as palavras de seu pequeno vocabulário, sem com isso deixar de motivá-la a procurar o próprio aperfeiçoamento. Assim, desde muito pequena a criança procura entender os símbolos do código lingüistico que as pessoas de seu contexto social utilizam para ler e escrever e o que eles significam para a construção de sua vida. Para o autor, o papel do professor é ser mediador da relação educando-objeto de conhecimento, sendo que compreenda que é preciso ser consciente de que o prazer de aprender interliga o ato de aproximação entre o professor e aluno. Além disso, é preciso desenvolver uma pedagogia fundamentada no respeito mútuo, na solidariedade e na afetividade, onde professores e alunos (crianças) ensinam, aprendem e sentem. Dessa maneira, a afetividade tem um papel importante na construção do texto, na leitura, na aprendizagem e no restabelecimento do equilíbrio das crianças, já que muitas delas vêm para a escola desajustadas pelas condições sócio-econômicas que vivem.

Célestin Freinet identificou cinco fases da escrita. A primeira, designou como a fase do grafismo simples ou diferenciado, que consiste de tentativas quase exclusivamente para exercitar a mão, mas que não considera essa fase como uma escrita propriamente dita, mas como um processo de criação como muitos outros. Nesse momento, para o autor, a leitura é global. A segunda fase, é a fase do grafismo, na qual a criança lê as palavras que escreve, posto que só escreve o que compreende. Nessa fase, segundo Freinet, a criança naturalmente passa dos rabiscos ao desenho, para a imitação dos sinais gráficos de letras e de palavras, passando de uma fase para outra sempre que um novo elemento intervenha, pois, sem ele não há razão de ser da escrita. Dessa forma, destaca nessa fase, a importância do professor no processo de acompanhamento, estimulando e tendo paciência na espera para que a criança caminhe sozinha no seu próprio ritmo. Afirma ainda que se a criança tiver compreensão e estímulo no seu primeiro grafismo, vai querer repeti-lo. Na terceira fase, a criança procura dar um valor sonoro a cada uma das grafias que compõem a escrita. No processo da leitura, tenta passar da leitura global para a leitura termo a termo, isto é, do todo para as partes da expressão oral. Já não mistura desenho e escrita, que Freinet considera como nascimento da escrita; a criança, segundo o educador, já começa a perceber diferenças, que há regras e formas rígidas a imitar. Já na quarta fase, Freinet afirma que a criança começa a se interessar pelo texto redigido cooperativamente em sala de aula e tenta reproduzi-lo. A criança que já havia percebido que as letras e as sílabas são sinais, grafias de sons que pronuncia ao falar, percebe agora que, associados, eles permitem graficamente escrever as suas palavras e suas frases. Na quinta e última fase, Freinet propõe que seja trabalhada totalmente a livre expressão da criança. Para isso é necessário desenvolver um trabalho ortográfico, aperfeiçoando cada vez mais sua escrita, não copiando, mas exprimindo de forma satisfatória para sua idade.

Portanto, ao educador cabe fornecer condições de trabalho e ação; aproximar a criança da realidade para que possa desvelá-la e criticá-la para poder reconstrui-la e reinventá-la transcendendo, assim, a simples esfera da apreensão. Para Freinet, a criança possui os germes do próprio desenvolvimento e realização. Quando motivada e bem orientada, vai querer criar, agir, realizar; quando interessada, disciplina-se sozinha. Relembra que cada criança tem seu próprio tempo: umas conseguem mais rapidamente apoderar-se de uma experiência e automatizá-la; outras demoram mais. O importante é o educador saber que todas chegam lá (ELIAS, 1996, p. 59).

Concordamos com Elias que no processo da aquisição da leitura e escrita, a construção de conhecimentos pressupõe a interação (Vygotsky) entre os sujeitos da aprendizagem sob a forma de questionamento, desequilíbrio (Piaget), conflito, confronto, tateios experimentais (Freinet), enfatizando a ruptura diante dos quais o professor como mediador (Freinet/Vygotsky) destes momentos de interlocução e interação (Vygotsky) desencadeia a busca de informações e reformulações de hipóteses (Piaget).

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