Pelo andar da carruagem e das pesquisas de intenção de voto, Dilma, a guerrilheira dos anos 60, vai ser presidenta do Brasil.
O eleitor rejeitou a pecha de terrorista que a extrema-direita, encastelada nas entranhas da campanha de Serra (PSDB), vem tentando emplacar contra a candidata do PT.
A História registra muitos guerrilheiros que defenderam a liberdade pelas armas. Guerrilheiros lutaram em armas contra a invasão de Hitler na França, eram os maquis; guerrilheiros lutaram contra o fascismo de Mussolini na Itália, eram os partigiani; guerrilheiros lutaram em armas contra Franco na Espanha.
Em Angola, guerrilheiros lutaram mais de 30 anos contra a dominação portuguesa. Na África do Sul, a guerrilha de Nelson Mandela lutou contra o apartheid.
Aqui no Brasil, a resistência à ditadura levantou-se em armas contra a violência terrorista da ditadura militar. Muitos morreram, desapareceram, foram presos e torturados. Dilma foi um deles. Não chegou a assaltar bancos mas era corajosamente, com risco da própria vida, esquema de apoio aos guerrilheiros urbanos da VPR.
Dilma não deve se envergonhar de sua luta contra o terror da ditadura. Pelo contrário, é motivo de orgulho.
A campanha revisionista da História comandada pela cúpula do PSDB de Serra tenta criminalizar a heróica luta contra o terror militar. Serra, a mídia brasileira e os militares torturadores fracassaram na revisão da História.
Lutar contra a ditadura não é crime, é glória. Um ato de heroísmo.
A luta de Dilma é comparável à luta de Nelson Mandela. O dois pegaram em armas, os dois foram presos, os dois foram torturados, sobreviveram e conduzem a África do Sul e o Brasil à democracia e à liberdade.
Ave, Dilma, a guerrilheira, presidenta do Brasil.
Bahia de Fato
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