Saia justa para Serra na caserna
“Militares cobram de tucano ex-exilado mais rigor para atacar o passado de esquerda radical de Dilma Rousseff
Ricardo Villa Verde, O Dia
O candidato do PSDB, José Serra, foi cobrado ontem por militares para expor na campanha o passado de sua adversária Dilma Rousseff (PT), em referência ao fato de a petista ter participado da luta armada contra a ditadura militar. Serra, que se exilou no Chile durante o regime militar, tentou contornar, afirmando que “o que mais incomoda na biografia da Dilma é atribuir a ela coisas que ela não fez”, referindo-se ao uso, pelo PT, de imagens da candidata em obras públicas. O tucano citou superficialmente a questão da luta armada. “Conheço gente que esteve na luta armada e que hoje está em uma posição política correta”, disse Serra, que deu palestra para cerca de 120 militares, a maioria da reserva, no Clube da Aeronáutica, no Centro do Rio.
O tucano também foi cobrado pelo fato de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não ter se engajado em sua campanha, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na de Dilma. Serra disse apenas que o ex-presidente “tem plena liberdade” para participar. Ressaltou, porém, que os petistas “quiseram transformar a eleição em comparação de dois governos, e eleição não é isso”. O tucano acusou o PT de agir como uma “ocupação militar” ao lotear cargos no governo.
Após a palestra, Serra ironizou a versão da Receita Federal sobre a quebra de sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB. “É conto da carochinha”, disse ele, sobre a alegação do órgão de que seria um esquema de venda de sigilo sem fim eleitoral.
Serra voltou a culpar o PT, dizendo que queriam armar uma “armadilha” contra ele. O PT entrou com ação contra Serra, pedindo mais de R$ 100 mil, por injúria e difamação contra a imagem e a honra do partido.”
Ricardo Villa Verde, O Dia
O candidato do PSDB, José Serra, foi cobrado ontem por militares para expor na campanha o passado de sua adversária Dilma Rousseff (PT), em referência ao fato de a petista ter participado da luta armada contra a ditadura militar. Serra, que se exilou no Chile durante o regime militar, tentou contornar, afirmando que “o que mais incomoda na biografia da Dilma é atribuir a ela coisas que ela não fez”, referindo-se ao uso, pelo PT, de imagens da candidata em obras públicas. O tucano citou superficialmente a questão da luta armada. “Conheço gente que esteve na luta armada e que hoje está em uma posição política correta”, disse Serra, que deu palestra para cerca de 120 militares, a maioria da reserva, no Clube da Aeronáutica, no Centro do Rio.
O tucano também foi cobrado pelo fato de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não ter se engajado em sua campanha, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na de Dilma. Serra disse apenas que o ex-presidente “tem plena liberdade” para participar. Ressaltou, porém, que os petistas “quiseram transformar a eleição em comparação de dois governos, e eleição não é isso”. O tucano acusou o PT de agir como uma “ocupação militar” ao lotear cargos no governo.
Após a palestra, Serra ironizou a versão da Receita Federal sobre a quebra de sigilos fiscais de pessoas ligadas ao PSDB. “É conto da carochinha”, disse ele, sobre a alegação do órgão de que seria um esquema de venda de sigilo sem fim eleitoral.
Serra voltou a culpar o PT, dizendo que queriam armar uma “armadilha” contra ele. O PT entrou com ação contra Serra, pedindo mais de R$ 100 mil, por injúria e difamação contra a imagem e a honra do partido.”
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