O PT anunciou ontem que vai processar o candidato das oposições ao Governo Lula, José Serra (PSDB), por injuriar e difamar o partido e a presidenciável Dilma Rousseff. Há dois dias, sem qualquer prova, Serra insiste em responsabilizar a petista pela quebra do sigilo fiscal de quatro tucanos, ocorrida em outubro do ano passado no computador de uma agência da Receita Federal na cidade paulista de Mauá (SP).
“Vamos processar mais uma vez o candidato José Serra por injúria e difamação. Ele é recorrente em fazer acusações infundadas contra o PT e contra a campanha da companheira Dilma Rousseff. Já reiteramos, por diversas vezes, que não encomendamos, solicitamos, mandamos, determinamos a quem quer que fosse para montar, elaborar, redigir dossiês contra quaisquer pessoas, membros ou não do PSDB. Essa é uma acusação que tem sido reiterada contra o PT sem nenhum indício que dê sustentação a essa acusação”, reagiu o presidente do PT, José Eduardo Dutra.
A própria candidata petista também repudiou e atribuiu a acusação de Serra ao desespero dele.
“É uma acusação sistemática que ele tem feito e que somente prova o desespero. É uma calúnia feita contra nós o que o candidato Serra vem sistematicamente fazendo”, afirmou Dilma.
Segundo reportagem publicada quarta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo, em 8 de outubro do ano passado foram violados os sigilos fiscais de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB; de Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro do governo FHC; do empresário Gregório Marin Preciado, marido da prima de José Serra; e de Ricardo Sérgio Oliveira, ex-caixa de campanha do PSDB e presidente do Banco do Brasil no governo FHC.
Na opinião de José Serra, “Dilma Rousseff deve uma explicação ao país porque isso foi feito pela campanha dela, por causa da campanha eleitoral.”
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