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domingo, 29 de agosto de 2010

Gadelha: Minas não será a mãe de todas as batalhas, mas será barriga de aluguel.

Excelente texto sobre o Dilema em Minas Gerais. Isso me faz lembrar a estratégia errada de Hitler ao abrir duas frentes de batalhas. A história mostra que se o nazista tivesse concentrado suas forças apenas contra Inglaterra e aliados, sem abrir uma batalha contra o império soviético, hoje poderíamos estar contando a história com outros fatos.

Por outro lado, importante considerar que o candidado do PMDB não é um aliado que se possa derramar sangue, suor e lágrimas, não é verdade? Afinal, quais as idéias boas de Hélio Costa? O cara fez chantagem o tempo todo com o Lula e o PT para sair candidato, mesmo sabendo que não teria nenhuma chance de vitória. 

Os seus índices nas pesquisas são sustentados principalmente pelo grande brasileiro Patrus Ananias, um dos melhores quadros do PT que está indo para o sacrifício. Na verdade, o Patrus está carregando um piano dos mais pesados de sua vida. 

Tenho certeza que Patrus seria o melhor governador de Minas Gerais e Minas Gerais, principalente o povo mais humilde deste maravilhoso estado precisava da sensibilidade do companheiro. 

Ganhando Hélio, Patrus teria alguma chance de implentamar sua sensibilidade política e social para os mais humildes de Minas?

Hélio aceitaria o protagonismo de Patrus? Veja que Patrus é maior do que Hélio nesta campanha eleitoral. 

Portanto, o dilema continua e o foco deve ser para mim, derrotar os demotucanos em São Paulo. 

Derrotar ou não derrotar Aécio - eis a questão por Gadelha em seu blog.



Não é que em Minas vá ocorrer exatamente a mãe de todas as batalhas, mas ela será auxiliar importantíssima. O objetivo maior do governo petista é derrotar de vez o tucanato paulista – e isso de certa forma já aconteceu, porque ninguém em sã consciência pode considerar que Alckmin, mesmo que vença a eleição para Governador de São Paulo, seja capaz de liderar qualquer coisa. E se Mercadante conseguir vencer, aí mesmo é que não sobrará pena sobre pena.
Em Minas, a situação é outra. Ao se desvencilhar do tucano manco Serra e seu séquito, Aécio conquistou o direito de ser o grande líder da próxima oposição de centro-direita ao Governo Dilma. Ele ajuda a minar a liderança paulista e criará um novo eixo de poder oposicionista que deverá se concentrar entre Minas e o Nordeste. Será tarefa de Aécio recuperar os restos mortais de tucanos e demos e tentar atrair PP, PTB, além de parte do PMDB e do PSB (que deverá ficar dividido em função da disputa entre Eduardo Campos e Ciro Gomes). Não seria o caso, então, de cortar o mal pela raiz e acabar também com Aécio? Na minha opinião, seria um movimento de alto risco. Ao avançar contra Aécio, Lula estaria reaproximando Minas e São Paulo, dando mais fôlego a esse eixo cambaleante. Além disso, estaria matando o voto “dilmasia”, essencial para a vitória consistente de Dilma em Minas. Por último, em política nem sempre é bom humilhar a oposição enfraquecida – melhor é ter condições de escolher o próximo campo de batalha. Aécio e seu Anastasia deverão ser poupados, porque São Paulo é o foco.
Nota: ilustração adaptada de charge do Chico

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