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sábado, 7 de agosto de 2010

Esquerda pode eleger maior bancada da história: em quem votar para Deputado?

Meus amigos e minhas amigas um bom post e um excelente questionamento para as eleições de 2010. E neste processo todo, é preciso pensar quais os nossos representantes merecem para o Congresso merecem ser eleitos.
 
Ainda estou em processo de escolha dos meus, com certeza os meus eleitos são do Partido dos Trabalhadores, isso é óbio, mas é preciso pensar. Em quem votar para Deputado aqui no Ceará. Por gentileza responda. Aqui só vale deputados do campo progressista, nada da direita, pelo amor do meus fihinhos.
 por Rodrigo Vianna
Câmara vai refletir avanço eleitoral da esquerda?
De forma discreta, a “Folha” publicou dia desses reportagem mostrando que o PT pode eleger a maior bancada da história para a Câmara dos Deputados. O motivo: a legenda  voltou a crescer na preferência popular. O Partido dos Trabalhadores é o preferido de 25% dos eleitores. Segundo a reportagem assinada por Mauricio Puls (meticuloso jornalista com quem trabalhei no início dos anos 90), no caso específico do PT há uma relação direta entre preferência partidária e tamanho de bancada (é o que mostram os números dos últimos 20 anos). Isso quer dizer que o partido tem chance de eleger mais de 100 deputados na eleição de outubro.
Partidos aliados, como PCdoB, PSB e PDT, também devem crescer. O que isso quer dizer? Pela primeira vez, as legendas de centro-esquerda podem eleger cerca de 200 deputados federais. Fato inédito no Brasil. 
Muita gente me escreve perguntando sobre a eleição para o Congresso, que fica escondida diante do debate presidencial. O PT adotou a estratégia (inteligente) de abrir mão de disputas para governos estaduais, a fim de centrar esforços na eleição de uma bancada grande no Senado. Sobre isso escreverei em outra oportunidade.
Mas e a eleição para a Cãmara dos Deputados? Em quem votar? Quem são os nomes fortes que podem comandar esse grande bloco de centro-esquerda a partir do ano que vem?
Depois da crise do “Mensalão”, a esquerda (em especial o PT) perdeu o chamado “voto de opinião”: aquele eleitorado difuso, que acaba escolhendo candidatos que não dependem de uma categoria profissional ou de uma região específica para se eleger. A esquerda, em parte, se refugiou no voto corporativo e regional – que tem seu valor e sua importância, sem dúvida! Mas para travar os grandes debates, é preciso eleger também congressistas com uma visão geral, que não dependam de uma categoria, ou que não foquem sua atuação em um único tema.
Sem nenhuma pretensão, esse Escrevinhador apresenta a seguir uma pequena lista (supra-partidária e absolutamente pessoal) de candidatos que podem cumprir essa função. 

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