Meus caros,
É sabido que a atuação contra os golpistas de Honduras fez pressão para que o governo americano saísse da toca e fosse negociar uma saída para o problema hondurenho que estava a ponto de explodir em um caldeirão fervente.
Os EUA não tiveram outra saída pela posição firme do Brasil no apoio ao governo legitimamente eleito pelo povo hondurenho. Não poderíamos aceitar a mesma situação que aqui na América do Sul pretende-se repetir com a instalação de bases mericanas em solo sul-americano para criar um conflito bélico com as Repúblicas Bolivarianas como: Venezuela, Equador e Bolívia e um país que se arrisca em perder a soberania de parte de seu terrítório com a instalação de bases americanas.
Entendo que a resposta brasileira já vem com a aquisição de caças franceses e uma aliança estratégica com a França para contrapor a movimentação das peças neste tabuleiro de xadrez do governo americano.
O aumento do efetivo da Marinha brasileira é também uma movimentação deste tabuleiro de xadrez e uma resposta às movimentações americanas em território brasileiro.
Creio que poderemos ter um conflito bélico muito cedo do que pensamos e o pretexto como sempre será o combate às drogas e os guerrileiros das Farcs na Colômbia, mas o alvo é Chaves por sua política de independência e de favorecimento ao povo Venezuelano que o apóia.
Importante dizer que EUA apoiaram o golpe na Venezuela, assimo como apoiram o golpe em Honduras. Agora vão partir para o confornto armado e vejo que o Brasil deverá se envolver porque será o próximo alvo pelas riquezas do pré-sal e da biodiversidade na Amazônia.
O motivo está claro combater e derrotar a República Bolivariana da Venezuela e aliados na América do Sul. Infelizmente, a despeito de um futuro promissor só resta ao Brasil tentar as vias diplomáticas e outros meios para dissuadir os EUA de seu plano de combater a Venezuela
Vejamo texto abaixo
Chávez é motivo para ter base na Colômbia, afirma Pentágono.
FLÁVIA MARREIROda Folha de S.Paulo
Ao assinar o acordo militar com a Colômbia e garantir o uso da base área de Palanquero, no centro do país, o governo dos EUA considera ter aproveitado uma "oportunidade única" de obter "acesso e presença regional a custo mínimo" numa área sob ameaças constantes, entre elas as vindas de "governos antiamericanos" como o do venezuelano Hugo Chávez.
O argumento acima consta do documento do Pentágono submetido ao Congresso americano para justificar o Orçamento militar do país no ano fiscal de 2010. O texto, sancionado recentemente pelo presidente Barack Obama, inclui verba de US$ 46 milhões a ser aplicada em Palanquero.
O documento solapa a retórica de Washington e Bogotá, que repetem o mantra de que o pacto militar assinado na sexta-feira --que permitirá aos EUA usar outras seis instalações além de Palanquero-- visa atacar só problemas domésticos colombianos, e dá combustível às reclamações de Chávez, que vê no trato uma ameaça a seu país. Tudo isso num momento em que a tensão entre Bogotá e Caracas volta a crescer por conta de incidentes na divisa cada vez mais violenta.
O teor do acordo militar não foi divulgado --a Colômbia promete fazê-lo nesta semana. Só Chávez e Evo Morales (Bolívia) reclamaram de sua consumação. O governo Lula, que cobra "garantias" de Washington e Bogotá, não se pronunciou.
Em entrevista ao jornal colombiano "El Tiempo", o embaixador americano em Bogotá, William Brownfield, disse que seu governo já deu garantias aos países da região de que o acordo não permite operações conjuntas fora da Colômbia. "Posso dizer que o acordo diz [isso] claramente no artigo 4º, parágrafo 3º."
No entanto, na avaliação do Conselho de Estado, o órgão jurídico consultivo máximo colombiano, o texto é frouxo e deixa decisões importantes para acertos posteriores, além de ser "desequilibrado" a favor de Washington e potencialmente violador da soberania do país.
Resposta a crises
O documento do Pentágono submetido ao Congresso diz que Palanquero é "inquestionavelmente" o melhor lugar "para conduzir um completo espectro de operações pela América do Sul" --a importância da base já havia aparecido em documento da Força Aérea, que a inclui no esquema global de rotas para transporte estratégico global de carga e pessoal.
Afirma que o investimento na base vai "melhorar a capacidade dos EUA de responder rapidamente a crises, assegurando acesso e presença regional com custo mínimo". Contribuirá também para "expandir capacidade de guerra aérea", inteligência e monitoramento
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