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sábado, 7 de novembro de 2009

Lula e os assassinos de futuro


“Durante muito tempo, ao mesmo tempo em que admirávamos o Brasil nos frustrávamos ao ver que os líderes anteriores ao senhor nunca desperdiçavam a oportunidade de desperdiçar a oportunidade”, afirmou Lorde Robertson. EFE


Por marise
Noticia sobre o premio recebido por Lula. O último parágrafo é importante e diz tudo.

Londres, 5 nov (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje em Londres o prêmio Chatham House, concedido anualmente, como “uma homenagem ao povo brasileiro”, que para ele foi “o principal protagonista da grande transformação” do país.

No discurso de agradecimento ao prêmio, dado à figura que mais contribuiu para melhorar as relações internacionais no último ano, Lula falou das conquistas alcançadas sob sua Presidência e destacou, sobretudo, a capacidade para, pela primeira vez, redistribuir riqueza.

O presidente celebrou o fato de ter conseguido “combinar crescimento com justiça social” e de investir na fórmula de que era “necessário primeiro crescer para depois distribuir”.

Lula citou o espírito pacifista do Brasil, um país segundo ele sem armas de destruição em massa e partidário de um enfoque multilateral mais amplo na esfera internacional.

Por essa razão, voltou a defender um Conselho de Segurança da ONU “reformado e ampliado”, que “reflita a nova correlação de forças internacionais”.

“O Brasil, que ocupa pela décima vez uma cadeira no Conselho, reivindica junto a outros países uma presença permanente neste organismo que tem a grande responsabilidade de zelar pela segurança coletiva da humanidade”, frisou.

Em linhas gerais, Lula pediu novos “mecanismos de Governo estáveis, representativos e eficazes” para enfrentar o novo panorama nascido da superposição de várias crises: a financeira, a econômica, a energética, a ambiental e a alimentícia.

O prêmio foi concedido durante um jantar oferecido em honra do presidente Lula na Banqueting House, habitual nas cerimônias especiais da Whitehall, sede do Governo britânico.

O evento, que encerrou a visita de Lula à capital britânica, teve a presença do ministro da Empresa, Peter Mandelson, do Duque de Kent e de Lorde Robertson, presidente da Chatham House.

Mandelson destacou a importância da figura política e pessoal do presidente. “Não é um exagero dizer que o Brasil que conhecemos hoje é o Brasil de Lula”, afirmou.

Já o presidente da Chatham House explicou que a escolha de Lula para o prêmio teve uma razão fundamental: encontrar a fórmula para explorar com eficácia e equidade o enorme potencial que o Brasil sempre teve.

“Durante muito tempo, ao mesmo tempo em que admirávamos o Brasil nos frustrávamos ao ver que os líderes anteriores ao senhor nunca desperdiçavam a oportunidade de desperdiçar a oportunidade”, afirmou Lorde Robertson. EFE

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