POLÍTICA DO BLOG do Zé Dirceu
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Deu a louca na imprensa
Ainda falta mais de um mês para a estréia em circuito comercial nacional - dia 1º de janeiro - de "Lula, o Filho do Brasil", e a mídia, que surtou já há um bom tempo a respeito (ainda antes de o filme estar concluído) continua enlouquecida em sua sanha contra a produção. A Folha de S.Paulo chegou ao ponto de dedicar três páginas contra o filme, e não é na Ilustrada - seu caderno de arte, cultura e variedades - mas em seu caderno Brasil, o de noticiário de Política. Há trechos do material que são um verdadeiro amontoado de sandices.
Ainda falta mais de um mês para a estréia em circuito comercial nacional - dia 1º de janeiro - de "Lula, o Filho do Brasil", e a mídia, que surtou já há um bom tempo a respeito (ainda antes de o filme estar concluído) continua enlouquecida em sua sanha contra a produção.
A Folha de S.Paulo chegou ao ponto de dedicar três páginas contra o filme, e não é na Ilustrada - seu caderno de arte, cultura e variedades - mas em seu caderno Brasil, o de noticiário de Política. Há trechos do material que são um verdadeiro amontoado de sandices.
Em uma das três páginas, cobra e relaciona trechos de "Lula, o Filho do Brasil", o livro da jornalista e escritora Denise Paraná que serviu de roteiro para o filme e que foram excluídos da obra cinematográfica. Mas não estamos todos cansados de saber que um filme normalmente tem muito menos fatos, e sintetiza o que o inspirou e lhe serviu de roteiro? Se a Folha queria um roteiro e filme diferente, porque não os encaminhou ao produtor Luiz Carlos Barreto e ao diretor, seu filho Fábio?
Para situar vocês em relação ao filme e ao festival de ataques que recebe, entrevistei hoje o produtor Luiz Carlos Barreto. Leia abaixo:
Como você avalia a polêmica em torno de "Lula, o filho do Brasil"?
Luiz Carlos Barreto - Como tudo no Brasil recentemente, as pessoas entraram numa polêmica precipitadamente. Não viram o filme e já pré-julgam, fazem uma censura prévia daquilo que ainda não conhecem. Nós fizemos apenas um filme, não um ato político.
Na realidade, os que se opõem ao presidente Lula estão querendo politizar esse filme. Essa é uma postura precipitada e leviana. De qualquer forma, é o direito democrático de cada um, do livre arbítrio, de cometer atitudes como essa. Vamos em frente. Enfim, o povo brasileiro é que dará o veredicto. Nossa intenção é fazer com o que o filme chegue até ele, a um número máximo de brasileiros.
O filme corresponde ao que vocês programaram inicialmente? Se você previsse a polêmica teria mudado o filme?
Luiz Carlos Barreto - O filme é exatamente o que nós queríamos. É o que essa história extraordinária poderia render. "Lula, o Filho do Brasil" não é nada mais do que um exemplo de vida. É uma saga, conta sobre uma família que soube mudar o destino que lhe estava reservado.
O nosso objetivo é mostrar como a persistência, a luta, a obstinação resulta em superação. É disso que trata esse filme: um exemplo de vida. Portanto, tenho certeza que milhões de brasileiros - e convido a todos para que prestigiem o filme - vão se identificar com essa história.
Por que as empresas que bancaram a produção estão sendo tão criticadas neste caso, se já participaram de projetos idênticos sem que sofressem essa patrulha?
Luiz Carlos Barreto - Se nós tivéssemos usado recursos incentivados, seríamos criticados. Buscamos uma alternativa neste caso, com as empresas, e também somos (criticados). Como nós não usamos dinheiro incentivado - aliás, havia todo um patrulhamento nesse sentido - resolveram atacar as empresas que tem relação de prestação de serviços com o governo.
Ora, no Brasil, nenhuma empresa - da micro à multinacional - deixa de ter relações com o governo. Aqui e em qualquer país do mundo. Dizer que esta ou aquela, por ser empreiteira e tal... Elas são e vão continuar sendo empresas, sendo empreiteiras, existiam antes, existem agora, existirão depois do governo Lula, patrocinando, inclusive, outros filmes. Elas estarão aí.
O presidente Lula já viu o filme?
Luiz Carlos Barreto - Não. Sua mulher, dona Marisa Letícia, já viu semana passada, naquele avant première em Brasília. O presidente disse à imprensa que ela gostou. Lula irá vê-lo pela primeira vez neste sábado [amanhã, no Pavilhão Vera Cruz] em São Bernardo. Ele fez questão aguardar para ver o filme pronto.
E os demais brasileiros quando verão "Lula, o Filho do Brasil"?
Luiz Carlos Barreto - A partir de 1º de janeiro, nos cinemas, em circuito comercial.
Visite o site do filme
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