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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Canal Lixo de Domingo.

O texto abaixo publicado no blog Luis Nassif revela o ódio que certa imprensa do Brasil sente pelo governo Lula. Como estava publicando um trabalho ontem a noite fiquei vendo o ódio e a inveja dos jornalistas que pareciam moscas tontas falando do presidente Lula. A pretexto de rememorar as eleições de 1989 encaminharam para adjetivos para esmaecer as conquistas do governo Lula.

Todos de cabelos brancos, mas sem vergonhas e pudor na cara já enrugadas pelo tempo. O tal do Teles parecia que iria ter um ataque do coração pela forma como vociverava contra o Lula.  Vejam o texto abaixo. A Bande caminha com a Rede Globo para o embate eleitoral em 2010 para eleger o Serra ou Aécio, o importante é derrotar o Lula a todo custo.

16/11/2009 - 17:54
O Canal Livre de domingo
Por Homero Pavan Filho

Resumão do programa Canal Livre de domingo:

http://www.band.com.br/canallivre/videos.asp

Até a metade do terceiro bloco foi mais ou menos história, como o título do programa aduz. Depois foi só pau no governo.

Boris: sensato, houve um confronto ideológico em 89
Teles: aparelhamento do Estado pelo PT, Lula dono do país.
Mitre: Lula, de puro a pragmático, faz qualquer tipo de acordo. Pureza desapareceu. Ulisses na época eera demais pra ele, Lula, hoje Maluf e Collor descem bem. Mudança completa, visão pragmática, presidente que parece dono do país, sem limites. Eleitor perplexo. O critério dos acordos é poder, manter a maioria a qualquer preço.
Boris: Momento econômico muito bom junto com democrracia; eu não atribuo ao Lula, mas a circunstâncias, que Lula utiliza com maestria. Em 89 instabilidade econômica e Lula com promessa socializante.
Mitre: os costumes políticos estão num nível baixíssimo. O Brasil precisava mexer nisso de alguma maneira (qual seria, não diz)
Teles: Lula teve responsabilidade nessa deterioração? Teve méritos na melhoria econômica?
Joelmir: Não tivemos neo-liberalismo pq a carga tributária passou de 24 para 38% do PIB. Decepção com o PT, partido da ética e monopólio da virtude, na crise do mensalão tudo isso veio abaixo com o presidente junto. Temos Lula em 20 anos e mais nada (autocrítica?). Hoje ele é um mito (?) que só pode ser contrastado por outro mito. O lulismo está duas vezes maior que o petismo – acima de 80% enquanto o petismo abaixo de 30.
Hilário, o Mitre diz ao Joelmir que se lembrava que ele havia feito uma pergunta a Lula sobre a relação com o Congresso. A pergunta estava na ponta da agulha e foi exibido o videotape. O Mitre não viu a edição do programa? Na pergunta Joelmir dá um dado: 97% da receita era gasta com pagamento do funcionalismo. Como reclamar da do aumento da carga tributária? Aí zombam do Collor.
Teles volta à carga: Desde a deixada de poder pelos militares se fala da necessidade de uma grande reforma política. Promessa de todos os candidatos que se apresentam (mentira) à presidência, pergunta ao Bóris se isso um dia vai vigorar…
Bóris: (como o Ciro Gomes) só se passar a vigorar daqui a 15 anos.
Mitre: corporativismo desbragado. Pressão legítima e organizada pode fazer o Congresso votar a reforma política.
Bóris afirma que Lula foi treinado para deixar de ser “agressivo”. Pessoas diziam que parecia que o Lula entraria pela tela da TV com uma metralhadora em suas salas.
Teles: resultado de uma inflexão de Lula e do PT levada às últimas consequências. Carta ao Povo Brasileiro. O que Lula fez para garantir a liberdade dos sindicatos? Colocou a nomenklatura toda do PT e do sindicalismo dentro do Estado (ai, ai, ai). Mitre chega ao ponto de dizer que o apagão é culpa desses petistas que não têm nada a ver com o setor elétrico ocupando cargos chave no setor.
Bóris: e peemedebistas tb, reflexo das alianças com o Congresso.
Teles: o que está gerando grossa corrupção em todas as áreas.
Joelmir: a única certeza é que não houve mensalão, assim como agora não houve apagão (não serve como comediante).
Mitre: governo declara que assunto apagão está encerrado. Joelmir ri ironicamente.
Corta para matéria sobre o apagão (blecaute).
Joelmir conclui: todo apagão é barbeiragem gerencial ou operacional.
Mitre: lado ridículo, o governo escondeu a Dilma por 40 horas (detalhe, ela aparece dando entrevista na matéria exibida anteriormente sobre o blecaute, mesmo estando “desaparecida”).
Acharam absurdo o ministro das Minas e Energia falar sobreo problema, cômico. Segundo Joelmir, a única coisa que Lobão tem em comum com o setor elétrico é o nome, Thomas Edson…rs
Tels: sua competência vai um pouco além de ligar um interruptor.
Teles: Lobão mentiu desavergonhadamente. Bóris, não sabia do que estava falando, inventou.
Bóris: os secretários executivos e os principais executivos das estatais foram indicados pela Dilma. Apenas 40% dos investimentos previstos (disponíveis) foram feitos.
Teles e Joelmir zombam do projeto de Lula e do PT em fazer comparações da gestão do governo FHC em 2010.
Mitre: O apagão vai atrapalhar o raciocínio e o plano, mas o presidente continua obcecado com essa idéia do plebiscito. No Lula nada pega, continua com 80% de aprovação. Os 20% de Dilma são transferência do Lula e ela precisa dar as caras.
Corta para a pauta do programa, novamente, as eleições de 89.
Leôncio Martins, em entrevista. O eleitorado evoluiu e é o maior do mundo. A corrupção e a demagogia aumentaram.
Cláudio Couto (?): um aspecto em que houve melhora é a democracia, se não é satisfatória, é consenso que evoluímos. Tendência a bipolarização entre PT e PSDB.
Mitre: eleitorado está mais racional e mais exigente, consciente da necessidade de fiscalização (?). Os debates já mudaram, menos agressivos, mais programáticos.
Bóris concorda que houve uma grande evolução política (???). Pobreza pouco equacionada e nada resolvida, inclusive na Educação. País com todos os tropeços e dificuldades evoluiu. Esperança de levar a Universidade, inteligência, para o Congresso Nacional (rá rá rá).
Teles: historicamente perdemos momentos como esse, positivos, durante JK e militares. Não há qualquer indício de que haja projeto para Saúde e principalmente Educação, onde alunos chegam a atacar professores em sala de aula, passam de ano sem notas satisfatórias, segurança em estado de insurgência em várias unidades da federaçao, polícias incapazes de enfrentar o tráfico que derrubou um helicóptero, 500 mil encarcerados, 500 mil aguardando vagas nas cadeias, que não existem. Isso não vai se resolver com discursos bem humorados e saídas metafóricas do presidente. Temos que enfrentar uma realidade dura. O que salva é a agropecuária e a indústria primária, não temos nada de tecnologia que nós possamos vender para qualquer país do mundo!!!
Joelmir: falta coragem cívica para enfrentar as grandes reformas necessárias, que foram e estão sendo empurradas para os próximos 20 anos.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se êles perderem êsse emprêgo, vão
fazer o que? Quando o cara vai trabalhar na Band, é porque já chegou no fundo do poço. Coitados!