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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para O'Neill Lula é o melhor administrador público do G20



                                               Para O’Neill, Lula é o melhor dos líderes do G20

Do blog Paulo Henrique Amorim

Dois anos atrás, quando visitei o Brasil, os locais simplesmente não entendiam por que incluí o Brasil (na lista dos BRICs, Brasil, Rússia, Índia e China) que, em 2015, somados, serão maiores do que os países do G7.

Essa frase estarrecedora consta do anexo em texto da exposição que o economista-chefe do banco americano Goldman & Sachs, o inglês Jim O’Neill, fez aqui em São Paulo, em meados de outubro.

O’Neill foi o responsável pelo estudo que deu origem ao acrônimo BRIC.

Um amigo navegante me enviou alguns slides e um resumo do texto da palestra que ele pronunciou.

O’Neill continua a afirmar que a recuperação do crise na crise de 2008 foi significativa.

Outras afirmações de O’Neill a líderes empresariais brasileiros:

Os juros reais vão cair, a inflação continuará baixa e estável.

A valorização do Real não deve assustar ninguém.

Os investidores estrangeiros tem um apetite “gigantesco” pelo Brasil.

45% das necessidades energéticas do Brasil são “renováveis” – o que é excelente.

O sistema financeiro do Brasil é o melhor dos BRICs.

Na próxima década o Brasil vai crescer à base de 5% ao ano.

Aliás, o Brasil é o único dos BRICs que vai na próxima década crescer mais do que na última.

E o presidente Lula é o melhor administrador público de todos os líderes do G20.

O’Neill é autor também da tese do “decoupling”, ou “descasamento”.

Foi ele quem disse, logo depois da quebra do banco Lehamnn, em Nova York, que os BRICs iam descasar dos países ricos e não iam afundar na crise.

A urobóloga Miriam Leitão liderou a reação à tese do “descasamento”.

E pregou que o Brasil ia afundar e o Presidente Lula ia submergir junto.

Alguns empresários acreditaram nela e perderam market-share.

Jim O’Neill, portanto, confia mais no Brasil do que a elite branca (e, no caso de São Paulo, separatista – clique aqui para ler o artigo de Mauro Santayana .)

Para a elite branca (e separatista, no caso da elite de São Paulo), o Brasil não passa de uma colônia com um mercadinho de 30 milhões de habitantes, para os quais deve dirigir seus produtos.

É essa a elite que vai convocar as Assembléias Gerais e proclamar Fernando Henrique Rei, num jantar no Fasano.

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