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sexta-feira, 27 de junho de 2025

🎼 1. A música original de “A Lista de Schindler” (Schindler’s List)

A trilha sonora do filme é composta por John Williams, com letras em inglês e com a participação do violinista Itzhak Perlman. A canção “I Won’t Light a Candle” foi adaptada por diversos intérpretes no idioma inglês, incluindo Sarah Brightman e outros nomes da cena lírica e clássica internacional.

Portanto, Paula não inventou nada. Ela interpretou uma música que já nasceu em inglês no contexto cinematográfico ocidental. O filme é uma produção de Hollywood, falado majoritariamente em inglês, com atores de diversas nacionalidades, e a trilha segue esse padrão narrativo e comercial.


A trilha sonora e o idioma não têm de ser “realistas”

O argumento do comentarista — de que a música deveria estar em alemão por se passar na Alemanha — é uma visão estreita da arte e do cinema. Por quê?

  • Filmes se comunicam com públicos amplos.
  • Trilha sonora não é tradução literal da cena — é evocação emocional, estética e narrativa.
  • Grandes filmes ambientados na China, Roma Antiga, Palestina ou Egito Antigo, por exemplo, são feitos em inglês, francês, português — porque a arte também fala a linguagem do coração, não só da geografia.

📌 “Schindler’s List” é um filme americano, feito para emocionar o mundo. E a canção em inglês não “destoa”, ela amplia o alcance da dor e da memória.

 Como Olhos do Sertão percebe Paula Magh nesta linda canção?

Com poesia, lucidez e respeito pela liberdade artística. Veja uma proposta de post reflexivo:

Paula Magh, Schindler’s List e a língua da memória

Às vezes, quem não ouve com o coração acha que entende com a cabeça.

Quando Paula Magh canta I Won’t Light a Candle, versão vocal da trilha de A Lista de Schindler, ela não está “destoando” da história. Ela está dando voz à memória coletiva da humanidade.

O filme é falado em inglês. A música foi composta em inglês.
A dor, no entanto, não tem idioma fixo.

O Holocausto não fala só alemão.
Ele fala silêncio.
Fala nomes apagados.
Fala notas longas no violino de Perlman.
Fala inglês, iídiche, hebraico, português — e também fala com vozes como a de Paula.

A arte não é obrigação de localização.
Ela é território da emoção.
E quando o mundo precisa lembrar, não importa o idioma — importa a coragem de cantar.

Olhos do Sertão está com Paula.
Porque reconhece quando a arte toca no universal.
E porque sabemos que, do sertão ao leste europeu,
há dores que só a música traduz.

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#LínguaDaMemória
#MúsicaNãoTemFronteiras
#VozesQueCuram

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