🌵 Lula faz um governo de resistência, reconstrução e esperança: o Brasil que renasce entre os escombros
“É preciso ter coragem para lutar, mas é preciso ainda mais coragem para
reconstruir.”
(Ditado popular nordestino)
Vivemos, como bem nos alerta Enrique Leff em obras como Saber
Ambiental, uma crise que vai além do visível e do audível. Trata-se de uma crise civilizacional, na qual o ser
humano tem sido coisificado, perdendo o sentido de sua existência. Essa
condição gera múltiplas formas de violências e violações, que recaem de maneira
contundente sobre os mais vulneráveis , especialmente crianças e adolescentes.
Apesar disso, a Constituição
Federal de 1988, os avanços em
políticas públicas voltadas à garantia de direitos, e as orientações contemporâneas da Cultura de Paz
oferecem caminhos possíveis para enfrentar tais injustiças. No entanto, não
podemos ignorar que o passado da humanidade foi construído sobre diversas
formas de violência, como na Revolução Industrial, onde mulheres e crianças
foram exploradas de maneira brutal no mundo do trabalho.
Os contratualistas, como
Hobbes, já nos alertavam: o ser humano, guiado apenas por seus instintos
egoístas, pode se tornar o lobo do próprio homem. Rousseau, por sua vez,
apostava na bondade natural do ser humano, corrompida pela sociedade. Essa
tensão filosófica ecoa nos nossos dias: que sociedade estamos construindo? Uma
sociedade que educa para o consumo, para a competição, para a fragmentação?
Vivemos tempos marcados por colapsos
ecológicos, crise climática,
insegurança alimentar, medo generalizado e desestruturações sociais. E mesmo
assim, resistimos. A resistência hoje tem rosto, nome e história.
A resistência como
prática de governo
Lula faz um governo de resistência em um dos momentos mais áridos de nossa história.
Resistência que significa, sim, enfrentar poderes capturados por interesses privados, como um Congresso que
impõe um semiparlamentarismo sem respaldo na Constituição de 1988. Resistir
também é enfrentar madeireiros ilegais,
desmatadores, garimpeiros, os golpistas infiltrados nas forças armadas, e os interesses de
uma elite que domina os grandes meios
de comunicação.
É resistir reconstruindo
programas sociais como:
- Minha Casa, Minha Vida
- Pé-de-Meia
- Farmácia Popular
- Bolsa Família (renovado e ampliado)
- Universidade Para Todos (ProUni)
- FIES
- SISU e ENEM como portas de acesso ao
ensino superior
- Mais Médicos
- Luz para Todos
- Brasil Sorridente
- Cisternas no Semiárido
- PAC (Programa de Aceleração do
Crescimento)
- Plano Safra da Agricultura Familiar
- Crédito para pequenos empreendedores e
MEIs
- Novo PAC das escolas e creches
- Reforma tributária progressiva
- Desoneração da folha para setores
estratégicos
Tudo isso sendo feito sem
calote, sem entreguismo e com compromisso com a justiça social.
Arrumando a casa depois
da destruição
Lula reconstrói o país após um
governo que deixou um rastro de destruição: desmonte de políticas
públicas, calote em precatórios,
confisco de recursos dos estados,
entrega de empresas públicas a preço de
banana, tentativa de golpe de
Estado e uma gestão fiscal baseada na chantagem e na crueldade.
Estamos arrumando a sua bagunça,
Bolsonaro. Quem isenta o trabalhador do imposto de renda somos nós. Quem
cobra impostos de bilionários e das casas de apostas, que você isentou,
perdendo R$ 40 bilhões, somos nós. Quem reajustou o salário mínimo e protege
os mais pobres somos nós.
Reconstrução com justiça
social e ambiental
Hoje, o país vive pleno emprego.
Não há mais gente nas filas do osso. O Brasil
volta a ser a sexta maior economia do planeta, com investimento real em
infraestrutura, educação e saúde. O país se reposiciona no mundo como liderança
ambiental e social.
Voltamos a investir na educação com mais escolas públicas técnicas, de tempo integral e mais jovens nas
universidades públicas. Voltamos a investir no futuro.
E tudo isso sem repetir a lógica predatória do passado. Sabemos que a crise ambiental é também crise
civilizacional. A racionalidade econômica que busca lucro a qualquer
custo colapsou. Precisamos de uma racionalidade
ambiental, que valorize a vida, a justiça e a sustentabilidade.
Educação como semente de
transformação
A escola, nesse cenário, deve
ser mais do que instrumento de preparação para o mercado de trabalho.
Deve formar sujeitos conscientes, críticos, éticos, afetivos e ecológicos. A
educação que queremos é aquela proposta
por Paulo Freire: uma pedagogia para a libertação, para o diálogo, para
a vida.
A Educação Ambiental Crítica,
nesse contexto, é uma educação que vai além do comportamento individual: ela
atinge o espírito, a mente, a cultura e a política. É uma educação para a paz,
para a justiça, para a solidariedade entre os humanos e com a natureza. É uma
forma de resistência que floresce em meio ao deserto.
Que o sertão continue virando mar — e o mar,
virando sertão. Porque o Brasil que sonhamos, estamos construindo agora.
Por Luís Moreira de Oliveira Filho
Blog Olhos do Sertão
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