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domingo, 15 de junho de 2025

🌵 Lula faz um governo de resistência, reconstrução e esperança: o Brasil que renasce entre os escombros


🌵 Lula faz um governo de resistência, reconstrução e esperança: o Brasil que renasce entre os escombros

“É preciso ter coragem para lutar, mas é preciso ainda mais coragem para reconstruir.”
(Ditado popular nordestino)

Vivemos, como bem nos alerta Enrique Leff em obras como Saber Ambiental, uma crise que vai além do visível e do audível. Trata-se de uma crise civilizacional, na qual o ser humano tem sido coisificado, perdendo o sentido de sua existência. Essa condição gera múltiplas formas de violências e violações, que recaem de maneira contundente sobre os mais vulneráveis , especialmente crianças e adolescentes.

Apesar disso, a Constituição Federal de 1988, os avanços em políticas públicas voltadas à garantia de direitos, e as orientações contemporâneas da Cultura de Paz oferecem caminhos possíveis para enfrentar tais injustiças. No entanto, não podemos ignorar que o passado da humanidade foi construído sobre diversas formas de violência, como na Revolução Industrial, onde mulheres e crianças foram exploradas de maneira brutal no mundo do trabalho.

Os contratualistas, como Hobbes, já nos alertavam: o ser humano, guiado apenas por seus instintos egoístas, pode se tornar o lobo do próprio homem. Rousseau, por sua vez, apostava na bondade natural do ser humano, corrompida pela sociedade. Essa tensão filosófica ecoa nos nossos dias: que sociedade estamos construindo? Uma sociedade que educa para o consumo, para a competição, para a fragmentação?


Vivemos tempos marcados por colapsos ecológicos, crise climática, insegurança alimentar, medo generalizado e desestruturações sociais. E mesmo assim, resistimos. A resistência hoje tem rosto, nome e história.

A resistência como prática de governo

Lula faz um governo de resistência em um dos momentos mais áridos de nossa história. Resistência que significa, sim, enfrentar poderes capturados por interesses privados, como um Congresso que impõe um semiparlamentarismo sem respaldo na Constituição de 1988. Resistir também é enfrentar madeireiros ilegais, desmatadores, garimpeiros, os golpistas infiltrados nas forças armadas, e os interesses de uma elite que domina os grandes meios de comunicação.

É resistir reconstruindo programas sociais como:

  • Minha Casa, Minha Vida
  • Pé-de-Meia
  • Farmácia Popular
  • Bolsa Família (renovado e ampliado)
  • Universidade Para Todos (ProUni)
  • FIES
  • SISU e ENEM como portas de acesso ao ensino superior
  • Mais Médicos
  • Luz para Todos
  • Brasil Sorridente
  • Cisternas no Semiárido
  • PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)
  • Plano Safra da Agricultura Familiar
  • Crédito para pequenos empreendedores e MEIs
  • Novo PAC das escolas e creches
  • Reforma tributária progressiva
  • Desoneração da folha para setores estratégicos

Tudo isso sendo feito sem calote, sem entreguismo e com compromisso com a justiça social.

Arrumando a casa depois da destruição

Lula reconstrói o país após um governo que deixou um rastro de destruição: desmonte de políticas públicas, calote em precatórios, confisco de recursos dos estados, entrega de empresas públicas a preço de banana, tentativa de golpe de Estado e uma gestão fiscal baseada na chantagem e na crueldade.

Estamos arrumando a sua bagunça, Bolsonaro. Quem isenta o trabalhador do imposto de renda somos nós. Quem cobra impostos de bilionários e das casas de apostas, que você isentou, perdendo R$ 40 bilhões, somos nós. Quem reajustou o salário mínimo e protege os mais pobres somos nós.

Reconstrução com justiça social e ambiental

Hoje, o país vive pleno emprego. Não há mais gente nas filas do osso. O Brasil volta a ser a sexta maior economia do planeta, com investimento real em infraestrutura, educação e saúde. O país se reposiciona no mundo como liderança ambiental e social.

Voltamos a investir na educação com mais escolas públicas técnicas, de tempo integral e mais jovens nas universidades públicas. Voltamos a investir no futuro.

E tudo isso sem repetir a lógica predatória do passado. Sabemos que a crise ambiental é também crise civilizacional. A racionalidade econômica que busca lucro a qualquer custo colapsou. Precisamos de uma racionalidade ambiental, que valorize a vida, a justiça e a sustentabilidade.

Educação como semente de transformação

A escola, nesse cenário, deve ser mais do que instrumento de preparação para o mercado de trabalho. Deve formar sujeitos conscientes, críticos, éticos, afetivos e ecológicos. A educação que queremos é aquela proposta por Paulo Freire: uma pedagogia para a libertação, para o diálogo, para a vida.

A Educação Ambiental Crítica, nesse contexto, é uma educação que vai além do comportamento individual: ela atinge o espírito, a mente, a cultura e a política. É uma educação para a paz, para a justiça, para a solidariedade entre os humanos e com a natureza. É uma forma de resistência que floresce em meio ao deserto.

Que o sertão continue virando mar — e o mar, virando sertão. Porque o Brasil que sonhamos, estamos construindo agora.

Por Luís Moreira de Oliveira Filho

Blog Olhos do Sertão


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