Como não tem como rebater as denúncias constantes do livro A Privataria Tucana, do premiadíssimo jornalista Amaury Jr, que relata toda sorte de falcatruas do governo FHC quando da privatização das empresas estatais do Brasil, privatização que o jornal português iOnline chamou de o "maior esquema de corrupção de sempre", os colunista do PiG e seus leitores idiotas tentam, por todos os meios, desqualificar o competentíssimo jornalista autor do citado livro.
Não se viu o mesmo empenho desses jornalistas bandidos do PiG quando o doleiro Toninho da Barcelona, condenado por evação de divisas, lavagem de dinheiro, e de fazer parte da Máfia das Floriculturas, acusou o PT.Quando a denúncia é contra o PT, todo denunciante tem crédito, quando é contra o PSDB o denunciante é bandido.Veja na matéria a seguir se o repórter do Grupo Folha citou alguma vez a condição de bandido de Toninho da Barcelona.Citou uma ova! Deu como provadas as acusações conntra o PT.É sempre assim.
17/08/2005 - 08h11
Doleiro Toninho da Barcelona acusa Bastos e quer delação premiada
SÃO PAULO - O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, afirmou ontem durante depoimento em São Paulo a parlamentares da CPI dos Correios, que fez operações de remessa de recursos ao exterior para integrantes do PT e do governo federal, como o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Condicionou, porém, a revelação de maiores detalhes dessas operações à redução de sua pena de prisão de 25 anos.
Sem mencionar números, disse ter feito operações para a campanha eleitoral do PT em 2002, que petistas venderam dólares a ele e que fez ligações com sobras de campanha. Declarou também ter informações sobre o envolvimento do ex-ministro da Casa Civil e deputado federal e José Dirceu (PT-SP) com a corretora Bônus Bonval - que tem dois funcionários entre os sacadores das contas do publicitário Marcos Valério de Souza - e que pode confirmar operações feitas pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Disse não saber sobre eventuais contas do PT no exterior, mas que teria elementos que comprovassem que figuras do partido tinham a gerência de contas fora do país. Ele mencionou diretamente o ministro Márcio Thomaz Bastos, para o qual, segundo ele, fez remessas de recursos ao exterior, e o líder do PP na Câmara, José Janene, do qual poderia informar acerca de operações realizadas.
Em relação ao Banco Rural, disse conhecer transações da instituição até março de 2005. Também confirmou ter recebido dois emissários do deputado federal José Mentor (PT-SP) que teriam oferecido a ele benefícios em troca do silêncio e criticou a CPI do Banestado, da qual Mentor foi o relator. Para ele, a comissão não investigou com precisão algumas contas por interesses particulares. Mesma acusação feita a algumas operações da Polícia Federal, que seriam " dirigidas " .
Afirmou, no entanto, não ter informações sobre operações e eventuais envolvimentos nessas remessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-presidente do PT José Genoino, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e seu sócio Cristiano Paz, e do publicitário Duda Mendonça.
Segundo o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), o doleiro sugeriu que também trabalhou para políticos de outros partidos e " grandes figuras da sociedade brasileira " . " Ele sabe de operações de 1995 para cá claramente, e não só de pessoas ligadas ao PT, mas também do governo FHC, dos governos do município e do Estado de São Paulo, além do governo atual do PT. " Essas movimentações teriam sido feitas especialmente por uma conta do MTB Bank. Mattos, no entanto, ressaltou que o doleiro pode ter mentido algumas vezes. " Ele admitiu que tinha duas offshores, mas nós temos informação de que ele tem três e participação em uma outra. "
Os parlamentares que ouviram Toninho foram unânimes em afirmar que o doleiro deve ser levado a Brasília para depor na CPI. Uma reunião amanhã deve decidir a data de convocação. Até lá, o doleiro deve permanecer em São Paulo por razões de segurança.
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, respondeu às declarações do doleiro de que ele teria realizado operações irregulares de remessas de dinheiro para o exterior. O ministro afirmou que as aplicações que fez fora do país foram devidamente autorizadas pelo Banco Central e constam de seu Imposto de Renda.
(Caio Junqueira | Valor Econômico. Colaborou Juliano Basile, de Brasília)
Extraído do blog Terror do Nordeste
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