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sábado, 10 de dezembro de 2011

A verdadeira face do Serra: um dos chefes da privataria tucana



Um bom texto para entender Serra, um dos chefes da quadrilha que se assaltou o patrimônio brasileiro. conquistados a duras penas na primeira metade do século XX, quando milhões de nordestinos morriam de fome. 

O que está escrito e reblogado no blog do Miro é a pura verdade, de um homem que fez de tudo para ser presidente do Brasil. 

Um cara que não tem escrúpulos e que não mede as consequências dos seus atos. 

Um cara que comprou os editores da Rede Globo, Folha, Estadão e Veja com excelentes serviços prestados, além de aquisições dos seus produtos e serviços. 

Se bem investigado a privataria tuana, não tenho dúvida que chegará ás redações dessa mídia vendida, por isso a censura ao livro do Amaury que apresenta documentos. 

Livro do Amaury: "o batom na cueca"

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

O livro do Amaury joga luz sobre tudo o que nós jornalistas da área de política já sabíamos há muito tempo, mas faltavam as provas, no jargão jornalístico: "o batom na cueca". Os primeiros capítulos me fizeram lembrar um texto que escrevi no dia 18 de outubro do ano passado e que circulou muito pela rede às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais:


"Meu filho mais velho, Pedro, me perguntou ontem se eu tenho certeza que o Serra não faria um bom governo. Absoluta, respondi. Depois fiquei pensando, por quê? Resolvi listar pelo menos sete razões concretas para ter construído esta certeza:

1. Desde que foi para Brasília, onde ocupou cargos no Legislativo e, depois, no governo Fernando Henrique, Serra montou uma central de inteligênica clandestina, cuja finalidade era investigar, intimidar e chantagear seus adversários (usando para isso jornalistas inescrupulosos que conheço);

2. Quando se candidatou à presidência, em 2002, para tirar do caminho sua principal adversária do PFL, Roseana Sarney, tramou contra ela e o marido uma operação com a ala tucana da Polícia Federal, para expor o caixa dois da pré-campanha da adversária (como se caixa dois fosse privilégio apenas de opositores);

3. Tentou derrubar com ilações seus principais companheiros de partido: Geraldo Alckmin e Aécio Neves, um em 2006, e outro em 2009. (sobre Alckmin, expôs suas ligações com a Opus Dei, que hoje apoia Serra ferrenhamente) e, sobre Aécio, insinuações de que, o agora senador, seria dependente de cocaína e teria predileção por agredir mulheres), o que demonstra um enorme mau-caratismo;

4. Sempre calou a imprensa paulista com dinheiro, na forma de anúncios, assinaturas e negócios nebulosos. Todos os jornalistas que se impuseram em seu caminho foram massacrados. Ele próprio, Serra, tem o péssimo hábito de telefonar para as redações para "conversar" diretamente com os diretores de jornalismo. Já testemunhei uma dessas conversas. Para ficar em apenas dois exemplos, na TV Cultura: Luis Nassif e Heródoto Barbeiro foram afastados, depois que fizeram críticas a seu governo;

5. Recentemente, deu à TV Globo um terreno (que era do povo paulista) numa das áreas mais valorizadas da capital, em troca de um projeto - no mínimo esquisito - de formação de mão de obra para a televisão. Um escândalo que só não foi investigado porque o Ministério Público Estadual está nas mãos do PSDB há 16 anos!

6. Como Governador, nos últimos anos, determinou que sua Polícia Militar sempre reprimisse manifestações, seja de policiais civis em greve, de estudantes da USP e, até, de professores, o que expôs toda sua truculência em governar, em detrimento ao diálogo e à conciliação;

7. Agora, em 2010, o candidato e seus apoiadores têm promovido uma das campanhas eleitorais mais sujas da história do país. Serra posa de estadista, enquanto um grupo de profissionais (colegas jornalistas entre eles) espalham calúnia e difamação em e-mails apócrifos, panfletos e nas redes sociais, como o twitter. Há uma coleção de pessoas já identificadas com seus números de computadores, que serão objeto de análise pelo Ministério Público e a Justiça Eleitoral - crimes que podem levar até à impugnação do candidato.

Costumo brincar com o Pedro que, se Serra fosse eleito, eu e meus colegas perderíamos o emprego. Não duvidaria disso!"

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