O Brasil e seu povo não podem aceitar a americanização da saúde em nosso país. Assim como não podem existir uma educação para ricos e uma educação para pobres, Dilma tem razão na sua afirmação: “Não é possível existir uma saúde para os ricos e uma saúde para os pobres”
Por trás da derrubada da CPMF não estaria os planos de saúde? Digo novamente, o Brasil não pode aceitar a mercantilização da saúde nesse país, quando milhões dependem do SUS, quando milhares morrem nos corredores dos hospitais.
Presidenta Dilma Rousseff na chegada à cerimônia de inauguração da Policlínica Regional e anúncio da ampliação do Samu de Pacajus. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Blog do Planalto
Durante inauguração da Policlínica Regional e anúncio da ampliação do Samu em Pacajus (CE), a presidenta Dilma Rousseff defendeu a universalização da saúde pública e afirmou não ser possível existir, no Brasil, “uma saúde para os ricos e uma saúde para os pobres”. Na visão da presidenta, é um direito de toda a população ter acesso a hospitais modernos e bem equipados e ser atendida por bons médicos e enfermeiros.
Durante inauguração da Policlínica Regional e anúncio da ampliação do Samu em Pacajus (CE), a presidenta Dilma Rousseff defendeu a universalização da saúde pública e afirmou não ser possível existir, no Brasil, “uma saúde para os ricos e uma saúde para os pobres”. Na visão da presidenta, é um direito de toda a população ter acesso a hospitais modernos e bem equipados e ser atendida por bons médicos e enfermeiros.
Em seu discurso, a presidenta reiterou seu compromisso de campanha de fazer com que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja de qualidade e afirmou que o Ceará é modelo para todo o país. Naquele estado, foram implantados consórcios municipais de saúde, que representam parcerias entre as prefeituras para o provimento de especialistas médicos ou serviços de maior complexidade.
“Vejo aqui acontecendo uma ação inovadora e revolucionária, trata-se de unir esforços para atender melhor a população”, disse.
Dilma Rousseff destacou os programas Saúde Não Tem Preço, de distribuição gratuita de medicamentos para diabetes e hipertensão; o Rede Cegonha, para atendimento à gestante e ao bebê; a ampliação do Samu, para atendimento de casos graves e emergenciais; e o Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo de Útero e do Câncer de Mama como experiências exitosas e “os primeiros passos no caminho da saúde de qualidade”.
“Tenho certeza de que nós estamos no caminho certo”, afirmou a presidenta.
Crise internacional – A presidenta fez questão de dar uma “mensagem de otimismo” ao povo do Ceará, ao afirmar que o Brasil está forte o suficiente para enfrentar a crise financeira global. Ela informou que o governo continuará investindo em programas como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família e se empenhará para assegurar a continuidade na geração de empregos e no crescimento de setores como o da construção civil e do empreendedorismo. Frisou, ainda, que o país possui US$ 350 bilhões em reservas internacionais e recursos “suficientes para garantir que as empresas não parem”.
“Esse é o meu recado. É uma fala de otimismo, não porque eu quero criar uma impressão que não seja verdadeira. É um recado de otimismo porque é a verdade. O Brasil mudou, mudou porque o povo brasileiro teve oportunidades, e o povo brasileiro quando tem oportunidades sabe agarrar com as duas mãos e utilizá-las”, concluiu.
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