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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nordeste: o mais dinâmico e confiante, em dias de incertezas globais





Nordeste foi a região que teve o maior crescimento econômico entre março e maio, diz pesquisa do Banco Central, e a que tem hoje os empresários mais confiantes, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria. Nos útimos dois meses, economia nordestina ultrapassou o Sul e tornou-se a segunda maior geradora de empregos formais.
André Barrocal
Carta Maior



BRASÍLIA – A secretária-geral da Central Sindical Internacional (CSI), Sharan Burrow, reuniu-se quarta-feira (17/08) com a presidenta Dilma Rousseff para discutir a situação da economia mundial e, ao deixar o encontro, disse a jornalistas que o Brasil é um “oásis” em meio às turbulências.

Pois se a comparação é verdadeira, é possível dizer que há um “oásis” dentro do “oásis”, o Nordeste, região de maior confiança e dinamismo econômico, mesmo nestes tempos nebulosos sobre os rumos da economia global.

A economia nordestina foi a que mais cresceu de março a maio, com uma taxa quase duas vezes maior do que a do Sudeste, segundo colocado, de acordo com boletim contendo análises regionais divulgado pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (19/08).

A região dá sinais de “dinamismo” econômico, diz o documento, enquanto o Sudeste teve “expansão”, o Norte e o Sul, “moderação” e o Centro-Oeste, “desaceleração”.

A geração de emprego com carteira assinada também mostra que o Nordeste vai bem. Em junho e julho, a região ultrapassou o Sul e assumiu o posto de segundo maior celeiro de empregos formais, atrás do Sudeste.

No período, a economia nordestina criou o dobro de vagas abertas no Sul, 66 mil e 33 mil, respectivamente, de acordo com pesquisa mensal do ministério do Trabalho divulgada na última terça-feira (16/08).

Os industriais da região são os mais confiantes do país e os únicos entre os quais o otimismo cresceu, na virada de julho para agosto, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (19/08) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O aumento da confiança ocorreu justamente no momento em que aumentaram as incertezas sobre os rumos da economia internacional e fez o Nordeste assumir o posto de mais confiante que no levantamento anterior pertencia ao Norte.

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