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domingo, 6 de setembro de 2009

Potencial nuclear, a soberania real do Brasil


Além de artefatos nucleares táticos, a produção de submarinos nucleares pelo Brasil, atrasada por 20 anos, é outro fator eficiente de dissuasão estratégica. - Foto: internet

Por Marcos Massarioli

Hoje fica cada vez mais claro o erro de FHC, em ter assinado o Tratado de Não Proliferação Nuclear de Tlatellolco, em acordo com os USA, prejudicando de fato a soberania brasileira.

Basta ver-se hoje o tratamento dado à Índia pelos USA, e os oponentes respeitáveis em que se tornaram o Irã, a Coréia do Norte, e o Japão que está nesse caminho ...

Aos Estados Unidos não interessam que outros países disponham de armas nucleares. Não pela manutenção da paz mundial, mas porque se as principais nações do planeta as detiverem, a sua força militar e hegemonia global serão anuladas pelo simples motivo:

NÃO SE INVADEM PAÍSES QUE POSSUEM ARMAS NUCLEARES. OS RISCOS SÃO ENORMES PARA AMBOS OS LADOS.

E se não é possível invadir, atacar e vencer, para que servirá a sua potência militar? Seria o caos para sua indústria bélica e sua política imperial arrogante.

A desgraça do Iraque se deu justamente por não possuí-las. Caso contrário, jamais teriam sido invadidos pelos USA e seus aliados; e a prova é evidente:

- O Paquistão é um centro formador e distribuidor de terroristas islâmicos para o mundo todo, Bin Laden pode estar lá; e por quê os USA não o invadem? E nem à Coréia do Norte?

É simples: Ambos dispõem de artefatos nucleares.

Mas os USA invadiram o Afeganistão ao lado, sabidamente desarmado e indefeso. Bem mais fácil, não?

Hoje, nove países detêm declaradamente armamentos nucleares. Se o Irã tornar-se oficialmente o décimo país, abrirá um precedente às potências medianas (cerca de 25 países), e entre elas o Brasil. O qual já iria detonar ogivas nucleares na década de 80, na Base Militar da Serra do Cachimbo-PA, caso não tivéssemos sido sabotados pela incompetência útil de Sarney, e depois por Collor e FHC, em possível troca por benesses pessoais junto aos USA.

Nossos militares estavam e estão certos em sua visão voltada à soberania nacional. Basta olharmos o tamanho territorial e as riquezas do Brasil para entendermos essa preocupação.

Países naturalmente ricos e desarmados como o nosso, apenas administram suas riquezas temporariamente, para o desfrute futuro das mesmas, pelas potências dominantes.

E se nossos militares não tivessem sido impedidos pelos últimos presidentes (agentes ?) pró-USA, hoje o Brasil já estaria assentado no Conselho de Segurança da ONU de larga data; como o fará a Índia.

E nem estaríamos sendo forçados hoje, a gastar muito dinheiro em nosso rearmamento, para fazer frente à atual e crescente ameaça militar venezuelana, e ao poderio militar crescente do Chile e do Peru, por exemplo.

A arma nuclear em suas diversas versões e vetores, no caso do Brasil eliminaria a necessidade de grandes gastos em equipamentos militares convencionais; sendo necessário apenas que se mantivessem núcleos de excelência nas FFAA, dotando-os todos com equipamentos de última geração, tais como aviões de caça, radares, mísseis e armamento individual, além do treinamento intensivo e da elevação dos padrões de remuneração geral e de profissionalização das tropas.

O desarmamento nuclear TOTAL é o ideal para o mundo; mas se realmente TODOS se desarmarem.

Em permanecendo países renitentes e que se privilegiam; os demais ficam na realidade indefesos e com soberania do tipo "PARA INGLÊS VER".

Se os principais paises estiverem armados com artefatos nucleares, todos se igualam, e os USA passarão a ser apenas mais um. Nasceria então uma nova ONU, composta por paises com real soberania e, portanto, com posições mais firmes em prol da paz mundial.

Possuir armamentos nucleares e/ou forças armadas fortes e bem equipadas, garantem a paz e elevam a imagem de qualquer país no cenário internacional. Aumentando o respeito para com a nação, a auto-estima de seu povo e ampliando as possibilidades em mesas de negociações.

Não há ilusões: Só a força das armas mantém a paz e o respeito real entre as nações.

Ainda mais atualmente, quando as forças armadas dos USA não são mais há muito tempo, voltadas à guarda de suas fronteiras e de sua preservação territorial, como as da maioria dos países; mas, sendo concebidas para invadir a outras nações, esmagar suas soberanias em função dos interesses norte-americanos, da manutenção de sua hegemonia como potência global e na conquista de recursos naturais que os sustentem.

Hoje, os USA adotaram oficialmente a estratégia do Ataque Preventivo. Ou seja, qualquer país que ouse ameaçar os seus interesses e/ou segurança, por critérios que eles próprios definiram para isso, será alvo de um ataque, sem ter necessáriamente atacado primeiro aos USA.

Tal qual o antigo Império Romano ou o Reich Nazista em 1939.

A diplomacia diante disso, é só um disfarce mais civilizado, propiciando negociações que TALVEZ previnam contra o uso do poder que realmente decide.

A ameaça por parte de grupos e Estados terroristas, infelizmente sempre existirá. E como sempre, caberá às nações detentoras do poder nuclear, a manutenção da segurança quanto ao acesso indevido a esses recursos.

Mas infelizmente, a maioria dos políticos brasileiros não têm nível e nem instrução sobre tão importante tema, e de outros assuntos estratégicos ao Brasil, e muito menos a nossa população, alienada diariamente e de forma proposital, por novelas e programas de TV abaixo de qualquer crítica; manipulados inclusive por ativistas de esquerda, uma ideologia ditatorial e fracassada ao longo da História. .

De onde desapareceram há tempos e de forma intencional, os documentários de interesse público, e os que apresentavam as ações e diversos serviços prestados à Nação, pelos diferentes setores das forças armadas brasileiras, destacando a sua visão pró-soberania do Brasil.

Um erro que os países desenvolvidos nunca cometeram.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por ser militar não posso identificar-me aqui, mas a inteligência do autor é notória, e esse texto deveria ser divulgado nas escolas e universidades, para instruir a garotada alienada que por lá finge que estuda...Parabéns pelo texto!