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domingo, 13 de setembro de 2009

Lula deu certo porque acredita no Brasil e no povo brasileiro

Apesar da torcida da oposição, estaleiro não ficou no papel
Ontem, dia 11, o presidente Lula esteve em Ipojuca, Pernambuco, visitando o Estaleiro Atlântico Sul, que gera 9.000 empregos, dos quais 3.000 de metalúrgicos na construção de navios, e 6.000 nas obras de construção civil do próprio estaleiro. O número de empregos diretos (na construção de navios) deve se elevar para 5.000 em 2010. Até muito pouco tempo atrás, a imprensa e a oposição dizia que o estaleiro seria virtual (só existiria no papel). Pois aí está o maior estaleiro do hemisfério sul.

Quem não se lembra, na campanha de 2002, quando o presidente Lula criticava a política de FHC/Serra de encomendar plataformas e navios da Petrobras no exterior? A indústria Naval estava praticamente dizimada, fechando empregos para engenheiros, técnicos e metalúrgicos.

Pois de 2003 para cá, a coisa mudou. A Petrobras passou a encomendar no Brasil. A ministra Dilma Rousseff foi fundamental para a retomada da Indústria Naval.

Foi com o trabalho dela, quando elaborou o PROMEF (Programa de Modernização e Expansão da Frota), da Transpetro (subsidiária da Petrobras), que viabilizou a construção de 49 navios por metalúrgicos, técnicos e engenheiros brasileiros.

Há um ano atrás, quando o Estaleiro Atlântico Sul iniciava suas atividades, o presidente da empresa, Paulo Haddad, lembrou que a ministra, desde quando comandava a pasta de Minas e Energia, teve visão estratégica em relação à indústria naval. "Contamos com a visão estratégica da ministra, que é a madrinha da indústria naval. Nossa dindinha", disse.

Empregos

A maioria dos estaleiros eram concentrados no Rio de Janeiro. Hoje a expansão da indústria naval alcança diversos estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceára, Pará e Amazonas, além de Pernambuco, que não tinha tradição na indústria naval.

Para gerar os empregos para a própria região de Ipojuca e da região metropolitana de Recife, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) articulou um programa de qualificação profissional, denominado Plano Setorial de Qualificação.

Desde outubro de 2007, foram oferecidos cursos, com duração de 200 horas/aula, ministrados por equipes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), sob coordenação pela DRT (Delegacia Regional do Ministério do Trabalho). O governo do estado ficou responsável pelo cadastramento e organização dos beneficiários e as prefeituras encarregadas de fornecer merenda e transporte.

Além da formação específica para qualificar pedreiros, armadores, carpinteiros e soldadores para atender a demanda do estaleiro, os cursos reforçaram a escolaridade, visando à língua portuguesa, matemática e lógica.

Vendo o resultado, o presidente Lula afirmou: “Quando tomei a decisão de trazer o Estaleiro para cá, muitos disseram que os empregos não ficariam no Estado, mas o que vejo aqui é o contrário. Fico emocionado ao ver aqui milhares de filhos de cortadores de cana, vindo das cidades da zona da mata, trabalhando na reconstrução da indústria naval brasileira”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabens presidente Lula pela sua determinação e coragem e credibilidade do povo brasileiro.