Em qualquer em que as leis são fortes para todos, independentemente da cor, da classe e do poder aquisitivo, os irmãos Marinho estariam na cadeia por sonegação fiscal. E também por transações em paraísos fiscais. No entanto, eles estão hoje liderando um golpe contra o Brasil e seu povo para defender os interesses de uma organização criminosa e que não tem nenhum compromisso com a Constituição e com o Estado de Direito. A Globo é uma filha bastarda da ditadura, não tem pátria e não partido, tem interesses a defender a qualquer custo.
Estarrecedor: Por sonegação, Receita Federal notificou Globo 776 vezes em dois anos - Limpinho e Cheiroso
Fernando Brito, via Tijolaço em 24/7/2013
A matéria assinada por Amaury Ribeiro e Rodrigo Lopes no jornal Hoje em Dia, de Minas é de deixar escandalizados mesmo aqueles que sabem que a Globo é uma máquina de fraude.
A empresa dos Marinho recebeu 776 notificações da Receita Federal nos
últimos dois anos, segundo a reportagem. Ou mais de 11 notificações por
semana. Extrapola qualquer situação aceitável, quando uma empresa
recebe uma, duas, uma dúzia que seja, de notificações fiscais,
compreensíveis dentro de uma atividade comercial: 776 notificações em
dois anos só podem ocorrer quando há uma máquina de sonegação, montada
para elidir, escapar e fraudar obrigações tributárias.
Mais: a empresa se vale da holding Globopar para deixar “limpas” as
subsidiárias que recolhem mais dinheiro público na forma de publicidade
oficial, que não pode, por lei, ser contratada em veículos que estão
inadimplentes com o Tesouro.
E o Ministério Público está estarrecido porque Miguel do Rosário
publicou a representação de um fiscal da Receita pedindo uma ação penal
contra a Globo por sonegar R$615 milhões!
Os doutores do persecutio criminis estão muito ocupados
procurando uma brecha para processar os blogueiros que revelam isso,
porque sabem que estão em situação confortável por termos uma imprensa
canalha que silencia diante disso e que os protege quando se trata de
condenar sua inação – não, meus doutos senhores, os senhores não vão me
pegar por uma palavra, porque este é meu ofício, como defender o povo é,
ou deveria ser, o seu – diante da condestável do podre capitalismo
brasileiro, a Imperatriz do Jardim Botânico.
Perdoem-me os leitores se escrevo com indignação, mas é que falta
indignação neste país. Dependesse de nossas instituições e Rupert
Murdoch receberia aqui rapapés e títulos honoríficos.
É de despertar o nojo cívico em qualquer um que ache que a lei é para todos e que as instituições deste país são republicanas.
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